Lindo"

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Casaquinho em ponto folha e ponto de bicos



Hum, esse ficou realmente maravilhoso! Acho que o Caio vai ficar super fofucho, não concordam?

A receita é essa, que peguei no blog Entre Fios:


Espero que gostem. Bjs no coração.
Paz e Luz!
Laura

Gorrinho de Gatinho



Ai, gente, o Caio não vai ficar um amor com esse gorrinho?

Receita:
Agulhas para tricô nº 3
Lã pingouim keamor
Monte 103 pontos na agulha e trabalhe como segue:
3 cordões em tricô(6 carreiras em t)
1º CARREIRA. 1m,laç,15m,3pjm,15m,laç até o final
2º CARR e todas as pares em t
Segue sempre nessas duas carr até completar 20 furinhos formado pelas laçadas
Arremata e costura.
Comece fechando a parte de cima a partir do meio. Feche primeiro para a direita, arremate, volte para o meio e feche para a esquerda.
Arremate a nuca, coloque as fitinhas.

Qualquer bebê vai ficar fofo!
Paz e Luz!
Laura



Sapatinhos de Tricô Azuis


Sapatinhos de Tricô
Esses sapatinhos foram feitos com muito amor para o Caio:

Receita:
Linha Pingouim Keamor
Agulhas para tricô nº 3
Montar 33 pontos.
Primeira carr. e todas as ímapares: em tricô.
2ª carr: 1m, 1 laç, 15m, 1laç, 1m, 1 laç, 15m, 1 laç, 1 m
4ª carr: 2m, 1 laç, 15m, 1 laç, 3m, 1 laç, 15m, 1 laç, 2m
6ª carr: 3m, 1 laç, 15m, 1 laç, 5m, 1 laç, 15m, 1 laç, 3m
8ª carr: 4m, 1 laç, 15m, 1 laç, 7m, 1 laç, 15m, 1 laç, 4m
Agora com 48 pontos faça 7 cordões de tricô (14 carreiras em tricô).
Peito do pé:
19t, 2 pjt, 7t, 2 pjt, vira o trabalho.
*8t, 2 pjt, vira o trabalho.* Trabalhe assim até restarem 13 pontos de cada lado , mais os pontos do meio. Termine a carreira em t.
Faça 1 carreira em passa-fita: 1m, *1laç, 2pjm*
Inicie agora o caninho do sapatinho em ponto de bicos:
1ª carr e todas as ímpares - em tricô
2ª carr.: 2 m, *1 laç, 3m, 3 pjm, 3m,1 laç, 1t*
4ª carr.: 2m, *1 laç, 2m, 3 pjm, 2m, 1 laç, 3 t*
6ª carr.: 2m, *1laç, 1m,3 pjm, 1m, 1 laç, 5 t*
8ª carr.: 2 m, *1laç, 3 pjm, 1 laç, 7 t*
10ª e 11ª carr.: em tricô
Arrematar. 
Costurar e colocar a fitinha.
Espero que tenham gostado!
Paz e Luz!
Laura



quarta-feira, 20 de junho de 2012

Aula: “A Ingratidão dos Filhos.” - Jardim


Aula: “A Ingratidão dos Filhos.”
Turma: Jardim – Sala Joanna de Angelis
I – Acolhida e Harmonização. Duração – no máximo cinco minutos.
1 – Exercício: Colocar um cd com música bem suave. Quando as crianças entrarem na sala, pedir para se postarem em círculo e fazerem o seguinte exercício: com todos em silêncio, murmurar o nome de duas crianças que, sem ruído, trocam de lugar enquanto os outros permanecem imóveis. Continuar até todos trocarem de lugar.
2 – Relaxamento:
Sugerir que cada um procure sentar-se confortavelmente. Buscar o maior relaxamento. Começar pela atenção a determinadas partes do corpo: testa, olhos (de preferência cerrados), face, ombros, etc. descendo até os dedos dos pés.
Com crianças pequenas, o relaxamento, o silêncio e a concentração devem ser estimulados por meio de situações como: “fazer o silêncio para ouvir o barulhinho das águas ou o canto dos pássaros” (gravado em fita), “relaxar como um bonequinho mole, mas sentando-se com boa postura, bem quieto, com os olhos fechados e sentindo-se bem”.

