Aula:
“O argueiro e a trave no olho. Não julgueis para não serdes julgados.”
Turma:
1º Ciclo – Sala Dr. Bezerra de Menezes
I –
Acolhida e Prece.
II – Harmonização.
IV –
Contar a seguinte estória:
O cãozinho Argos
Argos era um cãozinho muito esperto.
Ele vivia em uma família muito unida e feliz: Joãozinho (seu dono), Margarida,
mamãe e papai.
Um dia Eduardo, o amigo de
Joãozinho, ganhou de seu tio um lindo coelhinho branco, todo peludinho, chamado
Algodãozinho. Realmente era branquinho e macio como uma bola de algodão.
Argos e Algodãozinho tornaram-se
amigos inseparáveis, assim como Joãozinho e Eduardo e suas irmãs, Margarida e
Elisa. Os quatro sempre passeavam juntos e brincavam muito no parquinho.
Certo dia Eduardo e Elisa foram
passear com seus pais. Joãozinho, Margarida e Argos estavam jogando bola na
frente de sua casa. Mamãe então chamou Joãozinho e Margarida para entrarem.
Após algum tempo, papai e mamãe ouviram Argos uivar, abriram a porta e viram
uma cena horrível: Argos carregava Algodãozinho entre seus dentes, e
Algodãozinho estava sujo de sangue!
Mamãe deu um grito! Papai ficou
horrorizado, correu para perto dos animais, pegou Algodãozinho e gritou com o
Argos:
_ Cachorro malvado! Como pôde
fazer isso com seu amigo? Vou lhe dar uma surra!
Joãozinho e Margarida chegaram
correndo, choraram muito ao ver a cena, e pediam:
_
Por favor, papai, não bata nele.
Nisso
mamãe, que havia abraçado Algodãozinho, exclamou:
_
Ele não está machucado, esse sangue não é dele!
A família se entreolhou...
Percorreram o quintal e tiveram uma grata surpresa! Perto da casinha do
Algodãozinho jazia uma cobra muito venenosa! Então compreenderam tudo!
Argos
lutou bravamente com a cobra e salvou a vida de seu amigo! Papai ficou muito
envergonhado, e disse:
_ Meus filhos amados, que esse fato nos sirva
de lição. Não devemos julgar nosso próximo, nosso Amado Mestre Jesus nos
ensinou: “Não julgueis para não serdes julgados”.
V –
Atividades.
1)
Conversar
sobre a estória, enfatizando o perigo dos julgamentos das atitudes do próximo.
2)
Distribuir
lápis e tiras de papel para os Evangelizandos. Dividi-los em duplas. Pedir para cada um escrever no alto do papel
o nome do seu companheiro. Na parte de cima da tira deverão colocar três
defeitos do colega. Na parte de baixo, quatro qualidades..
As
tiras serão entregues para o Evangelizador, que deverá pegar a primeira e, sem
declinar o nome do Evangelizando, dizer o defeito e a qualidade. Os
Evangelizandos tentarão identificar cada um. Mostrar ao final que nem sempre vemos
nosso defeitos, mas achamos ter muitas qualidades. Vemos muitos defeitos nos
outros, mas poucas qualidades.
3)
Resolver:
Os
Evangelizandos deverão decifrar a mensagem, utilizando a tabela de conversão (imprimir uma tabela grande e
colocar em cima da mesa. Entregar uma mensagem para cada Evangelizando).
Tabela:
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Mensagem:
Com relação aos erros cometidos por
nossos irmãos o que nos recomenda Jesus?
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Solução:
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4)
Montar
os personagens da estória com pratos descartáveis:
Argos:
Algodãozinho:
Material
Necessário:
- Pratos
descartáveis
- Retalhos
EVA
- Marcador
Permanente
- Algodão
(sugiro forrar o coelho Algodãozinho)
- Fita.
5 - Ensinar e cantar a música “A Formiga e a Joaninha” de Sônia Palma – CD Histórias Cantadas:
5 - Ensinar e cantar a música “A Formiga e a Joaninha” de Sônia Palma – CD Histórias Cantadas:
(Você encontra a música aqui:)
https://dl-web.dropbox.com/get/A%20Formiga%20e%20a%20Joaninha.mp4?w=baade461
https://dl-web.dropbox.com/get/A%20Formiga%20e%20a%20Joaninha.mp4?w=baade461
Letra:
“A formiga toda apressada
Esqueceu de cumprimentar
Joaninha que na janela
Esperava o filho chegar.
O que será que ela tem?
Por que será que comigo não falou?
Não era nada, só era pressa
Mas não foi isso que Joaninha pensou.
