Turma: Jardim – Sala
Joanna de Angelis
Bibliografia: Evangelho Segundo o Espiritismo,
cap.17, 3 § 19º
I – Acolhida e Harmonização. Duração – no máximo cinco minutos.
Colocar um cd com música bem suave. Quando as crianças
entrarem na sala, pedir para se postarem em círculo e fazerem o seguinte
exercício: com todos em silêncio, murmurar o nome de duas crianças que, sem
ruído, trocam de lugar enquanto os outros permanecem imóveis. Continuar até
todos trocarem de lugar.
Relaxamento:
Respiração:
Obtido o relaxamento muscular, cada um passa a
concentrar sua atenção na respiração, inspirando naturalmente, com a boca
cerrada, retendo o ar um pouco e expirando, abrindo suavemente os lábios.
Este método de respiração,
utilizado diariamente possibilita uma renovação orgânica e, em conseqüência,
maior vitalidade.
II. Prece.
III. Atividades
1)
Pegar o “Baú do Tesouro” e colocá-lo no centro da mesa. Dizer: “Aqui
está nosso baú do tesouro”, será que hoje vamos poder juntar mais bens
espirituais aqui em nossa sala? Inquirir um a um sobre as virtudes cultivadas e
boas ações praticadas durante a semana, preencher os coraçõezinhos com o nome
de cada Evangelizando e o bem espiritual cultivado naquela semana, entregar
para o mesmo colocá-lo no baú. Incentivá-los a continuar cultivando boas
atitudes, bons pensamentos e boas palavras, a fim de promoverem a reforma
íntima e “encherem” o Baú do Tesouro.
2)
Dinâmica:
Material: Um globo
terrestre, se o Evangelizador não tiver um pode pintar os continentes numa bola
azul.
Procedimento:
Os
Evangelizandos deverão formar um círculo e o Evangelizador deverá se postar no
cedntro do mesmo, segurando o globo terrestre carinhosamente nas mãos.
Deverá
explicar que aquele globo representa nosso planeta, a Casa onde Deus nos
colocou para aprendermos e evoluirmos, explicar que a Terra está sofrendo as conseqüências
de nosso desrespeito, de nosso descuido, a natureza “sofre e geme em dores do
parto”, como nos ensinou nosso Mestre Jesus. Dizer que cada Evangelizando deveá
tomar a Terra (representada pelo globo terrestre) em suas mãos, fechar os
olhos, aconchegá-la junto ao coração e expressar, em voz alga, o amor que sente
por cada ser da natureza. Depois de todos fazerem o mesmo, o Evangelizador deve
pedir que todos juntos segurem a Terra nas mãos, e expressem seu desejo de
fazer o melhor por ela, sua promessa de cuidar da natureza e amar a todas as
criaturas.
3)
Apresentar
aos Evangelizandos a “Carta da Terra Para Crianças”, explicando cada página,
interagindo com as crianças:
4)
Escolher
entre as páginas da Carta da Terra aquelas que representem o dia-a-dia dos
Evangelizandos, repassando com os mesmos essas páginas, interagindo com as
crianças, que deverão identificar os problemas que vivenciam e apresentar
soluções para resolvê-los.
5)
Reciclando...
As
crianças deverão confeccionar diversos brincados feitos com material reciclado.
O ideal é cada Evangelizando confeccioanr um brinquedo diferente, para se
formar a idéia de quantos brinquedos legais podem ser criados com materiais que
iriam para o lixo.
Apresentar a “Campanha do Natal Legal”: durante
alguns minutos por dia cada Evangeliando se comprometerá a separar e reciclar
materiais que iriam para o lixo, confeccionando brinquedos que serão doados para
crianças carentes por todos os alunos da Escola de Evangelho no natal. Sugerir
que os Evangelizandos envolvam toda a família e amigos nessa campanha. O ideal
seria se pudessem envolver também as escolas do bairro, numa parceria do bem.
Sugestão de brinquedos que podem ser confeccionados
nessa aula:
a)Esse brinquedo é fantástico: siri
com embalagem de sanduíche, para brincar na praia, no parquinho, na piscina ou
em casa:
b) Carrinho futurista feito com vidro de shampoo e tampinhas de garrafa:
c) cofrinho feito com garrafa pet e retalhos de EVA:
d) Super divertido esse foguete feito com embalagem de detergente! Incrível, não?