3 – Respiração:
Obtido o relaxamento muscular, cada um passa a concentrar sua atenção na respiração, inspirando naturalmente, com a boca cerrada, retendo o ar um pouco e expirando, abrindo suavemente os lábios.
Este método de respiração, utilizado diariamente possibilita uma renovação orgânica e, em conseqüência, maior vitalidade.
4 – Visualização:
O Evangelizador deverá levar uma rosa para a sala, e após a realização dos exercícios acima mostrá-la para as crianças, bem devagar, pedindo que cada uma delas sinta seu toque, seu cheiro, preste atenção a sua forma, cor e textura. Depois pedir que os Evangelizandos fechem os olhos e conduzir a visualização:
“Imagine uma rosa. Veja-a a sua frente. Como ela é bela. Sinta seu perfume – como ela é cheirosa! Agora imaginem estar segurando delicadamente a rosa, ela é macia e agradável ao toque. Você se sente muito bem tendo a beleza, a delicadeza e o perfume da rosa em suas mãos.
Agora imagine uma luz azul muito clara e bonita vinda do alto e te envolvendo todo. A luz sara tudo, te protege e te faz sentir-se muito bem. Essa luz vem de Deus. Você está feliz, pleno e em paz. Agora, abra bem devagar os olhos, voltando para a sala.
  II. Prece.
 III. Atividades
1)       Contar a seguinte estória:
A Casa dos Avós+
         Vovô Eduardo e Vovó Francisca moravem em uma linda e acolhedora casinha. Tinham tudo o que mais gostavem: uma varanda onde se sentavam à tardinha poara conversar com os visinhos e amigos, uma hortinha onde vovô Eduardo cultivava verderuras e legumes, um pé de laranja, umas bananeiras e até uma linda árvore onde Joãozinho adorava se pendurar. Nela vovô Eduardo fez um balanço para as crianças se divertirem.
            Vovó Francisca cuidava com muito amor do lindo jardim que plantara na frente da casa. A casa, era verdade, não tinha as modernidades com as quais Joãozinho e sua irmã Aninha estavam acostumados: não tinha microondas, computador, TV de tela plana, mas tinha muito amor! Joãozinho e Aninha sempre ficavam com os avós depois da escola. Quando chovia e não podiam brincar no quintal vovô brincava de jogo de botão com Joãozinho e vovó ensinava Aninha a brincar com bonecas de papel. Vovó também fazia uns deliciosos bolinhos de chuva para eles comerem junto com chocolate quente. Era uma verdadeira delícia!
            Acontece que um dia Joãozinho e Aninha ouviram seus pais brigarem. Alguns dias depois foram levados para a creche, ao Ives da casa dos avós. As crianças gostaram da novidade, afinal na creche haviam muitas crianças, computadores, capoeira. De vez em quando até sentiam saudades dos avós, mas seus pais desconversavam quando perguntavam por eles, e logo lhes davam um game novo, assim eles se distraíam .
            Passaram-se uns tempos. Um dia a professora falou que eles iriam visitar um asilo, que era um lugar onde ficavam os idosos cujas famílias não podiam ou não queriam cuidar deles. Joãozinho e Aninha acharam muito estranho aquilo, e pensaram: “ainda bem que o vovô e a vovó tem sua casa!”. Até pensaram em pedir para o papai os levarem lá, mas havia um campeonato de futebol no bairro no final de semana, e eles logo se esqueceram.
            Chegou enfim o dia de visitarem o asilo. A professora recomendou que deveriam tratar aqueles idosos com muito amor, chamá-los de vovô e vovó, com muito respeito, porque os pobrezinhos nem os netos viam há muito tempo. Joãozinho e Aninha sentiram uma pontada no coração: também já fazia muito tempo que não viam o vovô Eduardo e a vovó Francisca.
            Chegaram ao asilo e acharam um lugar até bem cuidado, mas sabiam que por mais que fossem bem tratrados aqueles velhinhos não tinham o mais importante: o amor e o carinho de seus filhos e netos.
            Foram caminhando pelo jardim e viram um casal de idosos abraçados, sentados em um banco, lá longe. Ao aproximarem-se Joãozinho e Aninha sentiram seu coração sufocar: lá estavam o vôo Eduardo e a vovó Francisca ! Nem pareciam mais os mesmos! Vovô segurava uma bengala e tremia muito, e vovó tinha no rosto marcas de indizível sofrimento. As crianças correram a abraçá-los, chorando e percebendo que retribuíram tanto amor e cuidado que haviam recebido de seus queridos avós com ingratidão e esquecimento, pois facilmente trocaram seu carinho por facilidades materiais.
            Ao chegarem em casa, colocaram um plano em ação. Disseram aos seus pais:
            - Nós agora não queremos mais presentes, nem tanta roupa e doces. Queremos o dinheiro.
            - Para que? Perguntaram seus pais.
            - Para comprarmos uma casa e irmos cuidar do vovô Eduardo e da vovó Francisca, que estão morrendo de tristeza naquele asilo onde  vocês os colocaram.
            Os pais de Joãozinho e Aninha abaixaram a cabeça, envergonhados, e no mesmo dia foram ao asilo pedir perdão aos dois velhinhos, que os abraçaram e acolheram com muito amor. Naquele dia mesmo a família passou a morar na mesma casa, e uns cuidavam dos outros, a harmonia, a paz e a alegria voltaram a reinar naquele lar, e, quando esfriava o chovia os bolinhos de chuva da vovó Francisca voltaram a reinar soberanos na mesa daquela família!
Laura Souza Machado
Sugestões:
a)      O Evangelizador deverá preparar uma maquete com a casa dos avós, a árvore, a horta e o jardim, na outra metade deverá construir o asilo.
b)     Bonecos feitos de EVA devem representar os personagens.

