Ai, gente, o Caio não vai ficar um amor com esse gorrinho?
Receita:
Agulhas para tricô nº 3
Lã pingouim keamor
Monte 103 pontos na agulha e trabalhe como segue:
3 cordões em tricô(6 carreiras em t)
1º CARREIRA. 1m,laç,15m,3pjm,15m,laç até o final
2º CARR e todas as pares em t
Segue sempre nessas duas carr até completar
20 furinhos formado pelas laçadas
Arremata e costura.
Comece fechando a parte de cima a partir do meio. Feche primeiro para a direita, arremate, volte para o meio e feche para a esquerda.
I
– Acolhida e Harmonização. Duração – no máximo cinco minutos.
1 – Exercício:
Colocar um cd com música bem suave. Quando as crianças entrarem na sala, pedir
para se postarem em círculo e fazerem o seguinte exercício: com todos em
silêncio, murmurar o nome de duas crianças que, sem ruído, trocam de lugar
enquanto os outros permanecem imóveis. Continuar até todos trocarem de lugar.
2
– Relaxamento:
Sugerir que cada um procure sentar-se
confortavelmente. Buscar o maior relaxamento. Começar pela atenção a
determinadas partes do corpo: testa, olhos (de preferência cerrados), face,
ombros, etc. descendo até os dedos dos pés.
Com crianças pequenas, o relaxamento, o silêncio
e a concentração devem ser estimulados por meio de situações como: “fazer o
silêncio para ouvir o barulhinho das águas ou o canto dos pássaros” (gravado
em fita), “relaxar como um bonequinho mole, mas sentando-se com boa postura,
bem quieto, com os olhos fechados e sentindo-se bem”.
3
– Respiração:
Obtido
o relaxamento muscular, cada um passa a concentrar sua atenção na respiração,
inspirando naturalmente, com a boca cerrada, retendo o ar um pouco e expirando,
abrindo suavemente os lábios.
Este método de respiração, utilizado diariamente
possibilita uma renovação orgânica e, em conseqüência, maior vitalidade.
4 – Visualização:
O Evangelizador deverá levar uma rosa para a sala,
e após a realização dos exercícios acima mostrá-la para as crianças, bem
devagar, pedindo que cada uma delas sinta seu toque, seu cheiro, preste atenção
a sua forma, cor e textura. Depois pedir que os Evangelizandos fechem os olhos e
conduzir a visualização:
“Imagine uma rosa. Veja-a a sua frente. Como ela é
bela. Sinta seu perfume – como ela é cheirosa! Agora imaginem estar segurando
delicadamente a rosa, ela é macia e agradável ao toque. Você se sente muito bem
tendo a beleza, a delicadeza e o perfume da rosa em suas mãos.
Agora imagine uma luz azul muito clara e bonita
vinda do alto e te envolvendo todo. A luz sara tudo, te protege e te faz
sentir-se muito bem. Essa luz vem de Deus. Você está feliz, pleno e em paz. Agora,
abra bem devagar os olhos, voltando para a sala.
II. Prece.
III. Atividades
1)Contar a seguinte estória:
A Casa dos Avós+
Vovô
Eduardo e Vovó Francisca moravem em uma linda e acolhedora casinha. Tinham tudo
o que mais gostavem: uma varanda onde se sentavam à tardinha poara conversar
com os visinhos e amigos, uma hortinha onde vovô Eduardo cultivava verderuras e
legumes, um pé de laranja, umas bananeiras e até uma linda árvore onde
Joãozinho adorava se pendurar. Nela vovô Eduardo fez um balanço para as
crianças se divertirem.
Vovó Francisca cuidava com muito
amor do lindo jardim que plantara na frente da casa. A casa, era verdade, não
tinha as modernidades com as quais Joãozinho e sua irmã Aninha estavam
acostumados: não tinha microondas, computador, TV de tela plana, mas tinha
muito amor! Joãozinho e Aninha sempre ficavam com os avós depois da escola.
Quando chovia e não podiam brincar no quintal vovô brincava de jogo de botão
com Joãozinho e vovó ensinava Aninha a brincar com bonecas de papel. Vovó
também fazia uns deliciosos bolinhos de chuva para eles comerem junto com
chocolate quente. Era uma verdadeira delícia!
