Lindo"

quarta-feira, 28 de março de 2012

Aula: Amar ao Próximo Como a Si Mesmo - 1º Ciclo










Aula: “Amar ao próximo como a si mesmo.”
Turma: 1º Ciclo – Sala Dr. Bezerra de Menezes
I – Acolhida e Prece.
  II – Harmonização.
Mostrar uma foto do globo terrestre.
Colocar uma música suave de fundo. Pedir às crianças para se sentarem, fecharem os olhinhos e relaxarem. Diga a elas para prestar atenção em cada parte do corpo que você falar:
Relaxem os pés, sintam como se eles estivessem flutuando. Relaxem as pernas, deixando-as bem relaxadas. Relaxem o tronco, relaxem os braços, relaxem a cabeça. Agora vocês estão flutuando, como se estivessem boiando na água. Agora, imaginem que estão sentados em frente a um lago muito calmo e bonito.
Agora imaginem que a Terra. Na Terra moram muitas, muitas pessoas. Imaginem seus corações pulsando de amor por todas as  pessoas. Seu coração é feito de luz, e dele saem jorros de luz cor de rosa, e envolvem todas as pessoas. Seu amor está envolvendo todas as pessoas do mundo. Como é bom dar amor!
Agora vamos mexendo os pés e as pernas bem devagar, mexam os braços, a cabeça, abram os olhos.
III. Dinâmica.
Dizer que aos Evangelizandos que vai haver uma gincana. Dividir os Evangelizandos   em duas equipes: azul e branca. Cada equipe irá ganhar uma folha de papel e uma canetinha. Os membros da equipe terão 3 minutos para conversarem entre si e escolher uma tarefa para a outra equipe cumprir. Ganhará a gincana quem cumprir melhor a tarefa proposta pela outra equipe. Explicar que a tarefa deverá ser cumprida dento da sala de aula.  
Após o tempo recolher as folhas de papel com as tarefas sugeridas. Explicar que na realidade a equipe que propôs a tarefa é que deverá cumpri-la.
Inserir o tema Amar ao Próximo como a si mesmo – se você soubesse que deveria cumprir a tarefa teria escolhido essa tarefa mesmo? É, não devemos desejar para o próximo o que não queremos para nós mesmos!
Ao final, todos serão premiados.
IV. Dramatização: Parábola do Bom Samaritano
A Evangelizadora deverá narrar (sem ler) a Parábola do Bom Samaritano do livro “Histórias que Jesus Contou” de Clóvis Tavares

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

(Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37)
       Um dia, um pobre homem descia da cidade de Jerusalém para uma outra cidade, Jericó, a trinta e três quilômetros daquela capital, no vale do Rio Jordão.
       A estrada era cheia de curvas. Nela havia mui­tos penhascos, em cujas grutas era comum se refu­giarem os salteadores de estradas, que naquele tem­po eram muitos e perigosos.
       O pobre viajante foi assaltado pelos ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois, além de roubarem tudo o que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o quase morto no caminho.
       Logo depois do criminoso assalto, passou por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Sa­lomão. Esse sacerdote vinha de Jerusalém, onde pos­sivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia também para Jericô. Viu o pobre viajante caido na estrada, ferido, meio morto. Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido, abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus, era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a montanha, indiferente aos sofri­mentos do infeliz...
       Instantes depois, passa também pelo mesmo lu­gar um levita. Os levitas eram auxiliares do culto religioso do Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a Lei de Deus, mas, na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre, seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.
       Uma terceira pessoa passa pelo mesmo lugar. Era um samaritano, que igualmente vinha de Jeru­salém. Viu também o infeliz ferido da estrada, mas, não procedeu com: o sacerdote e o levita. O bom samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de grande compaixão, quan­do o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que rece­bera.
Imediatamente, o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem; outra, de azeite, com que lhe aliviou as do­res. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhe­cido, colocando-o no seu animal. Em seguida, condu­ziu-o para uma estalagem próxima e cuidou dele co­mo carinhoso enfermeiro, durante toda a noite.
Na manhã seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel, entregou-lhe dois denários (*) e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre ferido:
— Tem cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa além deste dinheiro que te deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.
*
Jesus contou esta parábola a um doutor da lei que Lhe havia perguntado:
— Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?
Jesus lhe respondeu que era necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si mesmo.
O doutor da lei, apesar de sua sabedoria, pergun­tou ao Divino Mestre quem é o próximo. Então, Jesus lhe contou a Parábola do Bom Samaritano. Termina­da a história, o Senhor perguntou ao sábio judeu:
—  Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o sa­maritano) te parece que foi o próximo do pobre ho­mem que caiu em poder dos ladrões?
—  Foi o que usou de misericórdia para com ele —respondeu o doutor.
—  Vai e faze o mesmo — disse-lhe o Divino Mestre.
*
(*) O denário era uma moeda romana, em curso na Pales­tina no tempo de Jesus.

