Aula:
“Gratidão”
Turma:
Maternal – Sala Meimei
I –
Acolhida e Prece.
II – Harmonização.
III. Atividades
1) Contar a seguinte
estória:
O Senhor Palha
Conto japonês
Era uma vez, há muitos e muitos anos, é claro, porque as melhores histórias passam-se sempre há muitos e muitos anos, um homem chamado Senhor Palha. Ele não tinha casa, nem mulher, nem filhos. Para dizer a verdade, só tinha a roupa do corpo. Ora o Senhor Palha não tinha sorte. Era tão pobre que mal tinha para comer e era magrinho como um fiapo de palha. Era por esse motivo que as pessoas lhe chamavam Senhor Palha.
Conto japonês
Era uma vez, há muitos e muitos anos, é claro, porque as melhores histórias passam-se sempre há muitos e muitos anos, um homem chamado Senhor Palha. Ele não tinha casa, nem mulher, nem filhos. Para dizer a verdade, só tinha a roupa do corpo. Ora o Senhor Palha não tinha sorte. Era tão pobre que mal tinha para comer e era magrinho como um fiapo de palha. Era por esse motivo que as pessoas lhe chamavam Senhor Palha.
Todos os dias o Senhor Palha ia ao templo pedir à Deusa da
Fortuna que melhorasse a sua sorte, mas nada acontecia. Até que um dia, ele
ouviu uma voz sussurrar:
— A primeira coisa em que tocares quando saíres do templo há- de
trazer-te uma grande fortuna.
O Senhor Palha apanhou um susto. Esfregou os olhos, olhou em
volta, mas viu que estava bem acordado e que o templo estava vazio. Mesmo
assim, saiu a pensar: “Terei sonhado ou foi a Deusa da Fortuna que falou
comigo?” Na dúvida, correu para fora do templo, ao encontro da sorte. Mas, na
pressa, o pobre Senhor Palha tropeçou nos degraus e foi rolando aos trambolhões
até o final da escada, onde caiu por terra. Ao levantar-se, ajeitou as roupas e
percebeu que tinha alguma coisa na mão. Era um fio de palha.
“Bom”, pensou ele, “uma palha não vale nada, mas, se a Deusa da
Fortuna quis que eu o apanhasse, é melhor guardá-lo.”
E lá foi ele, com a palha na mão.
Pouco depois, apareceu uma libélula zumbindo em volta da cabeça
dele. Tentou afastá-la, mas não adiantou. A libélula zumbia loucamente ao redor
da cabeça dele. “Muito bem”, pensou ele. “Se não queres ir embora, fica
comigo.” Apanhou a libélula e amarrou-lhe o fio de palha à cauda. Ficou a
parecer um pequeno papagaio (de papel), e ele continuou a descer a rua com a
libélula presa à palha. Encontrou a seguir uma florista, que ia a caminho do
mercado com o filho pequenino, para vender as suas flores. Vinham de muito
longe. O menino estava cansado, coberto de suor, e a poeira fazia-o chorar. Mas
quando viu a libélula a zumbir amarrada ao fio de palha, o seu pequeno rosto
animou-se.
— Mãe, dás-me uma libélula? — pediu. — Por favor!
“Bem”, pensou o Senhor Palha, “a Deusa da Fortuna disse-me que a
palha traria sorte. Mas este garotinho está tão cansado, tão suado, que ficará
certamente mais feliz com um pequeno presente.” E deu ao menino a libélula
presa à palha.
— É muita bondade sua — disse a florista. — Não tenho nada para
lhe dar em troca além de uma rosa. Aceita?
O Senhor Palha agradeceu e continuou o seu caminho, levando a
rosa. Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num tronco de árvore,
segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Senhor Palha lhe
perguntou o que tinha acontecido.
— Hoje à noite, vou pedir a minha namorada em casamento —
queixou-se o rapaz. — Mas sou tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer.
— Bem, eu também sou pobre — disse o Senhor Palha. — Não tenho
nada de valor mas, se quiser dar-lhe esta rosa ela é sua.
O rosto do rapaz abriu-se num sorriso ao ver a esplêndida rosa.
— Fique com estas três laranjas, por favor — disse o jovem. — É
só o que posso dar-lhe em troca.