Acontece que um dia Joãozinho e
Aninha ouviram seus pais brigarem. Alguns dias depois foram levados para a
creche, ao Ives da casa dos avós. As crianças gostaram da novidade, afinal na
creche haviam muitas crianças, computadores, capoeira. De vez em quando até
sentiam saudades dos avós, mas seus pais desconversavam quando perguntavam por
eles, e logo lhes davam um game novo,
assim eles se distraíam .
Passaram-se uns tempos. Um dia a
professora falou que eles iriam visitar um asilo, que era um lugar onde ficavam
os idosos cujas famílias não podiam ou não queriam cuidar deles. Joãozinho e
Aninha acharam muito estranho aquilo, e pensaram: “ainda bem que o vovô e a
vovó tem sua casa!”. Até pensaram em pedir para o papai os levarem lá, mas
havia um campeonato de futebol no bairro no final de semana, e eles logo se
esqueceram.
Chegou enfim o dia de visitarem o
asilo. A professora recomendou que deveriam tratar aqueles idosos com muito
amor, chamá-los de vovô e vovó, com muito respeito, porque os pobrezinhos nem
os netos viam há muito tempo. Joãozinho e Aninha sentiram uma pontada no
coração: também já fazia muito tempo que não viam o vovô Eduardo e a vovó
Francisca.
Chegaram ao asilo e acharam um lugar
até bem cuidado, mas sabiam que por mais que fossem bem tratrados aqueles
velhinhos não tinham o mais importante: o amor e o carinho de seus filhos e
netos.
Foram caminhando pelo jardim e viram
um casal de idosos abraçados, sentados em um banco, lá longe. Ao aproximarem-se
Joãozinho e Aninha sentiram seu coração sufocar: lá estavam o vôo Eduardo e a
vovó Francisca ! Nem pareciam mais os mesmos! Vovô segurava uma bengala e
tremia muito, e vovó tinha no rosto marcas de indizível sofrimento. As crianças
correram a abraçá-los, chorando e percebendo que retribuíram tanto amor e
cuidado que haviam recebido de seus queridos avós com ingratidão e
esquecimento, pois facilmente trocaram seu carinho por facilidades materiais.
Ao chegarem em casa, colocaram um
plano em ação. Disseram aos seus pais:
- Nós agora não queremos mais
presentes, nem tanta roupa e doces. Queremos o dinheiro.
- Para que? Perguntaram seus pais.
- Para comprarmos uma casa e irmos
cuidar do vovô Eduardo e da vovó Francisca, que estão morrendo de tristeza
naquele asilo onde vocês os colocaram.
Os pais de Joãozinho e Aninha
abaixaram a cabeça, envergonhados, e no mesmo dia foram ao asilo pedir perdão
aos dois velhinhos, que os abraçaram e acolheram com muito amor. Naquele dia
mesmo a família passou a morar na mesma casa, e uns cuidavam dos outros, a
harmonia, a paz e a alegria voltaram a reinar naquele lar, e, quando esfriava o
chovia os bolinhos de chuva da vovó Francisca voltaram a reinar soberanos na
mesa daquela família!
Laura Souza Machado
Sugestões:
a)O Evangelizador deverá
preparar uma maquete com a casa dos avós, a árvore, a horta e o jardim, na
outra metade deverá construir o asilo.
b)Bonecos feitos de EVA
devem representar os personagens.
2)Conversar sobre o conteúdo da
explicação do tema e da estória.
3)Arte:
Confeccionar Guirlandas de EVA
representando o vovô e a vovó.
4)Imprimir uma cartela para cada
Evangelizando brincar de boneca de papel:
5)Cantar a música “Tua Família” do Grupo
Anjos do Resgate:
Eles sempre estarão por perto pois só sabem te amar
F#m E/G# A C#m B/C#
E se por acaso a dor chegar ao teu lado vão estar
F#m E/G# A B4 B
Pra te acolher e te amparar pois não há nada como um lar
F#m A B/A
Tua f a m í l i a volta pra ela
G#m C#m
Tua família te ama e te espera
.
/.*-9Para ao teu lado sempre estar. Tua família!