6)
Imprimir
o livro “Poesias para Crianças”, de Ângela Finzetto, Evelyn Heine, Beto Uechi e
Denise Sawatani. Distribuir uma página para cada Evangelizando que deverá
pintá-la e apresentar a poesia para a
turma. Ao final, o livro deverá ser exposto em um mural:
7)
Preparar
num canto da sala de aula, ou numa área comum a todas as turmas (se esta aula
estiver sendo aplicada a mais de uma turma) uma exposição bem bonita com
diversos objetos feitos com material reciclado, que podem ser utilizados no
dia-a-dia, como pufs, cortinas, tapetes, sacolas etc. Os brinquedos
confeccionados pelos Evangelizandos deverão ser colocados também à mostra. Os
Evangelizandos devem, ao final da exposição, estarem preparados para levar a idéia
da reciclagem para os pais, irmãos, amigos. A exposição poderá ser fotografada
e as fotos apresentadas num painel num local público do Centro Espírita.Exemplos:
a) Cortina de Garrafa Pet:
a) Cortina de Garrafa Pet:
b) Tapetes de sacola plástica:
c) Luminária feita de jornal:
d) Poltrona feita com tubos de papelão:
Natureza
Elizabete
Lacerda
9)
Eu
sou o sol
Sou um campo com flor
Sou benção de deus
Sou fonte de vida
Eu sei, sou seu céu!! é é éu
Sou a floresta.
Rio e mar!
Estrela cadente,
Sou chuva tão fresca que cai lá do céu
É é éu
Sou na na na na na na na na natureza
Sou na na na na na na na na natureza
Então cuida de mim
Eu vou cuidar de você
Preciso viver,
Quero viver
Em paz com você ê ê
No reino animal
No vegetal
No mineral
Querem viver,
Precisam viver
Em paz com você
Então cuida da vida
Cuida da água
Da abelha rainha
Dos passarinhos
Planta sementes de amor pelo chão
Cuida do nosso planeta
Sou na na na na na na na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Então cuida do amor
Do beija-flor
Do amor pela terra
Eu amo o planeta
Todos os seres, florestas e mares, precisam de nós
De amor ô
Cuida, canta, ame o seu planeta
Preserve a nossa mãe, na na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Cuida, canta, ame o seu planeta
Preserve a nossa mãe, na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Então cuida de mim
Sou um campo com flor
Sou benção de deus
Sou fonte de vida
Eu sei, sou seu céu!! é é éu
Sou a floresta.
Rio e mar!
Estrela cadente,
Sou chuva tão fresca que cai lá do céu
É é éu
Sou na na na na na na na na natureza
Sou na na na na na na na na natureza
Então cuida de mim
Eu vou cuidar de você
Preciso viver,
Quero viver
Em paz com você ê ê
No reino animal
No vegetal
No mineral
Querem viver,
Precisam viver
Em paz com você
Então cuida da vida
Cuida da água
Da abelha rainha
Dos passarinhos
Planta sementes de amor pelo chão
Cuida do nosso planeta
Sou na na na na na na na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Então cuida do amor
Do beija-flor
Do amor pela terra
Eu amo o planeta
Todos os seres, florestas e mares, precisam de nós
De amor ô
Cuida, canta, ame o seu planeta
Preserve a nossa mãe, na na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Cuida, canta, ame o seu planeta
Preserve a nossa mãe, na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Sou na na na na na na na natureza
Então cuida de mim
IV. Prece Final.
Subsídios
para o Evangelizador:
"O homem de bem, enfim,
respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas
leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados."ESE, Cap. 17, item 3, 19.
DETERIORIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NUMA ANÁLISE ESPÍRITA
A Natureza é sempre o livro divino, onde Deus escreveu a
história de sua sabedoria, livro da vida que constitui a escola de progresso
espiritual do homem. Todavia, o atual e desenfreado sistema econômico é uma das
barreiras que impedem a consciência de sustentabilidade ambiental. Não é
preciso ter o dom da profecia, para sabermos o catastrófico cenário no porvir
do nosso Planeta.
Estamos na iminência de desastres ecológicos, de consequências imprevisíveis, em face da rota de colisão entre o homem e o meio ambiente. Um relatório de uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas) que estudou as mudanças climáticas, é sombrio: "Até o fim do século, três de cada dez espécies de seres vivos desaparecerão do Planeta, e a vida humana será profundamente afetada"(1).