O Senhor Palha continuou a andar, levando três suculentas
laranjas. Em seguida, encontrou um vendedor ambulante a puxar uma pequena
carroça.
— Pode ajudar-me? — disse o vendedor ambulante, exausto. — Tenho
puxado esta carroça durante todo o dia e estou com tanta sede que acho que vou
desmaiar. Preciso de um gole de água.
— Acho que não há nenhum poço por aqui — disse o Senhor Palha. —
Mas, se quiser, pode chupar estas três laranjas.
O vendedor ambulante ficou tão grato que pegou num rolo da mais
fina seda que havia na carroça e deu-o ao Senhor Palha, dizendo:
— O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em
troca.
E, uma vez mais, o Senhor Palha continuou o seu caminho, com o
rolo de seda debaixo do braço.
Não tinha dado dez passos quando viu passar uma princesa numa
carruagem. Tinha um olhar preocupado, mas a sua expressão alegrou-se ao ver o
Senhor Palha.
— Onde arranjou essa seda? — gritou ela. — É justamente aquilo
de que estou à procura. Hoje é o aniversário de meu pai e quero dar-lhe um
quimono real.
— Bem, já que é aniversário dele, tenho prazer em oferecer-lhe a
seda — disse o Senhor Palha.
A princesa mal podia acreditar em tamanha sorte.
— O senhor é muito generoso — disse sorrindo. — Por favor,
aceite esta jóia em troca.
A carruagem afastou-se, deixando o Senhor Palha com uma jóia de
inestimável valor refulgindo à luz do sol.
“Muito bem”, pensou ele, “comecei com um fio de palha que não
valia nada e agora tenho uma jóia. Sinto-me contente.”
Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e, com o dinheiro, comprou uma
plantação de arroz. Trabalhou muito, arou, semeou, colheu, e a cada ano a
plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo, o Senhor Palha ficou rico.
Mas a riqueza não o modificou. Oferecia sempre arroz aos que
tinham fome e ajudava todos os que o procuravam. Diziam que a sua sorte tinha
começado com um fio de palha, mas quem sabe se não terá sido com a sua
generosidade?
William J. Bennett
O Livro das Virtudes II – O Compasso Moral
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1996
O Livro das Virtudes II – O Compasso Moral
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1996
Recursos para
contar a estória:
Bonecos, um pedaço
de palha ou papel enrolado imitando palha, uma libélula de brinquedo, uma rosa,
três laranjas, um pedaço de tecido macio e brilhante (se possível seda mesmo),
uma jóia bem vistosa. Aproveitar para deixar as crianças pegarem e sentirem a
textura e o cheiro de cada objeto. Ao final, descascar as laranjas, cortá-las
em cubo e distribuí-las para as crianças.
2)
Conversar sobre o conteúdo da
explicação do tema e da estória.
3) Vamos
montar uma libélula?
Sugestões - Todas com material reciclado.
Esta é feita com canudo de papel higiênico, bolinha de isopor, retalhos de papel, fitas, sianinha e cola:
Esta é feita com retalhos de cartolina, lã e cola:
Esta com retalho de papel celofane, pregadores, tinta, olhinhos de plástico, papéis e lantejoulas para enfeitar e cola:
4) Vamos
pintar o Senhor Palha?
5) Vamos
fazer os personagens da estória?
Usar
potinhos de Yakult, bolinhas de isopor, pedaços de papel ou tecido.
6) A
princesinha da estória ficou tão feliz por poder presentear seu papai com a
seda que, em gratidão, resolveu ir até a fazenda do Sr. Palha para alegrá-lo
com um pouco de música. Vamos ajudá-la, colando arroz no camin ho e depois
pintando bem bonito o desenho?
7) Vamos
cantar?
Cativar
Grupo Arte
Nascente
Uma palavra tão linda já
Quase esquecida me faz recordar
Contendo sete letrinhas e
Todas juntinhas se ler cativar
Cativar é amar
É também carregar
Um pouquinho da dor
Que alguém tem que levar
Cativou disse alguém
Laços fortes criou
Responsável tu és
Pelo que cativou
Num deserto tão só
Entre homens de bem
Vou tentar cativar
Viver perto de alguém
V. Prece Final.
Paz e Luz!
Laura
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Laura