(mudança de tom)
(Am6 E/G# Bm E)
A Dm A
Às vezes muitas pedras surgem pelo caminho
Dm F#m E D
Mas em casa alguém feliz te espera pra te amar
A Dm A/C#
Não deixa que a fraqueza tire a tua visão
Bm7 A/C# D Fº F#m
Que um desejo engane o teu coração
E D
Só deus não é ilusão
Bm A/C# D F#m E/F#
E se por acaso a dor chegar ao teu lado vão estar
Bm A/C# D E4 E
Pra te acolher e te amparar pois não há nada como um lar
C#m D E/D
Tua f a m í l i a volta pra ela
C#m F#m
Tua família te ama e te espera
Bm E A Dm6
Para ao teu lado sempre estar. Tua família!
A/C# Dm6
Tua família; nossa família!
Subsídios para o
Evangelizador:
A dor do abandono
Era
uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo
sem vida foi baixado à sepultura.
De quem se trata? Quase ninguém sabe.
Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas.
Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até
breve.
Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher
havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou
em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.
Eram anotações sobre a dor...
Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para
idosos...
Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar
uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:
Onde andarão meus filhos?
Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite,
cuidei com tanto desvelo, onde estarão?
Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer
olá, mamãe?
Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais
deprimente solidão...
Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que
me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a
palma da minha mão.
Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos,
para me envolver com carinho...
Os dias passam... e com eles a esperança se vai...
No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei...
Mas, agora... como esquecer que fui esquecida?
Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?
Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo.
Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima...
Queria saber dos meus filhos... dos meus netos...
Será que ao menos se lembram de mim?
A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem
misericórdia... para longe de mim.
Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...
É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em
caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam
com amor e alegria...
Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu
sinto...
Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso.
E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e
sepultado...
E essa é a única esperança que me resta...
Sinto que a minha hora está chegando...
Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e
as divulgasse.
E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em
asilos, e jamais os visitam...
Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser
abandonado...
***
A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe,
esquecida e só, partiu para outra realidade.
Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos
e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes
daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra.
Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita.
A ingratidão - chaga pestífera que um dia há de desaparecer da
Terra - tem suas nascentes noegoísmo,
que é o remanescente mais vil da natureza animal, lamentavelmente persistindo
na Humanidade.
A
ingratidão sob qualquer forma considerada, expressa o primarismo espiritual de
quem a carrega, produzindo incoercível mal-estar onde se apresenta.
O
ingrato, isto é, aquele que retribui o bem pelo mal, a generosidade pela
avareza, a simpatia pela aversão, o acolhimento pela repulsa, a bondade pela
soberba, é sempre um atormentado que esparze insatisfação, martirizando quantos
o acolhem e socorrem.
O
homem vitimado pela ingratidão supõe tudo merecer e nada retribuir, falsamente
acreditando ser credor de deveres do próximo para consigo, sem qualquer
compensação de sua parte.
Estulto,
desdenha os benefícios recolhidos a fim de exigir novas contribuições que a
própria insânia desconsidera. É arrogante e mesquinho porque padece atrofia dos
sentimentos, transitando nas faixas da semiconsciência e da irresponsabilidade.
Sendo
a ingratidão, no seu sentido genérico, detestável nódoa moral, a dos filhos
para com os pais assume proporções relevantes, desde que colima hediondo ato de
rebeldia contra a Criação Divina.
O
filho ingrato é dilacerador do coração dos pais, ímpio verdugo que se não
comove com as doloridas lágrimas maternas nem com as angústias somadas e
penosas do sentimento paterno.
Com
a desagregação da família, que se observa generalizada na atualidade, a
ingratidão dos filhos torna-se responsável pela presença de vários cânceres
morais, no combalido organismo social, cuja terapia se apresenta complexa e
difícil.
Sem
dúvida, muitos pais, despreparados para o ministério que defrontam em relação à
prole, cometem erros graves, que influem consideravelmente no comportamento dos
filhos, que, a seu turno, logo podem, serebelam
contra estes, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e
da agressividade contínua, culminando, não raro, em cenas de pugilato e
vergonha.
Muitos
progenitores, igualmente, imaturos ou versáteis, que transitam no corpo
açulados pelo tormento de prazeres incessantes - que os fazem esquecer as
responsabilidades junto aos filhos para os entregarem aos servos remunerados,
enquanto se corrompem na leviandade -, respondem pelo desequilíbrio e desajuste
da prole, na desenfreada competição da utópica e moderna sociedade.