Ou mostrar o vídeo:




V – Atividades
1)    A Evangelizadora deverá levar lençóis para caracterizar os alunos. Bom seria levar também um cavalo de pau. Na medida que for narrando a parábola, os Evangelizandos vão encenando.

2)  Explicar a estória:
  Entenderam a Parábola do Bom Samari­tano?
  O doutor da lei queria saber quem ele deveria considerar seu próximo, a fim de amar esse mesmo próximo. Mas, Jesus lhe respondeu indiretamente àpergunta, com outra questão: “Quem foi o próximo do homem ferido?” Jesus indagou do doutor da lei quem soube ter amor no coração para o desconhecido pade­cente da estrada. E o doutor, que era um judeu (os judeus odiavam os samaritanos), confessou que foi o samaritano.
  “Vai e faze o mesmo” — é a ordem eterna do Mestre. O nosso próximo é qualquer pessoa que esteja em nosso caminho; é qualquer alma neces­sitada de auxílio; é aquele que tem fome, que tem sede, que está desamparado, que está sofrendo na prisão ou no leito de dor...
  Que vocês, filhos, imitem sempre o Bom Sama­ritano. Esteja sempre pronto para socorrer quem so­fre, como o bondoso samaritano fez, sem qualquer indagação ao necessitado.
  Que vocês façam o mesmo, como Jesus pediu. Nun­ca pergunte, nunca procure saber coisa alguma da­quele que você pode e deve auxiliar. Não se interesse em saber se o pobre, se o doente, se o orfãozinho necessitado é espírita ou católico, se é judeu ou pro­testante, se é pessoa branca ou de cor. Não se interes­se em saber quais as idéias que ele professa ou a politica que ele acompanha. Não cultive no coração­zinho os odiosos preconceitos de raça, de religião ou de cor. Que você olhe apenas as feridas de quem sofre, para pensá-las. Que você enxergue somente a dor do próximo, para aliviá-la.
Imitem o Bom Samaritano. É Jesus quem pede ao seu coraçãozinho: “Vá e faça o mesmo”, sempre, em toda parte, com quem quer que seja.

3)    Ensinar a Música “Amar ao Próximo” de Clesio Tapety, CD. Letra:

Amar Ao Próximo Como A Si Mesmo Clésio Tapety
Amar ao próximo como a si mesmo
Fazer aos outros
O que gostaríamos que os outros nos fizessem

A medida de amar é amar sem medida
Olhar outra pessoa com os olhos do coração
A medida de amar é amar sem medida
Olhar outra pessoa com os olhos do coração

Qual o segredo da felicidade
Encontramos a felicidade
Quando nós tornamos um outro alguém feliz

 Vídeo:



4)    Distribuir o Liga-Pontos do Bom Samaritano para ser pintado e resolvido:


5) Jogo do Caracol
Desenhar  uma espiral no chão, separada por casas, assim:



Os alunos devem ficar no início. Cada um jogará o dado e avançará quantas casas for sorteado.
Se parar em uma casa com a interrogação - ? - deverá responder a uma pergunta relacionada com a aula.