Estamos na iminência de desastres ecológicos, de consequências imprevisíveis, em face da rota de colisão entre o homem e o meio ambiente. Um relatório de uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas) que estudou as mudanças climáticas, é sombrio: "Até o fim do século, três de cada dez espécies de seres vivos desaparecerão do Planeta, e a vida humana será profundamente afetada"(1).
Estudos indicam que a “mudança climática tem matado cerca de
315 mil pessoas por ano, de fome, de doenças ou de desastres naturais, e o
número deve subir para 500 mil, até 2030”(2). O estudo estima que o problema do
clima afete 325 milhões de pessoas, anualmente, e que, em duas décadas, esse
número irá dobrar, atingindo o equivalente a 10% da população mundial da
atualidade.
Os resultados dessa síndrome são alarmantes, como o
aquecimento e a alteração do clima, precipitando a ocorrência de furacões,
tempestades severas e, até, terremotos; o efeito do "El Niño e La
Niña", também é aterrorizante, pois que acelera o degelo das calotas
polares, aumentando, consequentemente, o nível do mar e inundando regiões
litorâneas. Quase 25% da população mundial estão ameaçados pelas inundações, em
consequência do degelo do Ártico. São reais os registros de diminuição das
geleiras no Himalaia, nos Andes, no Monte Kilimanjaro, e a única estação de
esqui da Bolívia, Chacaltaya, pôs fim à sua atividade, pela escassez de neve
naquela região.
Os recursos "renováveis" que se consomem e o
impacto sobre o meio ambiente não podem ser relegados a questões de menor
importância, principalmente, levando-se em consideração a utilização da água
potável. Certamente no futuro a sua posse (água potável) pode ser o motivo mais
explícito de confronto bélico planetário.
É urgente que se crie uma mentalidade crítica, que permita estabelecer novos comportamentos com foco na sustentabilidade da vida humana. A sociedade deve formatar novos modelos de convivência, lastreados na fraternidade e no amor à natureza.
É urgente que se crie uma mentalidade crítica, que permita estabelecer novos comportamentos com foco na sustentabilidade da vida humana. A sociedade deve formatar novos modelos de convivência, lastreados na fraternidade e no amor à natureza.
A falta de percepção, da interdependência e
complementaridade, entre os seres humanos, gera, cada vez mais intensamente, o
desequilíbrio da natureza. O cientista Stephen Hawking, no livro "O
universo numa casca de noz", comenta que: "Uma borboleta batendo as
asas em Tóquio pode causar chuva no Central Park de Nova Iorque”(3). Hawking
explica, que "não é o bater das asas, pura e simplesmente, que gerará a
chuva, mas a influência deste pequeno movimento sobre outros eventos em outros
lugares é que pode levar, por fim, a influenciar o clima”(4).
Ao se desmatar as florestas, modificar cursos de rios,
aterrar áreas alagadas e desestabilizar o clima, estamos destroçando as bases
de uma rede de segurança ecológica extremamente sensível. "O meio ambiente
em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória; com
poderosas influências sobre a personalidade, destarte, faz-se indispensável que
o coração esclarecido coopere na sua transformação para o bem, melhorando e
elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de
influência"(5).
Lamentavelmente ainda amargamos os contrastes de uma suprema
tecnologia no campo da informática, das viagens espaciais, dos supersônicos,
dos raios laser, ao tempo que ainda temos que conviver com esse desrespeito
oficializado ao meio ambiente. Por outro lado, e menos mal nos parece é que
a necessidade de destruição da natureza “se enfraquece no homem, à medida
que o Espírito sobrepuja a matéria”(6). Realmente a consciência de proteção
ambiental cresce com o nosso desenvolvimento intelectual e moral.
Devido a esses estertores de aguda dor provinda da
“Mãe-Terra”, surgem, em várias partes do mundo, grupos de pessoas fanáticas, que
criam seitas e cultos estranhos; abandonam emprego, família, à espera do “juízo
final". “Na França há cerca de 200 seitas catastrofistas, com 300 mil
adeptos. Nos Estados Unidos, 55 milhões de americanos acham que falta pouco
para o mundo acabar”(7).