Todavia,
filhos há que receberam dos genitores as mais prolíferas demonstrações e
testemunhos de sacrifício e carinho, aspirando a um clima de paz, de saúde
moral, de equilíbrio doméstico, nutridos pelo amor sem fraude e pela abnegação
sem fingimentos, e revelam-se, desde cedo, frios, exigentes e ingratos.
Se
diante de pais irresponsáveis a ingratidão dos filhos jamais se justifica ou
procede, a proporcionada por aqueles que tudo recebem e tudo negam, somente
encontra explicação na reminiscência dos desajustes pretéritos dos Espíritos,
que, não obstante reunidos outra vez para recuperar-se, avivam as animosidades
que ressumam do inconsciente e se corporificam em forma de antipatia e aversão,
impelindo-os à ingratidão que os atira à rampas inditosas do ódio dissolvente.
A
família é abençoada escola de educação moral e espiritual, oficina santificante
onde se lapidam caracteres, laboratório superior em que se caldeiam
sentimentos, estruturam aspirações, refinam ideais, transformam mazelas antigas
em possibilidades preciosas para a elaboração de misteres edificantes.
O
lar, em razão disso, mesmo quando assinalado pelas dores decorrentes do aprimorar
das arestas dos que o constituem, é forja purificadora onde se devem trabalhar
as bases seguras da humanidade de todos os tempos. Quando o lar se estiola e a
família se desorganiza a Sociedade se abate e estertora.
De
nobre significação, a família não são apenas os que se amam, através dos
vínculos da consangüinidade, mas, também, da tolerância e solidariedade que se
devem doar os equilibrados e afáveis aos que constituem os elos fracos,
perturbadores e em deperecimento no clã doméstico.
Aos
pais cabem sempre os deveres impostergáveis de amar e entender até o sacrifício
os filhos que lhes chegam pelas vias sacrossantas da reencarnação, educando-os
e depondo-lhes nas almas as sementes férteis da fé, das responsabilidades,
instruindo-os e neles inculcando a necessidade da busca de elevação e
felicidade. O que decorra serão conseqüências do estado moral de cada um, que
lhes não cabem prever, recear ou sofrer por antecipação pessimista.
Aos filhos compete amar aos pais, mesmo
quando negligentes ou irresponsáveis porquanto é do Código Superior da Vida, a
imposição: “Honrar pai e mãe”, sem excluir os que o são apenas por função
biológica, assim mesmo, por cujo intermédio a Excelsa Sabedoria programa
necessárias provas redentoras e torturantes expiações libertadoras.
Ante
o filho ingrato, seja qual for a situação em que se encontre, guarda piedade
para com ele e dá-lhe mais amor...
Agressivo
e calceta, exigente e impiedoso, transformado em inimigo insensível quão
odioso, oferta, ainda, paciência e mais amor...
Se
te falarem sobre recalques que ele traz da infância, em complexos que procedem
desta ou daquela circunstância, em efeito da libido tormentosa com que os
simplistas e descuidados pretendem escusá-lo, culpando-te, recorda, em
silêncio, de que o Espírito precede ao berço, trazendo gravados nas tecelagens
sutis da própria estrutura gravames e conquistas, elevação e delinqüência,
podendo, então, melhor compreendê-lo, mais ajudá-lo, desculpá-lo com eficiência
e socorrê-lo com probidade prosseguindo ao seu lado sem mágoa e encorajado no
programa com a família inditosa e os filhos ingratos, resgatando pelo
sofrimento e amor os teus próprios erros, até o dia em que, redimido, possas
reorganizar o lar feliz a que aspiras. (Espírito de Joanna de Ângelis - Obra:
S.O.S. Família - Divaldo P. Franco)
Somos um espírito que
habita um corpo de carne. Quando
dormimos, nosso espírito se desdobra do corpo físico, mas fica ligado a ele
através de um cordão elástico chamado “cordão de prata” devido a sua cor.
Assim, enquanto nosso corpo físico repousa na cama nós vamos nos encontrar com
pessoas com as quais possuímos afinidade, vamos a lugares na crosta física ou
na espiritualidade e podemos até aprender muito, por isso devemos sempre cuidar
de nossos pensamentos e ações e também seguir a orientação de nosso Mestre Jesus:
orar e vigiar. Ao nos deitarmos, um grande homem chamado Santo Agostinho nos ensinou
que devemos nos lembrar de tudo o que fizermos durante o dia, sentir com nosso
coração se agimos bem ou mal, arrependermo-nos sinceramente do mal que
praticamos e elevar nosso pensamento a Deus pedindo para nos ajudar a corrigir
aquele defeito, e ainda pedir ao nosso anjo guardião que nos proteja durante o
sono.