Subsídios para o Evangelizador:
Fariseus (do hebreu, Pha rash , quer dizer divisão separação )  -         Parte da teologia judaica, era formada pela tradição.
       Entre os doutores, assunto era objeto de intermináveis discussões. Na maioria dos casos, sobre simples questões de palavras ou de forma. A seita dos fariseus teve como chefe Hilel, doutor judeu, nascido na Babilonia, fundador de uma escola célebre, onde se ensinava que a fé só se devia as Escrituras.
       Tomavam parte nas controvérsias públicas e religiosas. Observadores sérios das praticas exteriores do culto e das cerimonias, chios de zelo ardente pelo proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios mas sob a aparência de meticulosa devoção ocultavam costumes dissolutos. Mito orgulho e sobre tudo excessivo afã de dominação. Para eles a religião era antes um meio de prosperar do que objetivo de fé sincera.
       Tinham apenas no exterior a ostentação da virtude . Mesmo assim exerciam grande influência sobre o povoa cujos olhos passavam por santos, rasam porque eram poderosos em Jerusalém.
       Criam na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos, mas apegavam-se a letra dos ensinos e Jesus que acima de tudo apreciava a simplicidade e as qualidades do coração, que preferia na Lei o espírito que vivifica à letra que mata ,dedicou-se durante a sua missão a desmascarar a hipocrisia daqueles e em conseqüência , neles teve os mais encarniçados inimigos, por isso uniram-se aos príncipes dos sacerdotes para contra ele amotinar o povo e faze-lo matar.
Sacerdote - Ministro da Bíblia, investido de autoridade. A função essencial de seu cargo era a de mediador entre Deus e os homens. As obrigações em geral eram ministrar no santuário, diante do Senhor ,ensinar o povo a guardar a Lei de Deus e tomar conhecimento da Lei Divina consultando o Urim e o Thummim.
Urim e Thummim -  Nome de um ou mais objetos pertencentes ao Santuário que o sacerdote traz no peito quando se apresentava diante do Senhor. Por meio desses objetos o sacerdote consulta a vontade de Deus em coisas difíceis. A resposta consistia em uma iluminação interna (intuição).
       Tinham eles maneiras especiais de se vestirem-se pentearem-se e viver.
Levita - São os descendentes de Levi, filho de Jacó.
       Tomavam conta do santuário . O zelo, o transporte do rico Santuário. O preparo dos materiais necessários ao culto, reclamavam serviços que excediam as forças de um homem ou de uma família
       O cuidado do Tabernáculo erra um cargo muito honroso.
       Foram escolhidos os levitas para o serviço que se relacionava com o Tabernáculo pelo motivo de que quando o povo quebrou o pacto com Deus e fabricou o bezerro de ouro, somente os levitas permaneceram fieis a sua aliança com Deus. Os levitas, distinguiam-se nas grandes solenidade vestindo-se com túnicas de linho.
       Eram portanto pessoas especiais e com cargos também especiais.
Samaritanos - Vem da Samaria que chamava-se a principio Shamron que quer dizer lugar de vigília, guardiã, sentinela.
       E parecia muito apropriada a uma cidade situada no alto de um monte. Possuía um vale muito fértil com bosques e terras boas para o plantio.
       Eram desprezados pelos Judeus pelo fato de ser uma raça misturada com Babilônicos. E árabes. Estes elementos estrangeiros, levaram consigo a sua idolatria. Levantavam imagens de seus deuses nos lugares altos de Israel combinando a idolatria com o culto de Jehovah (Deus ).
       O culto pagão crescia e os judeus sentiam repugnância em manter relações sociais e religiosas com os samaritanos. E não permitiam a adoração deles no Templo de Jerusalém.
       Eles então se insularam na Samaria e fundaram o seu próprio templo, sobre o monte Garizim e declaravam não pertencer a mesma raça. E agradavam aos estrangeiros mostrando desejo de que seu templo fosse dedicado a Júpiter. Defensor dos estrangeiros.
       Mais tarde o motivo que levou os Samaritanos a receberem o Evangelho foi a pregação
       De Felipe através dos milagres operados por ele. Outro motivo , foi Jesus admitir –lhes os mesmos privilégios de que gozavam os Judeus convertidos ao Evangelho.

Paz e luz,
Laura




terça-feira, 27 de março de 2012

Aula: Amar ao próximo como a si mesmo





Aula: “Amar ao próximo como a si mesmo.”
Turma: Maternal – Sala Meimei
I – Acolhida e Prece.
  II – Harmonização.
Mostrar uma foto do globo terrestre.
Colocar uma música suave de fundo. Pedir às crianças para se sentarem, fecharem os olhinhos e relaxarem. Diga a elas para prestar atenção em cada parte do corpo que você falar:
Relaxem os pés, sintam como se eles estivessem flutuando. Relaxem as pernas, deixando-as bem relaxadas. Relaxem o tronco, relaxem os braços, relaxem a cabeça. Agora vocês estão flutuando, como se estivessem boiando na água. Agora, imaginem que estão sentados em frente a um lago muito calmo e bonito.
Agora imaginem que a Terra. Na Terra moram muitas, muitas pessoas. Imaginem seus corações pulsando de amor por todas as  pessoas. Seu coração é feito de luz, e dele saem jorros de luz cor de rosa, e envolvem todas as pessoas. Seu amor está envolvendo todas as pessoas do mundo. Como é bom dar amor!
Agora vamos mexendo os pés e as pernas bem devagar, mexam os braços, a cabeça, abram os olhos.
III. Dinâmica.
Dividir os Evangelizando em pares. Mandar tirar par ou ímpar, uma dupla de cada vez. Os Evangelizandos que ganharem deverão dar uma tarefa para os que perderem cumprir.  O Evangelizador deverá anotar as tarefas pedidas. Ex.:
João e Maria tiraram par ou ímpar. João perdeu. Maria pediu que João dançasse. Ao final, explicar que a tarefa deve ser cumprida por quem  a solicitou! No exemplo acima, Maria é que terá de dançar. Inserir o tema Amar ao Próximo como a si mesmo – se você soubesse que deveria cumprir a tarefa teria escolhido essa tarefa mesmo? É, não devemos desejar para o próximo o que não queremos para nós mesmos!

