Aula: “O Homem de Bem”
Turma: Jardim – Sala Joanna de
Angelis
Bibliografia: Evangelho Segundo o
Espiritismo, cap.XVII, 3; Brincando e Aprendendo o Espiritismo, volume 2.
I – Acolhida e Harmonização. Duração – no máximo cinco minutos.
1 – Exercício: Colocar um cd com música bem suave. Quando as crianças
entrarem na sala, pedir para se postarem em círculo e fazerem o seguinte
exercício: com todos em silêncio, murmurar o nome de duas crianças que, sem ruído,
trocam de lugar enquanto os outros permanecem imóveis. Continuar até todos
trocarem de lugar.
2 – Relaxamento:
Sugerir que
cada um procure sentar-se confortavelmente. Buscar o maior relaxamento.
Começar pela atenção a determinadas partes do corpo: testa, olhos (de
preferência cerrados), face, ombros, etc. descendo até os dedos dos pés.
Com crianças
pequenas, o relaxamento, o silêncio e a concentração devem ser estimulados
por meio de situações como: “fazer o silêncio para ouvir o barulhinho das
águas ou o canto dos pássaros” (gravado em fita), “relaxar como um bonequinho
mole, mas sentando-se com boa postura, bem quieto, com os olhos fechados e
sentindo-se bem”.
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3 – Respiração:
Obtido o relaxamento muscular, cada um passa a
concentrar sua atenção na respiração, inspirando naturalmente, com a boca
cerrada, retendo o ar um pouco e expirando, abrindo suavemente os lábios.
Este método de respiração,
utilizado diariamente possibilita uma renovação orgânica e, em conseqüência,
maior vitalidade.
4 – Visualização:
O Evangelizador deverá levar
uma rosa para a sala, e após a realização dos exercícios acima mostrá-la para
as crianças, bem devagar, pedindo que cada uma delas sinta seu toque, seu
cheiro, preste atenção a sua forma, cor e textura. Depois pedir que os
Evangelizandos fechem os olhos e conduzir a visualização:
“Imagine uma rosa. Veja-a a
sua frente. Como ela é bela. Sinta seu perfume – como ela é cheirosa! Agora
imaginem estar segurando delicadamente a rosa, ela é macia e agradável ao
toque. Você se sente muito bem tendo a beleza, a delicadeza e o perfume da rosa
em suas mãos.
Agora imagine uma luz azul
muito clara e bonita vinda do alto e te envolvendo todo. A luz sara tudo, te
protege e te faz sentir-se muito bem. Essa luz vem de Deus. Você está feliz,
pleno e em paz. Agora, abra bem devagar os olhos, voltando para a sala.
II. Prece.
III. Atividades
1) Pegar o “Baú do Tesouro” confeccionado na atividade 4 da aula A verdadeira Propriedade e
colocá-lo no centro da mesa. Dizer: “Aqui está nosso baú do tesouro”, será que hoje
vamos poder juntar mais bens espirituais aqui em nossa sala? Inquirir um a um
sobre as virtudes cultivadas e boas ações praticadas durante a semana,
preencher os coraçõezinhos com o nome de cada Evangelizando e o bem espiritual
cultivado naquela semana, entregar para o mesmo colocá-lo no baú. Incentivá-los
a continuar cultivando boas atitudes, bons pensamentos e boas palavras, a fim
de promoverem a reforma íntima e “encherem” o Baú do Tesouro.
2)
Imprimir os cartazes abaixo em
folhas A4. Ir mostrando os cartazes e explicando o tema, dialogando a cada
cartaz com as crianças, levando-as a identificar situações semelhantes no
dia-a-dia, enfocando o que acontece no lar, na escola, no grupo de amigos:
Orgulho e egoísmo são nossos
piores defeitos.
Todos os outros vícios têm seu
princípio no orgulho e no egoísmo.
E em que deveremos perseverar
para alcançar a perfeição?
Jesus o disse: “Amar os
inimigos, fazer o bem àqueles que nos odeiam, orar por aqueles que nos
perseguem e caluniam.”
Precisamos perdoar, querer bem
aos nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem e caluniam.
Ela implica na prática de
todas as outras virtudes.Devemos
estar vigilantes, pois orgulho e egoísmo enfraquecem e até destroem os
elementos da verdadeira caridade.
O homem de bem é aquele que
pratica a Lei de Justiça, Amor e Caridade.
Vigia suas ações e se empenha
em cumprir todos seus deveres.
Procura fazer aos outros o que
deseja que fizessem a ele.
Procura fazer todo o bem
possível.
Através da
Doutrina Espírita, podemos entender melhor certos fatos e ensinamentos de Jesus
que não foram compreendidos, pois os homens daquela época não estavam prontos
para entender.
O Espiritismo nos facilita o
entendimento, ele explica o que Jesus não pode dizer com clareza para que então
tenhamos uma fé sólida e esclarecida, pois ele vem nos lembrar que todos nós
temos deveres morais para com o próximo. Devemos ser bons e caridosos com
o nosso próximo e tratar a todos
com carinho, educação e atenção.
Devemos respeitar e obedecer a nossos pais e responsáveis, e também aos mais velhos, a nossos professores e a todos que cuidam de nós.
Devemos respeitar e obedecer a nossos pais e responsáveis, e também aos mais velhos, a nossos professores e a todos que cuidam de nós.
Devemos trabalhar sempre, usando nossa inteligência para servir a Deus e ao próximo!
Devemos saber cumprir nossos deveres com alegria e amor!
