Aula: “Bem Aventurados os que são mansos e
pacíficos” – A paciência
Turma: Maternal – Sala
Meimei
* PACIÊNCIA,
MANSUETUDE: “Sede pacientes.
A paciência é também caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo
Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a
mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, como decorrência,
muito mais meritória: a de perdoar aos que Deus situou em nosso caminho, para
serem instrumentos do nosso sofrimento e para nos experimentarem a paciência “.
(Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo IX.
Bem-aventurados os Brandos e Pacíficos. Item 7. A Paciência).
“Quando você se observe à beira da impaciência, capaz de
arrojar-lhe o coração ao espinheiro da angústia, conte as vantagens de que
dispõe, de modo a imunizar-se contra o assalto das trevas.” (André Luiz)
I – Acolhida e Prece.
II – Harmonização.
Pedir aos
Evangelizandos para sentarem-se retos, com os pezinhos no chão, levemente
separados, fechar os olhinhos e imaginar que estão flutuando. Imaginar agora
que são envolvidos por lindas gotinhas de luz azul, que penetra em cada um
deles, trazendo-lhes paz, harmonia e amor. Repetir algumas vezes a frase: _
Estou envolto na Luz. Sou paciente, amoroso e feliz. Devagar, conduza-os de
volta ao momento presente, pedindo para mexerem devagar as perninhas, os
bracinhos, a cabeça e, por fim, abrirem os olhinhos.
Informar aos Evangelizandos que aqueles
que cultivarem a paciência durante a aula serão premiados ao final.
III – Dinâmica.
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Distribuir um quebra-cabeça,
dividindo as peças em número igual entre os Evangelizandos. Todos devem
montá-lo em conjunto, cada um encaixando sua peça, a Evangelizadora deverá
aproveitar a situação para orientá-los acerca da paciência, cordialidade etc.
IV – Contar a seguinte
estória:
Sugiro usar teatro de
varetas ou fantoches de saco de papel.
A tartaruga paciente
Num lindo recanto do bosque
viviam vários bichinhos em harmonia e tranqüilidade. Todos eram muito felizes.
Acontece que a lebre achava que era muito melhor que todos os outros, porque
sabia correr e pular muito mais que seus amigos. Quando olhava para a tartaruga
se arrastando pelo chão dava muitas risadas, debochando da coitadinha. A
tartaruga se entristecia, mas pensava: - um dia a lebre verá que eu também
tenho valor! E seguia seu caminho.
Um dia a lebre estava
particularmente rebelde. Decidiu chamar todos os animais e falou:
- Hoje vou provar que eu sou
o melhor animal da floresta. Sou mais esperta, mais rápida e mais ágil! Eu te
desafio, tartaruga, a me vencer em uma corrida. E passou a debochar da pobre
tartaruguinha.
A tartaruga, porém, disse:
- Olhe, lebre, vou aceitar
seu desafio, mas com uma condição: se eu ganhar você nunca mais vai rir de
ninguém.
A lebre concordou, porque
tinha certeza que ganharia a corrida.
Assim, demarcaram o percurso
e a lebre, sentindo-se muito importante,
deu à tartaruga uma vantagem de meia hora.
A tartaruga iniciou a
corrida. Algum tempo depois ouviu um choro. Parou, olhou e viu um filhote de
passarinho caído no chão. Ficou com tanta pena do filhotinho que esqueceu-se da
corrida. Parou, abaixou-se e perguntou:
- Por que você está
chorando?
- Caí do meu ninho, ainda
não sei voar e estou perdido, sem meus pais.
A tartaruga o consolou:
- Não chore, queridinho,
daremos um jeito. Olhou para os lados e viu sua amiga coruja dormindo em um
galho próximo. Foi até lá, acordou a coruja e contou-lhe sobre o filhotinho. A
coruja imediatamente colocou o passarinho sobre seu pescoço e voou, levando-o
para seus pais. A tartaruga suspirou de alegria: aquele filhotinho estava
salvo!
Mais à frente, a tartaruga
viu uma plantinha toda seca, quase morta de sede. Novamente esqueceu-se da
corrida, pegou um regador e foi até a fonte, recolheu água fresca e derramou
sobre a plantinha. Imediatamente a plantinha melhorou, sacudiu suas folhinhas
e, sorrindo, agradeceu à tartaruga tanta gentileza.
Nisso, a lebre veio
correndo, e passando pela tartaruga exclamou:
- Além de lerda é boba, para
de correr a todo momento para ajudar quem nem conhece.
Mas a tartaruga falou:
- Mais importante que ganhar
a corrida é dar amor. E continuou, devagarzinho, seguindo em frente.
A lebre, faltando apenas um
passo para a chegada, olhou para trás para rir da tartaruga e, não vendo um
galho saliente, tropeçou, caiu e machucou-se feio. Todos pensaram:
- Viva, a tartaruga vai
ganhar e a desagradável lebre nunca mais vai debochar de ninguém.
Mas a tartaruga tinha um
lindo e bondoso coração. Apiedou-se da lebre, e, mais uma vez, esquecendo-se da
corrida, parou, limpou o machucado da lebre, deu-lhe um copo d’água, ajudou-a a se levantar e
amparou-a. Juntas cruzaram a linha da chegada.
Mas a lebre aprendeu uma
grande lição: a tartaruga, com seu exemplo, ensinou a lebre a ser bondosa e
paciente, e a fazer o bem a todos.
Desde aquele dia os
moradores do bosque viveram ainda mais felizes, e a lebre nunca mais debochou
de ninguém!
V – Atividades:
Distribuir o material para os Evangelizandos construírem
a tartaruga da estória, conforme o modelo a seguir, retirado de http://www.acrilex.com.br/educadores-manual-vol-03.pdf.
Depois de prontas as
tartarugas, montar uma paisagem
juntos com os aluinos, utilizando-se de uma folha de isopor previamente
preparada com grama, árvores e flores. Posicionar as tartarugas e tirar uma
foto da turma com a maquete do bosque. Deixar a maquete em exposição.
ü Embalagem
de ovos.
ü Pregadores
de roupa.
ü Palitos
de picolé.
ü Cola.
ü Tinta
guache.
Modo de Fazer:
1) Recorte da embalagem de
ovos a parte que fica debaixo do ovo, para formar o casco da tartaruga.
2)
Tire a mola do prendedor de roupas e cole uma das partes debaixo do casco da
tartaruga, utilizandocola quente.
3)
Corte as pontas dos palitos de sorvete e cole, para representar as patas da
tartaruga.
4)
Pinte todas as partes da tartaruga.
5)
Cole os olhos
6 –
Prêmio:
Dizer
que todos os Evangelizandos exerceram a paciência durante a aula, e por
isso ganharão o prêmio prometido (pode
ser um picolé, um chocolate, uma caneta enfeitada).