Sempre achei que ela era esnobe
E não gosta de amizade
Joaninha tão magoada
Não consegue pensar com bondade
Mas eis que assim, tão de repente
A formiguinha deu meia-volta e assim falou:
Oh, Joaninha, como é que vai?
Não repare minha pressa é demais!
Joaninha caiu em si
Percebendo o seu engano
Com um sorriso disse à formiga:
Não reparo sou sua amiga!
Desde esse dia a Joaninha
Passou a ver os outros com bondade
Porque às vezes, o que parece
Pode não ser verdade!
VI - Prece final.
Subsídios
para o Evangelizador:
Nossas reações
Reagimos mais do que agimos às
diversas situações que nos acontecem diariamente. Nossa primeira atitude ainda
é de repreensão, julgamento e crítica.
Estamos sempre julgando pessoas,
coisas e situações, apontando erros e falhas, censurando, ao invés de termos um
olhar benevolente e de aprendizado ao que nos acontece. Mas quanto a essa
postura Jesus já havia nos alertado, vamos ver como Ele nos ensinou: (preparar
um cartaz e colar no quadro)
“Não julguem, a fim de não serem julgados; porque vocês
serão julgados segundo julgaram os outros; e será usada com vocês a mesma
medida da qual usaram para medir os outros” (Mateus, cap.7:1,2)
Antes de atribuir a alguém uma falta,
apontar algum erro vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita. Antes de
julgar alguém com severidade, procuremos ser tão indulgentes para com ele
quanto o seríamos para conosco.
Por que Jesus nos ensina a não julgarmos o próximo?
Por que Jesus nos ensina a não julgarmos o próximo?
Se refletirmos sobre as inúmeras
faltas que cometemos ao longo da vida, e reconhecermos que erramos muito, seremos
incapazes de condenar atos que talvez nós mesmos já houvéssemos praticado.
De um modo geral, somos benevolentes
para com os nossos erros e muito severos para com os erros dos outros. Sempre
estamos certos e os outros sempre errados.
Precipitamo-nos e nos equivocamos no
julgamento do próximo, mas não julgar tem um verdadeiro sentido, que está na
palavra caridade. A caridade que Jesus ensinou é Benevolência para com todos,
Indulgência para com as imperfeições dos outros. Perdão das ofensas. Eis ai que
nos ensinou Jesus em suas sábias
lições de humildade e de indulgência, levando-nos, de um lado, ao reconhecimento das nossas próprias faltas, e de outro, à compreensão das faltas alheias.
lições de humildade e de indulgência, levando-nos, de um lado, ao reconhecimento das nossas próprias faltas, e de outro, à compreensão das faltas alheias.
Jesus nos advertiu, não podemos
pretender tirar o argueiro (cisco, coisa insignificante) nos olhos dos outros,
se temos em nossos olhos a trave (trava, viga de madeira) que nos cega
dificultando-nos a caminhada. Então, para entendermos, para sermos benevolente,
indulgentes para com os erros de nossos irmãos, é preciso que, antes de tudo,
nos conscientizemos dos nossos erros, das nossas imperfeições e das nossas
limitações. A partir daí sim, teremos condições de compreender os erros dos
outros.
A pessoa indulgente não vê os defeitos
dos outros, ou se os observa, evita falar deles ou divulgá-los, a fim de que
não se tornem conhecidos por outrem.
O nosso dever básico deve ser o de
vigiarmos a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento
nos ouvidos alheios. Sejamos indulgentes, rogando perdão para os nossos erros e
perdoando os que erram.
O perdão é indispensável ao
equilíbrio, assim como o ar é indispensável à vida.
Antes de revidarmos a palavra
ofensiva, dita impensadamente, antes de aceitarmos a provocação, pensemos duas
vezes.
Meimei nos fala que toda criatura
precisa de perdão, como precisa de ar, porque o amor é o sustento da vida, e o
bálsamo do perdão anula o veneno do ódio.
Mas, tudo isso, a indulgência, a
benevolência, o perdão, requer exercício. Pelo fato de ouvirmos sobre a
importância do perdão, não significa que vamos assimilar da noite para o dia.
Comecemos a relevar as pequenas
indelicadezas, as pequenas ofensas para, depois, aprender a perdoar as grandes
ofensas.
Pensemos muito em que Jesus nos
ensinou quando disse: “Fazer
aos outros aquilo que nós gostaríamos o que os outros nos fizessem”, pensemos também quando disse: “não julgueis para não serdes julgados”, pois ainda Ele nos diz que segundo julgamos
seremos também julgados.
Paz e luz!
Laura
Estava procurando um trabalho para fazer com minhas crianças, que estao crescendo e aprendendo a julgar, como todos os seres humanos adultos. Achei muito lindo, obrigada.
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