IV. Contar a seguinte estória:
Um dia um homem muito importante perguntou a Jesus o que fazer para ganhar a vida eterna. Jesus então respondeu que ele devia amar a Deus de todo o coração, e ao próximo como a si mesmo. Ele perguntou a Jesus quem é o nosso próximo. Jesus então lhe contou uma parábola, que é uma estória,  uma linda estória. Essa é a estória que vou contar para vocês – A Parábola do Bom Samaritano!

(Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37) 
Um dia, um pobre homem descia da cidade de Jerusalém para uma outra cidade, Jericó, seguindo um grande rio, o Rio Jordão. 
A estrada era cheia de curvas. Nela havia mui­tos penhascos, em cujas grutas era comum se refu­giarem homens que viviam de assaltar os outros nas estradas, chamados salteadores, que naquele tem­po eram muitos e perigosos. 
O pobre viajante foi assaltado pelos ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois, além de roubarem tudo o que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o quase morto no caminho. 



 Logo depois do criminoso assalto, passou por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Sa­lomão. Esse sacerdote vinha de uma grande cidade, Jerusalém, onde pos­sivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia também para Jericô. Viu o pobre viajante caido na estrada, ferido, meio morto. Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido, abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus, era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a montanha, indiferente aos sofri­mentos do infeliz... 




 Instantes depois, passa também pelo mesmo lu­gar um levita. Os levitas eram ajudavam os sacerdotes no Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a Lei de Deus, mas, na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre, seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.  

Uma terceira pessoa passa pelo mesmo lugar. Era um samaritano, um homem considerado pelo povo daquela época ignorante das leis de Deus, que igualmente vinha de Jeru­salém. Viu também o infeliz ferido da estrada, mas, não procedeu com: o sacerdote e o levita. O bom samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de grande compaixão, quan­do o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que rece­bera. 


 Imediatamente, o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem; outra, de azeite, com que lhe aliviou as do­res. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhe­cido, colocando-o no seu animal. Em seguida, condu­ziu-o para uma pousada próxima e cuidou dele co­mo carinhoso enfermeiro, durante toda a noite. 


Na manhã seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel, entregou-lhe dinheiro e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre ferido:
— Tem cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa além deste dinheiro que te deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.


 
* * *
Ou mostrar o vídeo:





V – Atividades
1)    Encerrar dizendo que Jesus depois de contar a estória perguntou ao homem o que agora o Evangelizador perguntará aos Evangelizandos:
— Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o sa­maritano) te parece que foi o próximo do pobre ho­mem que caiu em poder dos ladrões? 
— Foi o que usou de misericórdia para com ele —respondeu o doutor. 
— Vai e faze o mesmo — disse o Divino Mestre. 
Assim também nós devemos proceder: amando nosso próximo – nosso próximo é todo aquele que está perto de nós – nossos pais, nossos irmãos, avós, tios, primos, enfim, nossa família, nossos vizinhos, nossos amiguinhos, nossos professores, nossos colegas da escola, da Evangelização e todos aqueles que cruzarem nosso caminho. Devemos tratar a todos com carinho, amor, como gostamos de ser tratados. Ajudar sempre. Só assim seremos felizes.
2)    Levar um boneco grande com muitos ferimentos e hematomas feitos com maquiagem. Vestir o boneco como uma túnica. Fazer cabelo e barba de lã preta. Deitar o boneco sobre a mesa e dizer que ele é o homem que foi assaltado e deixado ferido. Levar uma cestinha com material para curativos (esparadrapo, algodão, gaze, band aid, um vidrinho com suco de uva, um com azeite) , uma garrafa de água para beber, umas frutas (em quantidade que dêem para todos – por exemplo – um cacho de uvas. Pedir às crianças que procedam como o bom samaritano. Aguarde o resultado e vá orientando os Evangelizandos sobre os  pontos da aula.
3)    Ensinar a Música “Dona Centopéia” de Sônia Palma, CD Histórias Cantadas – Lar Fabiano de Cristo – faixa  17. Letra:
Dona Centopéia com seus cem pezinhos
Segue apressada pelo seu caminho
Foi quando um sapinho
Chorando ela avistou
- Vem cá, amiguinho, ajudar você eu vou!
Dona Centopéia com seus cem pezinhos
Segue apressada pelo seu caminho
Foi quando um gatinho
Chorando ela avistou
- Vem cá, amiguinho, ajudar você eu vou!
Dona Centopéia com seus cem pezinhos
Segue apressada pelo seu caminho
Foi quando um cachorrinho
Chorando ela avistou
- Vem cá, amiguinho, ajudar você eu vou, vem cá!
Dona Centopéia com seus cem pezinhos
Segue apressada pelo seu caminho
Cuidou de todos eles
Deu carinho e atenção
Viva a Centopéia do bondoso coração! Viva!
Dona Centopéia com seus cem pezinhos
Segue ajudando a todos no caminho!
Dona Centopéia com seus cem pezinhos
Segue ajudando a todos no caminho!