2)      Conversar sobre o conteúdo da explicação do tema e da estória.
3)      Arte:
Confeccionar Guirlandas de EVA representando o vovô e a vovó.

4)      Imprimir uma cartela para cada Evangelizando brincar de boneca de papel:

5)      Cantar a música “Tua Família” do Grupo Anjos do Resgate:

Tua Família

Anjos de Resgate


Tom: A
             
    E         A              Am       E
Percebe e entende que os melhores amigos
      Am              C#m       B         A
São aqueles que estão em casa esperando por ti
     E           A            Am          E/G#
Acredita nos momentos mais difíceis da vida
     F#m7   E/G# A9  Cº C#m            B         A
Eles sempre estarão por perto pois só sabem te amar
 
  F#m            E/G#               A          C#m   B/C#
E se por acaso a dor chegar ao teu lado vão estar
    F#m          E/G#                     A           B4  B
Pra te acolher e te amparar pois não há nada como um lar
 
      F#m   A                  B/A
Tua   f a m í l i a  volta pra ela
       G#m                 C#m
Tua família te ama e te espera
           .
/.*-9Para ao teu lado sempre estar. Tua família!
 
(mudança de tom)
(Am6   E/G#  Bm   E)
 
     A            Dm                A
Às vezes muitas pedras surgem pelo caminho
      Dm                   F#m  E        D
Mas em casa alguém feliz te espera pra te amar
     A             Dm              A/C#
Não deixa que a fraqueza tire a tua visão
         Bm7   A/C#     D   Fº   F#m
Que um desejo engane o teu coração
   E          D
Só deus não é ilusão
 
  Bm             A/C#               D         F#m   E/F#
E se por acaso a dor chegar ao teu lado vão estar
     Bm           A/C#                  D            E4  E
Pra te acolher e te amparar pois não há nada como um lar
 
      C#m   D                    E/D
Tua   f a m í l i a   volta pra ela
       C#m                 F#m
Tua família te ama e te espera
             Bm          E             A     Dm6
Para ao teu lado sempre estar. Tua família!
       A/C#  Dm6
Tua família;     nossa família!