Letra:
“O verdadeiro
homem de bem
É aquele que
pratica a lei de amor
De justiça e
caridade,
D pureza e
bondade
Interroga a
consciência
Se essa lei já
violou
Não comete o
mal, tem fé em Deus e na bondade
Sabe que nada
acontece sem a Sua permissão
Tem fé no futuro
e por isso coloca os bens espirituais
Acima desses
bens só temporais
Quando nas dores
da vida e nas decepções
Aceita sem
murmurar porque são provas ou expiações
Encontram
benefícios nos serviços que prestam
Nas lágrimas que
secam e nas consolações
Seu primeiro
impulso é de pensar nos outros
Antes de si,
antes dos seus
É bom,
benevolente, humano e muito mais
Nele raça, nele
crença, distinção ele não faz
Respeita todas
as convicções
A caridade
sempre é seu guia
Não tem ódio nem
rancor nem desejo de vingança
A exemplo de
Jesus perdoa todo dia
É indulgente com
as fraquezas alheias
Não procura
defeitos nos outros
Estuda suas
próprias imperfeições
Trabalha sem
cessar prá combatê-las
Não se envaidece
com a sorte ou com os dons pessoais
Usa mas não
abusa dos bens materiais
Se tem alguns
dependentes nas relações sociais
Trata com
benevolência e muita paz
É o homem de
bem, é o homem de bem
Quem plantar vai
colher, vou lutar, vou vencer
Vou chegar lá
também...
4)
Distribuir a atividade abaixo para ser feita pelos Evangelizandos:
5) Os Evangelizandos deverão pintar as figuras de todos os cartazes utilizados na aula, e montar um bonito painel. Levar a frase "O Homem de Bem" com letras recortadas em EVA ou outro material, bem como material para fazer a margem do painel.
6) Lembrar sobre a necessidade de auto-aperfeiçoamento, deixando bem caracterizada a necessidade de acumular "bens espirituais" para encher o baú do tesouro.
IV. Prece Final.
Subsídios para o Evangelizador:
Homem de Bem
“3. O verdadeiro homem de bem é
aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza.
Se ele interroga a sua consciência sobre os próprios actos, pergunta se não
violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não
deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que
se queixar dele, enfim, se fez aos outros tudo aquilo que queria que os outros
fizessem por ele.
Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.
Tem fé no futuro, e, por isso, coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e aceita-as sem murmurar.
O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça.
Encontra a sua satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. O seu primeiro impulso é o de pensar nos outros, antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus. O egoísta, ao contrário, calcula os proveitos e as perdas de cada acção generosa.
É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema aos que não pensam como ele.
Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Considera que aquele que prejudica os outros com palavras maldosas, que fere a susceptibilidade alheia com o seu orgulho e o seu desdém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra dos benefícios. Porque sabe que será perdoado, conforme houver perdoado.
É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e lembra-se destas palavras de Cristo: “Aquele que está sem pecado atire a primeira pedra.”
Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem a pô-los em evidência. Se a necessidade o obriga a isso, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.
Estuda a suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combate-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa melhor do que na véspera.
Não tenta fazer valer nem o seu espírito, nem os seus talentos, às expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar as vantagens dos outros.
Não se envaidece em nada com a sua sorte, nem com os seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá dar-lhes, é pô-los ao serviço da satisfação das suas paixões.
Se nas relações sociais alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa a sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evitar tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna.
O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscienciosamente.
O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.
Esta não é a relação completa das qualidades que distinguem o homem de bem, mas quem quer que se esforce para possuí-las, estará no caminho, que conduz às demais.”
Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.
Tem fé no futuro, e, por isso, coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e aceita-as sem murmurar.
O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça.
Encontra a sua satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. O seu primeiro impulso é o de pensar nos outros, antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus. O egoísta, ao contrário, calcula os proveitos e as perdas de cada acção generosa.
É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema aos que não pensam como ele.
Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Considera que aquele que prejudica os outros com palavras maldosas, que fere a susceptibilidade alheia com o seu orgulho e o seu desdém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra dos benefícios. Porque sabe que será perdoado, conforme houver perdoado.
É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e lembra-se destas palavras de Cristo: “Aquele que está sem pecado atire a primeira pedra.”
Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem a pô-los em evidência. Se a necessidade o obriga a isso, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.
Estuda a suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combate-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa melhor do que na véspera.
Não tenta fazer valer nem o seu espírito, nem os seus talentos, às expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar as vantagens dos outros.
Não se envaidece em nada com a sua sorte, nem com os seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá dar-lhes, é pô-los ao serviço da satisfação das suas paixões.
Se nas relações sociais alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa a sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evitar tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna.
O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscienciosamente.
O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.
Esta não é a relação completa das qualidades que distinguem o homem de bem, mas quem quer que se esforce para possuí-las, estará no caminho, que conduz às demais.”
Retirado do Livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Capítulo XVII – Sede Perfeitos.
Hoje assisti uma palestra no meu
grupo sobre esse tema - Homem de Bem - e o palestrante utilizou o exemplo de
uma menina simples que dispondo de poucos recursos , conseguiu dar um exemplo
para todos nós. http://doutrinadeluz.blogspot.com.br/2009/10/homem-de-bem.html
Laura
LINDO,AMIGA!
ResponderExcluirAMEI SEU BLOG!
SIGA_ME NO MEU E COMENTE.
EU A SEGUIREI TAMBÉM!
BEIJOS E UM NOVO ANO DE BÊNÇÃOS!
DONETZKA
Estou encantada depois que li sua aula o homem de bem, até eu gostaria de ter tido esta aula, mas, já que não tive passarei aos meus evangelizandos, pois é perfeita para minha turma de 8 e 9 anos. Parabéns que você sempre receba as inspirações para criar aulas tão encantadoras quanto esta. Serei sua seguidora pois estou encantada.
ResponderExcluirUm abraço afetuoso e que a paz de jesus esteja a te envolver!
Aldecy Rocha