4)    Distribuir o Labirinto do Bom Samaritano para ser pintado e resolvido:


Ajude o Samaritano a encontrar um abrigo para o homem doente.






Subsídios para o Evangelizador:
Fariseus (do hebreu, Pha rash , quer dizer divisão separação )  -         Parte da teologia judaica, era formada pela tradição.
       Entre os doutores, assunto era objeto de intermináveis discussões. Na maioria dos casos, sobre simples questões de palavras ou de forma. A seita dos fariseus teve como chefe Hilel, doutor judeu, nascido na Babilonia, fundador de uma escola célebre, onde se ensinava que a fé só se devia as Escrituras.
       Tomavam parte nas controvérsias públicas e religiosas. Observadores sérios das praticas exteriores do culto e das cerimonias, chios de zelo ardente pelo proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios mas sob a aparência de meticulosa devoção ocultavam costumes dissolutos. Mito orgulho e sobre tudo excessivo afã de dominação. Para eles a religião era antes um meio de prosperar do que objetivo de fé sincera.
       Tinham apenas no exterior a ostentação da virtude . Mesmo assim exerciam grande influência sobre o povoa cujos olhos passavam por santos, rasam porque eram poderosos em Jerusalém.
       Criam na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos, mas apegavam-se a letra dos ensinos e Jesus que acima de tudo apreciava a simplicidade e as qualidades do coração, que preferia na Lei o espírito que vivifica à letra que mata ,dedicou-se durante a sua missão a desmascarar a hipocrisia daqueles e em conseqüência , neles teve os mais encarniçados inimigos, por isso uniram-se aos príncipes dos sacerdotes para contra ele amotinar o povo e faze-lo matar.
Sacerdote - Ministro da Bíblia, investido de autoridade. A função essencial de seu cargo era a de mediador entre Deus e os homens. As obrigações em geral eram ministrar no santuário, diante do Senhor ,ensinar o povo a guardar a Lei de Deus e tomar conhecimento da Lei Divina consultando o Urim e o Thummim.
Urim e Thummim -  Nome de um ou mais objetos pertencentes ao Santuário que o sacerdote traz no peito quando se apresentava diante do Senhor. Por meio desses objetos o sacerdote consulta a vontade de Deus em coisas difíceis. A resposta consistia em uma iluminação interna (intuição).
       Tinham eles maneiras especiais de se vestirem-se pentearem-se e viver.
Levita - São os descendentes de Levi, filho de Jacó.
       Tomavam conta do santuário . O zelo, o transporte do rico Santuário. O preparo dos materiais necessários ao culto, reclamavam serviços que excediam as forças de um homem ou de uma família
       O cuidado do Tabernáculo erra um cargo muito honroso.
       Foram escolhidos os levitas para o serviço que se relacionava com o Tabernáculo pelo motivo de que quando o povo quebrou o pacto com Deus e fabricou o bezerro de ouro, somente os levitas permaneceram fieis a sua aliança com Deus. Os levitas, distinguiam-se nas grandes solenidade vestindo-se com túnicas de linho.
       Eram portanto pessoas especiais e com cargos também especiais.
Samaritanos - Vem da Samaria que chamava-se a principio Shamron que quer dizer lugar de vigília, guardiã, sentinela.
       E parecia muito apropriada a uma cidade situada no alto de um monte. Possuía um vale muito fértil com bosques e terras boas para o plantio.
       Eram desprezados pelos Judeus pelo fato de ser uma raça misturada com Babilônicos. E árabes. Estes elementos estrangeiros, levaram consigo a sua idolatria. Levantavam imagens de seus deuses nos lugares altos de Israel combinando a idolatria com o culto de Jehovah (Deus ).
       O culto pagão crescia e os judeus sentiam repugnância em manter relações sociais e religiosas com os samaritanos. E não permitiam a adoração deles no Templo de Jerusalém.
       Eles então se insularam na Samaria e fundaram o seu próprio templo, sobre o monte Garizim e declaravam não pertencer a mesma raça. E agradavam aos estrangeiros mostrando desejo de que seu templo fosse dedicado a Júpiter. Defensor dos estrangeiros.
       Mais tarde o motivo que levou os Samaritanos a receberem o Evangelho foi a pregação
       De Felipe através dos milagres operados por ele. Outro motivo , foi Jesus admitir –lhes os mesmos privilégios de que gozavam os Judeus convertidos ao Evangelho.