Subsídios para o Evangelizador:
     A dor do abandono
Era uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura.
De quem se trata? Quase ninguém sabe.
Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas.
Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.
Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.
Eram anotações sobre a dor...
Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos...
Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:
Onde andarão meus filhos?
Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão?
Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe?
Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão...
Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão.
Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho...
Os dias passam... e com eles a esperança se vai...
No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei...
Mas, agora... como esquecer que fui esquecida?
Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?
Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo.
Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima...
Queria saber dos meus filhos... dos meus netos...
Será que ao menos se lembram de mim?
A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim.
Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...
É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria...
Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto...
Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...
E essa é a única esperança que me resta...
Sinto que a minha hora está chegando...
Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse.
E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam...
Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado...
***
A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade.
Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra. 
Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita. 

A ingratidão - chaga pestífera que um dia há de desaparecer da Terra - tem suas nascentes no egoísmo, que é o remanescente mais vil da natureza animal, lamentavelmente persistindo na Humanidade.
     A ingratidão sob qualquer forma considerada, expressa o primarismo espiritual de quem a carrega, produzindo incoercível mal-estar onde se apresenta.
     O ingrato, isto é, aquele que retribui o bem pelo mal, a generosidade pela avareza, a simpatia pela aversão, o acolhimento pela repulsa, a bondade pela soberba, é sempre um atormentado que esparze insatisfação, martirizando quantos o acolhem e socorrem.
     O homem vitimado pela ingratidão supõe tudo merecer e nada retribuir, falsamente acreditando ser credor de deveres do próximo para consigo, sem qualquer compensação de sua parte.
     Estulto, desdenha os benefícios recolhidos a fim de exigir novas contribuições que a própria insânia desconsidera. É arrogante e mesquinho porque padece atrofia dos sentimentos, transitando nas faixas da semiconsciência e da irresponsabilidade.
     Sendo a ingratidão, no seu sentido genérico, detestável nódoa moral, a dos filhos para com os pais assume proporções relevantes, desde que colima hediondo ato de rebeldia contra a Criação Divina.
     O filho ingrato é dilacerador do coração dos pais, ímpio verdugo que se não comove com as doloridas lágrimas maternas nem com as angústias somadas e penosas do sentimento paterno.
     Com a desagregação da família, que se observa generalizada na atualidade, a ingratidão dos filhos torna-se responsável pela presença de vários cânceres morais, no combalido organismo social, cuja terapia se apresenta complexa e difícil.
     Sem dúvida, muitos pais, despreparados para o ministério que defrontam em relação à prole, cometem erros graves, que influem consideravelmente no comportamento dos filhos, que, a seu turno, logo podem, se rebelam contra estes, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e da agressividade contínua, culminando, não raro, em cenas de pugilato e vergonha.
     Muitos progenitores, igualmente, imaturos ou versáteis, que transitam no corpo açulados pelo tormento de prazeres incessantes - que os fazem esquecer as responsabilidades junto aos filhos para os entregarem aos servos remunerados, enquanto se corrompem na leviandade -, respondem pelo desequilíbrio e desajuste da prole, na desenfreada competição da utópica e moderna sociedade.
     Todavia, filhos há que receberam dos genitores as mais prolíferas demonstrações e testemunhos de sacrifício e carinho, aspirando a um clima de paz, de saúde moral, de equilíbrio doméstico, nutridos pelo amor sem fraude e pela abnegação sem fingimentos, e revelam-se, desde cedo, frios, exigentes e ingratos.
     Se diante de pais irresponsáveis a ingratidão dos filhos jamais se justifica ou procede, a proporcionada por aqueles que tudo recebem e tudo negam, somente encontra explicação na reminiscência dos desajustes pretéritos dos Espíritos, que, não obstante reunidos outra vez para recuperar-se, avivam as animosidades que ressumam do inconsciente e se corporificam em forma de antipatia e aversão, impelindo-os à ingratidão que os atira à rampas inditosas do ódio dissolvente.
     A família é abençoada escola de educação moral e espiritual, oficina santificante onde se lapidam caracteres, laboratório superior em que se caldeiam sentimentos, estruturam aspirações, refinam ideais, transformam mazelas antigas em possibilidades preciosas para a elaboração de misteres edificantes.
     O lar, em razão disso, mesmo quando assinalado pelas dores decorrentes do aprimorar das arestas dos que o constituem, é forja purificadora onde se devem trabalhar as bases seguras da humanidade de todos os tempos. Quando o lar se estiola e a família se desorganiza a Sociedade se abate e estertora.
     De nobre significação, a família não são apenas os que se amam, através dos vínculos da consangüinidade, mas, também, da tolerância e solidariedade que se devem doar os equilibrados e afáveis aos que constituem os elos fracos, perturbadores e em deperecimento no clã doméstico.
     Aos pais cabem sempre os deveres impostergáveis de amar e entender até o sacrifício os filhos que lhes chegam pelas vias sacrossantas da reencarnação, educando-os e depondo-lhes nas almas as sementes férteis da fé, das responsabilidades, instruindo-os e neles inculcando a necessidade da busca de elevação e felicidade. O que decorra serão conseqüências do estado moral de cada um, que lhes não cabem prever, recear ou sofrer por antecipação pessimista.
     Aos filhos compete amar aos pais, mesmo quando negligentes ou irresponsáveis porquanto é do Código Superior da Vida, a imposição: “Honrar pai e mãe”, sem excluir os que o são apenas por função biológica, assim mesmo, por cujo intermédio a Excelsa Sabedoria programa necessárias provas redentoras e torturantes expiações libertadoras.
     Ante o filho ingrato, seja qual for a situação em que se encontre, guarda piedade para com ele e dá-lhe mais amor...
     Agressivo e calceta, exigente e impiedoso, transformado em inimigo insensível quão odioso, oferta, ainda, paciência e mais amor...
     Se te falarem sobre recalques que ele traz da infância, em complexos que procedem desta ou daquela circunstância, em efeito da libido tormentosa com que os simplistas e descuidados pretendem escusá-lo, culpando-te, recorda, em silêncio, de que o Espírito precede ao berço, trazendo gravados nas tecelagens sutis da própria estrutura gravames e conquistas, elevação e delinqüência, podendo, então, melhor compreendê-lo, mais ajudá-lo, desculpá-lo com eficiência e socorrê-lo com probidade prosseguindo ao seu lado sem mágoa e encorajado no programa com a família inditosa e os filhos ingratos, resgatando pelo sofrimento e amor os teus próprios erros, até o dia em que, redimido, possas reorganizar o lar feliz a que aspiras. (Espírito de Joanna de Ângelis - Obra: S.O.S. Família - Divaldo P. Franco)    
           