Os terremotos, os furações, as inundações, as erupções vulcânicas e outras catástrofes naturais são e serão parte inevitável da dinâmica da natureza. Isso não significa dizer que não possamos fazer alguma coisa para nos tornarmos menos vulneráveis. "Aprender com as catástrofes de hoje para fazer frente às ameaças futuras”(8). Somos esclarecidos por Allan Kardec, que os grandes fenômenos da Natureza, aqueles que são considerados uma perturbação dos elementos, não são de causas imprevistas, pois "tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus"(9).
O Livro dos Espíritos afirma ser “preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamamos destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos”(10). Porém, qualquer destruição não pode ocorrer antes do tempo. “Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente.”(11)
Os terremotos, os furações, as inundações, as erupções vulcânicas e outras catástrofes naturais são e serão parte inevitável da dinâmica da natureza. Isso não significa dizer que não possamos fazer alguma coisa para nos tornarmos menos vulneráveis. "Aprender com as catástrofes de hoje para fazer frente às ameaças futuras”(8). Somos esclarecidos por Allan Kardec, que os grandes fenômenos da Natureza, aqueles que são considerados uma perturbação dos elementos, não são de causas imprevistas, pois "tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus"(9).
O Livro dos Espíritos afirma ser “preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamamos destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos”(10). Porém, qualquer destruição não pode ocorrer antes do tempo. “Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente.”(11)
Os flagelos da natureza podem ter utilidade, do ponto de
vista físico, não obstante os males que ocasionam, pois que “muitas vezes mudam
as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações
vindouras o experimentam”(12). A Terra não terá de transformar-se por meio de
uma hecatombe que destrua de vez uma geração inteira. Até porque, os preceitos
espíritas indicam que a atual geração desaparecerá gradativamente e uma nova
lhe sucederá naturalmente, ou seja, uma parte dos espíritos que encarnavam na
Terra não mais tornarão a encarnar.
Por mais difíceis que sejam os desafios a enfrentar, por conta da própria incúria humana, dinamizemos a vontade de nos harmonizar com a natureza. Não podemos esquecer que Jesus é o Caminho que nos induz aos iluminados conceitos da Verdade, onde recebemos as gloriosas sementes da sabedoria, que dominarão os séculos vindouros, preparando nossa vida terrena para as culminâncias do amor universal no mais profundo respeito à natureza.
Por mais difíceis que sejam os desafios a enfrentar, por conta da própria incúria humana, dinamizemos a vontade de nos harmonizar com a natureza. Não podemos esquecer que Jesus é o Caminho que nos induz aos iluminados conceitos da Verdade, onde recebemos as gloriosas sementes da sabedoria, que dominarão os séculos vindouros, preparando nossa vida terrena para as culminâncias do amor universal no mais profundo respeito à natureza.
Ante os impactos ambientais recordemos sempre que a mensagem
do Cristo é o grande edifício da redenção humana em favor da natureza e da
sociedade, que haverá de penetrar em todas as consciências humanas, como um dia
penetrou nas consciências de Albert Schweitzer, Vicente de Paulo, da irmã
Dulce, de Francisco de Assis, da Madre Teresa de Calcutá, de Chico Xavier e de
Mahatma Gandhi.
Jorge Hessen
http://jorgehessen.net
Fontes:
Fontes:
(1) Relatório da comissão
que estuda as mudanças climáticas, da ONU (Organização das Nações Unidas), 2007
(2) Conforme Relatório
Fórum Humanitário Global (FHG), instituição com sede em Genebra
(3) Hawking, Stephen. O
Universo Numa Casca de Noz, São Paulo: Ed. Mandarim, 2a Edição, (2002).
(4) Hawking, Stephen. O
Universo Numa Casca de Noz, São Paulo: Ed. Mandarim, 2a Edição, (2002).
(5) Xavier, Francisco
Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed FEB,
2001, questão 121
(6) Kardec Allan. O Livro
dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2001, perg. 733.
(7) Publicado na Revista
ISTO É, de 4 de agosto de 1999
(8) Mensagem do ex-Secretário-Geral
da ONU , Kofi Annan, Por ocasião do Dia Internacional Para a Redução das
Catástrofes Naturais, de 11 de Outubro de 2006, conforme veiculada pelo Centro
Regional de Informação da ONU em Bruxelas – RUNIC.
(9) Kardec, Allan. O
Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2001, perg. 536
(10) idem, questão 728
(11) idem, questão 729.
(12) idem, questão 739.
Paz e luz!
Laura
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Paz e Luz!
Laura