 Paz e luz!
Laura.

    





domingo, 25 de março de 2012

Marcadores de Livros - Origami de gueixas

Essas lindas gueixas são exclusivos marcadores de livros, que confeccionei com retalhos de papel de presente. 









Origami (do japonês折り紙, de oru, "dobrar", e kami, "papel") é a arte tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la. (Wikipédia).
 Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis da garça de papel japonesa (Tsuru, "garça") teria um pedido realizado - crença esta popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica. Sadako Sasaki (佐木禎子?), foi uma garota japonesa que morou na prefeitura de Hiroshima, quando a bomba atômica foi lançada. Ela tinha somente 2 anos de idade quando se tornou uma hibakusha, vítima da bomba atômica.Em 3 de agosto de 1955, Chizuko Hamamoto, amiga de Sadako, visitou-a no hospital e fez para ela um origami de um grou. Sua amiga lhe contou a lenda popular japonesa onde quem faz 1000 grous de origami tem direito a um desejo, desde então, todo dia Sadako passou a fazer seus Tsuru sempre com o mesmo pedido, se curar e voltar  a viver normalmente. Sadako conseguiu fazer 646 garças de papel e após sua morte, seus amigos fizeram mais 354, para que ela fosse enterrada com mil garças. Sadako morreu no dia 15 de outubro de 1955, seus amigos pediram dinheiro para várias pessoas para erguer um monumento em sua memória, no Parque da Paz, e lá gravaram as seguintes palavras, "Este é o nosso grito, esta é a nossa oração, Paz na terra".
Navegando pela net deparei-me com os marcadores de bonecas japonesas e apaixonei-me. Resolvi confeccionar alguns para presentear minhas amigas do Grupo AME – Autoconhecimento, Meditação e Espiritualidade, que se reúne todas as quartas-feiras, das 9h às 11h no GAPC – Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer – Unidade Volta Redonda. Pesquisando, encontrei os seguintes vídeos ensinando a confeccioná-los:

Espero que tenham gostado.
Paz e luz,
Laura

Dedoches de EVA

Esses são os dedoches de EVA que confeccionei para a aula "Obediência e Resignação" do Maternal:
http://jardimsecretodalaura.blogspot.com.br/2012/03/aula-bem-aventurados-osque-sao-mansos-e.html 


Mamãe Sapa:


Lulú:


Lalá:


Lili:


Dona Coruja:

 Todos juntos:


Eu desenhei à mão livre cada parte do corpo dos personagens, recortei, colei e ficou fantástico, não acham?
Além de servirem para dramatizar a estória da aula, vocês podem fazer dedoches para contar estórias para as crianças. Elas também vão amar criar lindas estórias. Então, mãos à obra?
Paz e luz.
Laura


Reciclagem - Fantoche de Rolo de Papel Higiênico






Fantoches de Rolinhos de Papel Higiênico:
Reciclar ajuda o planeta, ensina as crianças a serem responsáveis e econômicas.
Deixo a sugestão de dois fantoches, que podem ser usados nas aulas de evangelização ou servirem para brincadeiras em dias de chuva - os pimpolhos vão amar, especialmente se ajudarem a confeccioná-los!


Esses são os fantoches que preparei para a aula do Maternal "Não Julgueis para não serdes julgados":
http://jardimsecretodalaura.blogspot.com/2012/03/aulao-argueiro-e-trave-no-olho.html 


Como fiz?
Peguei 3 rolinhos de papel higiênico, recortei um ao meio.
Cobri todos com cartolina preta.
Posicionei as duas metades do rolinho cortado na horizontal sobre os dois rolinhos inteiros na vertical e colei.
Joaninha:
Recortei um número 8 em cartolina branca, pespontei, colei dois círculos pequenos recortados em cartolina preta no meio de cada círculo do 8 e colei para fazer os olhos. Recortei e colei as antenas atrás dos olhos. Colei os olhos no rolinho horizontal (cabeça). Recortei um círculo grande na cartolina preta, cobri com papel laminado vermelho, recortei no meio, posicionei e colei no rolinho de papel hogiênico vertical (corpo) para fazer as asas. Recortei pequenos círculos de cartolina preta para fazer as bolinhas da asa. Recortei um lacinho de papel silhueta rosa com bolinhas brancas e colei no pescoço da joaninha.


Formiga:
Recortei um número 8 em cartolina branca, pespontei, colei dois círculos pequenos recortados em cartolina preta no meio de cada círculo do 8 e colei para fazer os olhos. Recortei e colei as antenas atrás dos olhos. Colei os olhos no rolinho horizontal (cabeça).  Colei um pequeno lacinho recortado em papel silhueta rosa com bolinhas brancas para enfeitar.  Duas tiras de papel laminado vermelho enfeiraram o corpo da formiguinha. Dois pedaços de lã cinza com mãozinhas recortadas na cartolina preta serviram como braços.