Mostrar as seguintes
figuras, enquanto explicar essa introdução:
2)Contar a seguinte estória:
O sonho de Laurinho Laurinho
tinha apenas oito anos, mas era muito vivo e inteligente. Certo dia, na escola, ele
ouviu a professora falar sobre a existência da “alma” explicando que ela é
imortal e, por isso, já existia antes desta vida e continuaria existindo após a
morte do corpo. Para finalizar, a professora, que era espírita, completou: — O sono é um estado
muito parecido ao da morte, porque o espírito se desprende do corpo e vai para
onde quiser. A diferença é que, do sono, acordamos todas as manhãs; e, quando
ocorre a morte do corpo material, o espírito não volta mais a habitar aquele
corpo de carne. Laurinho escutou com
muita atenção e ficou preocupado com as palavras da professora. Na verdade, não entendia
direito como isso poderia acontecer. Aliás, nem sabia se acreditava em
“espírito”. — Será que temos mesmo
uma alma ou espírito? — perguntou. — Nós não temos uma alma
ou espírito, Laurinho. “Nós somos” o espírito — respondeu a professora. Laurinho estava surpreso.
Ele nunca ouvira ninguém falar sobre esse assunto! Assim, voltou pensativo e
cheio de dúvidas para casa, e o resto do dia não conseguiu pensar em outra
coisa. À noite, fez uma pequena
oração para Jesus, que a mãe ensinara, e deitou-se. Não demorou muito, estava
dormindo. Algum tempo depois,
Laurinho acordou. Sentiu sede e levantou-se para beber água. Reconhecia-se mais leve,
bem disposto. Ao olhar para o leito, levou um susto. Viu um outro Laurinho
dormindo. Como poderia estar em
dois lugares ao mesmo tempo?!... Lembrou-se, então, do que
a professora havia ensinado. — Que legal! Então, este
é meu corpo espiritual e estou fora do corpo de carne! Achando graça da
situação, saiu do quarto e caminhou pela casa. Seus pais ainda estavam acordados
e Laurinho viu a mãe fazendo tricô e o pai lendo um livro em sua cadeira de
balanço preferida. Foi até a cozinha beber
água, mas não conseguiu segurar o copo, pois sua mão passava por ele sem
conseguir pegá-lo. Viu seu gatinho Xuxu que
estava ronronando num canto da cozinha e resolveu brincar com ele. — Xuxu! Xuxu! — chamou. O gatinho acordou
sonolento. Laurinho aproximou-se e passou as mãos no animalzinho que, eriçando
os pêlos, miou e correu a esconder-se no quarto de despejo no meio de um monte
de roupas, como se estivesse com medo. Laurinho resolveu deixar
Xuxu em paz e voltar para o quarto. Ao passar pela sala, viu
o vovô Carlos ao lado de sua mãe. O avô, sorridente, disse: — Cuide de sua mãe para
mim, Laurinho. Diga a ela que estou muito bem. O menino, já com sono,
voltou para o quarto e deitou-se. No dia seguinte, Laurinho
despertou cedo para ir à escola. Trocou de roupa e foi até a cozinha onde sua
mãe acabava de preparar o café. Sentaram-se. A senhora
comentou, enquanto colocava café na xícara: — Que estranho! Não sei
onde está o seu gatinho. Sempre que sentamos à mesa para as refeições, Xuxu se
aproxima para ganhar alguma coisa. Estou acordada há horas e ele ainda não
apareceu. Naquele momento, Laurinho
lembrou-se do sonho que tivera e afirmou: — Eu sei onde ele está. Levantou-se, foi até o
quarto de despejo, abriu a porta e Xuxu saiu se espreguiçando todo. — Como você sabia que ele
estava lá? — Perguntou o pai, curioso. Laurinho contou o sonho
que teve à noite, deixando os pais surpresos. Depois continuou: — E tem mais. O vovô
Carlos, que estava na sala ao seu lado, mamãe, pediu-me que cuidasse de você e
que lhe dissesse que ele está muito bem. Emocionada, a senhora,
cujo pai tinha morrido há alguns meses, exclamou: — Mas seu avô Carlos já
morreu, meu filho! — Pois eu o vi bem vivo,
mamãe. E nem me lembrei que ele já estava morto. Os pais de Laurinho não
continham a satisfação e se abraçaram, percebendo que algo de muito grandioso
ocorrera àquela noite. Eles, que não acreditavam
em nada, sentiam agora uma nova esperança em seus corações, graças ao sonho de
seu filho Laurinho. E o menino, de olhos
arregalados, disse: — E não é que minha
professora tem razão? A morte não existe!... Tia Célia
Célia Xavier Camargo
Fonte:O Consolador-
Revista Semanal de Divulgação Espírita
Sugestões:
a)A estória poderá ser contada com fantoches de varetas.