           IV. Prece Final.
Paz e Luz!
Laura


terça-feira, 19 de junho de 2012

Aula: “O Sono e os Sonhos.” - Jardim


Aula: “O Sono e os Sonhos.”
Turma: Jardim – Sala Joanna de Angelis
I – Acolhida e Prece.
  II – Harmonização.
 III. Atividades
1)     Explicar aos Evangelizandos que:
Somos um espírito que habita um corpo de carne.  Quando dormimos, nosso espírito se desdobra do corpo físico, mas fica ligado a ele através de um cordão elástico chamado “cordão de prata” devido a sua cor. Assim, enquanto nosso corpo físico repousa na cama nós vamos nos encontrar com pessoas com as quais possuímos afinidade, vamos a lugares na crosta física ou na espiritualidade e podemos até aprender muito, por isso devemos sempre cuidar de nossos pensamentos e ações e também seguir a orientação de nosso Mestre Jesus: orar e vigiar. Ao nos deitarmos, um grande homem chamado Santo Agostinho nos ensinou que devemos nos lembrar de tudo o que fizermos durante o dia, sentir com nosso coração se agimos bem ou mal, arrependermo-nos sinceramente do mal que praticamos e elevar nosso pensamento a Deus pedindo para nos ajudar a corrigir aquele defeito, e ainda pedir ao nosso anjo guardião que nos proteja durante o sono.
Mostrar as seguintes figuras, enquanto explicar essa introdução:



2)    Contar a seguinte estória:
O sonho de Laurinho 
   Laurinho tinha apenas oito anos, mas era muito vivo e inteligente.
  Certo dia, na escola, ele ouviu a professora falar sobre a existência da “alma” explicando que ela é imortal e, por isso, já existia antes desta vida e continuaria existindo após a morte do corpo. Para finalizar, a professora, que era espírita, completou:
— O sono é um estado muito parecido ao da morte, porque o espírito se desprende do corpo e vai para onde quiser. A diferença é que, do sono, acordamos todas as manhãs; e, quando ocorre a morte do corpo material, o espírito não volta mais a habitar aquele corpo de carne.
     Laurinho escutou com muita atenção e ficou preocupado com as palavras da professora.         Na verdade, não entendia direito como isso poderia acontecer. Aliás, nem sabia se acreditava em “espírito”.
 — Será que temos mesmo uma alma ou espírito? — perguntou.
 — Nós não temos uma alma ou espírito, Laurinho. “Nós somos” o espírito — respondeu a professora.
 Laurinho estava surpreso. Ele nunca ouvira ninguém falar sobre esse assunto!
 Assim, voltou pensativo e cheio de dúvidas para casa, e o resto do dia não conseguiu pensar em outra coisa.
  À noite, fez uma pequena oração para Jesus, que a mãe ensinara, e deitou-se. Não demorou muito, estava dormindo.
  Algum tempo depois, Laurinho acordou. Sentiu sede e levantou-se para beber água.         Reconhecia-se mais leve, bem disposto. Ao olhar para o leito, levou um susto. Viu um outro Laurinho dormindo.
 Como poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?!...
  Lembrou-se, então, do que a professora havia ensinado.
  — Que legal! Então, este é meu corpo espiritual e estou fora do corpo de carne!
  Achando graça da situação, saiu do quarto e caminhou pela casa. Seus pais ainda estavam acordados e Laurinho viu a mãe fazendo tricô e o pai lendo um livro em sua cadeira de balanço preferida.
   Foi até a cozinha beber água, mas não conseguiu segurar o copo, pois sua mão passava por ele sem conseguir pegá-lo.
  Viu seu gatinho Xuxu que estava ronronando num canto da cozinha e resolveu brincar com ele.         — Xuxu! Xuxu! — chamou.
   O gatinho acordou sonolento. Laurinho aproximou-se e passou as mãos no animalzinho que, eriçando os pêlos, miou e correu a esconder-se no quarto de despejo no meio de um monte de roupas, como se estivesse com medo.
  Laurinho resolveu deixar Xuxu em paz e voltar para o quarto.
  Ao passar pela sala, viu o vovô Carlos ao lado de sua mãe. O avô, sorridente, disse:
  — Cuide de sua mãe para mim, Laurinho. Diga a ela que estou muito bem.
  O menino, já com sono, voltou para o quarto e deitou-se.
  No dia seguinte, Laurinho despertou cedo para ir à escola. Trocou de roupa e foi até a cozinha onde sua mãe acabava de preparar o café.
  Sentaram-se. A senhora comentou, enquanto colocava café na xícara:
  — Que estranho! Não sei onde está o seu gatinho. Sempre que sentamos à mesa para as refeições, Xuxu se aproxima para ganhar alguma coisa. Estou acordada há horas e ele ainda não apareceu.
 Naquele momento, Laurinho lembrou-se do sonho que tivera e afirmou:
 — Eu sei onde ele está.
 Levantou-se, foi até o quarto de despejo, abriu a porta e Xuxu saiu se espreguiçando todo.         — Como você sabia que ele estava lá? — Perguntou o pai, curioso.
Laurinho contou o sonho que teve à noite, deixando os pais surpresos. Depois continuou:
— E tem mais. O vovô Carlos, que estava na sala ao seu lado, mamãe, pediu-me que cuidasse de você e que lhe dissesse que ele está muito bem.
Emocionada, a senhora, cujo pai tinha morrido há alguns meses, exclamou:
 — Mas seu avô Carlos já morreu, meu filho!
 — Pois eu o vi bem vivo, mamãe. E nem me lembrei que ele já estava morto.
Os pais de Laurinho não continham a satisfação e se abraçaram, percebendo que algo de muito grandioso ocorrera àquela noite.
Eles, que não acreditavam em nada, sentiam agora uma nova esperança em seus corações, graças ao sonho de seu filho Laurinho.
E o menino, de olhos arregalados, disse:
— E não é que minha professora tem razão? A morte não existe!...
Tia Célia
Célia Xavier Camargo
Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita 
Sugestões:
a)      A estória poderá ser contada com fantoches de varetas.
b)      O Evangelizador deverá construir um boneco do Laurinho em duas partes: imprimir a primeira em papel cartão, a segunda em uma “transparência”, ligar as duas com um cordãozinho prateado de aproximadamente 50 cm.
c)      A professora, o papai, a mamãe e o gato Xulu deverão ser construídos em papel cartão.
d)     O vovô Carlos somente em “transparência”.
Figuras para construir os fantoches (imagens retiradas da internet):
Laurinho:
Mamãe:
Papai:
Vovô:
Xulu:
3)    Conversar sobre o conteúdo da explicação do tema e da estória.
4)    Arte:
Imprimir a figura e pedir aos Evangelizandos que façam uma releitura da tela  "Bernardo no Escorrega de Estelas" criada por Sara Teixeira, através da seguinte técnica: colocar uma lixa embaixo do papel e colorir com giz de cera conseguindo assim uma linda textura. 
 Mostrar a original:
5)    Cantar a música “Pensamento e Cor” do CD Cancioneiro Espírita:

      Pensamento e cor
Letra Cifrada:
D                                      Am
Somos o que pensamos: pensamento é criador.
                  D                          G
Maldade atrai as sombras, gerando tristeza e dor.
                                                C
Bondade sempre constante gera o belo, a cor, a luz.
                  G            D       G
Ações nobres construindo arco-íris de luz.
   C                G        D           G
Ligando a terra ao céu ao encontro de Jesus.

 Am              D            G         Em
Com pensamentos bons vamos criar cor e luz
Am                    D                C
Desde a cor da linda rosa, o verde das águas,
     Em      D          G
Ao azul dos olhos de Jesus.

Subsídios para o Evangelizador:
O sono e os sonhos – LE:
400. O Espírito encarnado permanece de bom grado no seu envoltório corporal?
“É como se perguntasses se ao encarcerado agrada o cárcere. O Espírito encarnado aspira constantemente à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.”
401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”
 P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Aliada a essas informações trazidas por Kardec, Chico Xavier e Divaldo Pereira Franco, são ricos em dados sobre o desdobramento. Durante esses momentos do sono obtemos o que procuramos durante o dia, ou seja, podemos aproveitar nossas noites em companhia dos mentores e amigos espirituais, assim como podemos nos transportar para regiões infelizes do astral inferior, onde nos localizamos por afinidade energética. Em uma ou outra ocasião colhemos os frutos de nossas ações, obtendo nessas regiões de ventura ou de sofrimento, o que procuramos.
Uma analise mais séria, nos indica que se tivéssemos o hábito de treinar o desdobramento viveríamos de forma muito mais tranquila.
Uma oração antes de dormir, com um pedido sincero de proteção, nos livraria de muitas dificuldades que nos mesmos criamos. A questão é que como pedirmos uma coisa a noite enquanto fazemos o oposto o dia inteiro ?
A nossa saída do corpo durante a noite pode ser direcionada pela ação da nossa vontade sincera, dessa forma podemos participar de aulas, cursos, tratamentos espirituais, aproveitando também nossas noites para nosso desenvolvimento espiritual.
É o nosso livre arbítrio operando novamente. Basta escolhermos o caminho mais curto.

IV. Prece Final. 
Paz e Luz!
 Laura

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...