E então, ficaram lindas, não é?
Paz e luz!
Laura.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Aula Não Julgueis Para Não Serdes Julgados - Maternal


Aula: “O argueiro e a trave no olho. Não julgueis para não serdes julgados.”
Turma: Maternal – Sala Meimei

I – Acolhida e Prece.
  II – Harmonização.
III – Atividade Introdutória.  
Dinâmica: Caixinhas de Presentes Não julgar pelas aparências.
OBJETIVO:
Mostrar que não devemos ver apenas as aparências. A nossa tendência natural é escolher alguma coisa por ser bonita, mas nem sempre o que se mostra bonito é valioso!
Material e sua preparação: Levar 7 caixas embrulhadas com papel de presente:
04 delas devem estar embrulhadas de forma bem bonita, algumas podem ser grandes e outras podem ser pequenas.
03 caixas estarão embrulhadas de forma com jornal, amarradas com barbante (o embrulho deverá ser bastante feio).
Dentro das caixas bonitas coloque jornal amassado, pedras, pedaços de pau, revistas velhas (materiais com pouco valor).
Dentro das caixas simples coloque objetos bons, por exemplo: balas, pirulitos, bombons, pequenos brinquedos.
Coloque as caixas no centro da sala, todas misturadas.
DINÂMICA: Divida a turma em 2 equipes (azul e branca, por exemplo). Explique que cada equipe  poderá escolher uma caixa de cada vez, e o conteúdo daquelas caixas escolhidas pela equipe será dividido entre seus membros.
Peça para um Evangelizando de cada equipe ir até à frente. Os dois escolhidos devem disputar no par-ou-ímpar quem vai começar o jogo.
A equipe que ganhar deverá escolher a primeira caixa. A outra equipe a segunda, e assim sucessivamente, até não restar nenhuma caixa.  As caixas deverão ficar ao lado das equipes, fechadas.
Pergunte então aos Evangelizandos porque escolheram aquelas caixas.
 Então, peça para que cada equipe abra suas caixas mas deixe o conteúdo dentro. Aguarde a reação de cada um por mais ou menos uns 3 minutos.
Depois de aberto, peça para que cada equipe mostre o conteúdo de suas caixas para todos.
Procure interiorizar bem a situação dentro da proposta da aula, fazendo as crianças entenderem que nem sempre um pacote aparentemente feio trás dentro um presente sem valor. Explique que muitas vezes também julgamos a pessoas pela aparência, e sempre que agimos assim cometemos muitas injustiças. Pergunte se os Evangelizandos podem dar algum exemplo de uma situação assim. Ao final, explicar que o conteúdo das caixas será repartido igualmente para todos, e entregue na hora da saída.
     
IV – Contar a seguinte estória:
A Formiga e a Joaninha
Dona Joaninha não era uma má pessoa, mas tinha um enorme problema: para todos que olhava procurava e assim somente percebia os defeitos, reais ou imaginários. Se via alguém caminhando devegar dizia que era preguiçoso. Se via alguém caminhando rápido já pensava: aprontou alguma! E assim seguia D. Joaninha, julgando a todos pelo pior que imaginava.
Um dia D. Joaninha estava na janela e viu passar pela calçada D. Formiga. D. Formiga andava apressada, nem olhou para a casa de D.  Joaninha. D. Joaninha pensou:
- Que coisa, como é metida essa D. Formiga, não me olhou, não me desejou bom dia! Sempre a achei esquisita. Acho que não gosta de fazer amizades!
Nisso, algo fez com que D. Formiga olhasse em sua direção. Então D. Formiga disse:
_ Oh, bom dia, D. Joaninha. Estou tão apressada que nem a vi, é que a professora me ligou para falar que João Formiguinha, meu filhinho, está passando mal na escola, estou indo correndo lá para levá-lo ao médico! Me desculpe.
D. Joaninha, muito envergonhada, respondeu:
- Desculpo sim, sou sua amiga!
E aprendeu a lição. Nunca mais pensou mal de ninguém!

Sugestão: Utilizar fantoches feitos de rolinhos de papel higiênico para contar a estória:
D. Formiga:



 D. Joaninha:


V – Atividades.
     1)     Conversar sobre a estória, enfatizando o perigo dos julgamentos das atitudes do próximo.
       