b)O Evangelizador deverá construir um boneco do Laurinho em
duas partes: imprimir a primeira em papel cartão, a segunda em uma
“transparência”, ligar as duas com um cordãozinho prateado de aproximadamente
50 cm.
c)A professora, o papai, a mamãe e o gato Xulu deverão ser
construídos em papel cartão.
d)O vovô Carlos somente
em “transparência”.
Figuras para construir os fantoches (imagens retiradas da
internet):
Laurinho:
Mamãe:
Papai:
Vovô:
Xulu:
3)Conversar sobre o
conteúdo da explicação do tema e da estória.
4)Arte:
Imprimir a figura e
pedir aos Evangelizandos que façam uma releitura da tela "Bernardo no Escorrega de Estelas" criada por Sara Teixeira, através da seguinte técnica: colocar uma lixa embaixo do papel e colorir com giz de cera conseguindo assim uma linda textura.
Mostrar a original:
5)Cantar a música “Pensamento e Cor” do CD Cancioneiro Espírita:
Pensamento e cor
Letra Cifrada:
D Am
Somos
o que pensamos: pensamento é criador.
D G
Maldade
atrai as sombras, gerando tristeza e dor.
C
Bondade
sempre constante gera o belo, a cor, a luz.
G D G
Ações
nobres construindo arco-íris de luz.
C G D G
Ligando
a terra ao céu ao encontro de Jesus.
Am
D G Em
Com
pensamentos bons vamos criar cor e luz
Am D C
Desde
a cor da linda rosa, o verde das águas,
Em
D G
Ao
azul dos olhos de Jesus.
Subsídios para o Evangelizador:
O sono e os sonhos –
LE:
400. O Espírito
encarnado permanece de bom grado no seu envoltório corporal?
“É como se perguntasses se ao encarcerado agrada o cárcere. O Espírito
encarnado aspira constantemente à sua libertação e tanto mais deseja ver-se
livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.”
401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que
o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança
pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”
P-403 “Como
podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? -Pelos sonhos.
O sono liberta
parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em
que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a
lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre
sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que
vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda
a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica
a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Aliada a essas
informações trazidas por Kardec, Chico Xavier e Divaldo Pereira Franco, são
ricos em dados sobre o desdobramento. Durante esses momentos do sono obtemos o
que procuramos durante o dia, ou seja, podemos aproveitar nossas noites em
companhia dos mentores e amigos espirituais, assim como podemos nos transportar
para regiões infelizes do astral inferior, onde nos localizamos por afinidade
energética. Em uma ou outra ocasião colhemos os frutos de nossas ações, obtendo
nessas regiões de ventura ou de sofrimento, o que procuramos.
Uma analise mais séria, nos indica que se tivéssemos o hábito de treinar o
desdobramento viveríamos de forma muito mais tranquila.
Uma oração antes de dormir, com um pedido sincero de proteção, nos livraria de
muitas dificuldades que nos mesmos criamos. A questão é que como pedirmos uma
coisa a noite enquanto fazemos o oposto o dia inteiro ?
A nossa saída do corpo durante a noite pode ser direcionada pela ação da nossa
vontade sincera, dessa forma podemos participar de aulas, cursos, tratamentos
espirituais, aproveitando também nossas noites para nosso desenvolvimento
espiritual.
É o nosso livre arbítrio operando novamente. Basta escolhermos o caminho mais
curto.