      2)     Ensinar e cantar a música “A Formiga e a Joaninha” de Sônia Palma – CD Histórias Cantadas:
       (Você encontra a música aqui:)
       https://dl-web.dropbox.com/get/A%20Formiga%20e%20a%20Joaninha.mp4?w=baade461 

Letra:
“A formiga toda apressada
Esqueceu de cumprimentar
Joaninha que na janela
Esperava o filho chegar.
O que será que ela tem?
Por que será que comigo não falou?
Não era nada, só era pressa
Mas não foi isso que Joaninha pensou.
Sempre achei que ela era esnobe
E não gosta de amizade
Joaninha tão magoada
Não consegue pensar com bondade
Mas eis que assim, tão de repente
A formiguinha deu meia-volta e assim falou:
Oh, Joaninha, como é que vai?
Não repare minha pressa é demais!
Joaninha caiu em si
Percebendo o seu engano
Com um sorriso disse à formiga:
Não reparo sou sua amiga!
Desde esse dia a Joaninha
Passou a ver os outros com bondade
Porque às vezes, o que parece
Pode não ser verdade! 

    3)     Montar a Joaninha da estória com uma caixinha:


                                                                     

                             
Material Necessário:
- Caixinha reaproveitada (de suco, todynho...)
- Retalhos de papel ou EVA (já cortados para os pequeninos só montarem)
-  Fita.

VI - Prece final.

 Subsídios para o Evangelizador:
Nossas reações
Reagimos mais do que agimos às diversas situações que nos acontecem diariamente. Nossa primeira atitude ainda é de repreensão, julgamento e crítica.
Estamos sempre julgando pessoas, coisas e situações, apontando erros e falhas, censurando, ao invés de termos um olhar benevolente e de aprendizado ao que nos acontece. Mas quanto a essa postura Jesus já havia nos alertado, vamos ver como Ele nos ensinou: (preparar um cartaz e colar no quadro)
Não julguem, a fim de não serem julgados; porque vocês serão julgados segundo julgaram os outros; e será usada com vocês a mesma medida da qual usaram para medir os outros (Mateus, cap.7:1,2)
Antes de atribuir a alguém uma falta, apontar algum erro vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita. Antes de julgar alguém com severidade, procuremos ser tão indulgentes para com ele quanto o seríamos para conosco.
Por que Jesus nos ensina a não julgarmos o próximo?
Se refletirmos sobre as inúmeras faltas que cometemos ao longo da vida, e reconhecermos que erramos muito, seremos incapazes de condenar atos que talvez nós mesmos já houvéssemos praticado.
De um modo geral, somos benevolentes para com os nossos erros e muito severos para com os erros dos outros. Sempre estamos certos e os outros sempre errados.
Precipitamo-nos e nos equivocamos no julgamento do próximo, mas não julgar tem um verdadeiro sentido, que está na palavra caridade. A caridade que Jesus ensinou é Benevolência para com todos, Indulgência para com as imperfeições dos outros. Perdão das ofensas. Eis ai que nos ensinou Jesus em suas sábias
lições de humildade e de indulgência, levando-nos, de um lado, ao reconhecimento das nossas próprias faltas, e de outro, à compreensão das faltas alheias.
Jesus nos advertiu, não podemos pretender tirar o argueiro (cisco, coisa insignificante) nos olhos dos outros, se temos em nossos olhos a trave (trava, viga de madeira) que nos cega dificultando-nos a caminhada. Então, para entendermos, para sermos benevolente, indulgentes para com os erros de nossos irmãos, é preciso que, antes de tudo, nos conscientizemos dos nossos erros, das nossas imperfeições e das nossas limitações. A partir daí sim, teremos condições de compreender os erros dos outros.
A pessoa indulgente não vê os defeitos dos outros, ou se os observa, evita falar deles ou divulgá-los, a fim de que não se tornem conhecidos por outrem.
O nosso dever básico deve ser o de vigiarmos a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios. Sejamos indulgentes, rogando perdão para os nossos erros e perdoando os que erram.
O perdão é indispensável ao equilíbrio, assim como o ar é indispensável à vida.
Antes de revidarmos a palavra ofensiva, dita impensadamente, antes de aceitarmos a provocação, pensemos duas vezes.
Meimei nos fala que toda criatura precisa de perdão, como precisa de ar, porque o amor é o sustento da vida, e o bálsamo do perdão anula o veneno do ódio.
Mas, tudo isso, a indulgência, a benevolência, o perdão, requer exercício. Pelo fato de ouvirmos sobre a importância do perdão, não significa que vamos assimilar da noite para o dia.
Comecemos a relevar as pequenas indelicadezas, as pequenas ofensas para, depois, aprender a perdoar as grandes ofensas.
Pensemos muito em que Jesus nos ensinou quando disse: Fazer aos outros aquilo que nós gostaríamos o que os outros nos fizessem, pensemos também quando disse: não julgueis para não serdes julgados, pois ainda Ele nos diz que segundo julgamos seremos também julgados.


  Paz e luz!
Laura




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