Lindo"

terça-feira, 6 de março de 2012

Aula - Obediência e Resignação - 1º Ciclo


Aula: “Bem Aventurados os que são mansos e pacíficos” – Obediência e Resignação
Turma: 1º Ciclo
  
I – Acolhida e Prece.
II – Harmonização.
III  III – Atividade Introdutória.  
- Apresentar a seguinte situação:
Joaquim e João são dois irmãos. A mamãe prometeu que, no domingo, toda a família ia fazer um passeio muito agradável. Eles poderiam tomar banho de mar, ir ao parque de diversões, andar no carrossel e fazer muitas brincadeiras. Os meninos esperavam felizes o dia de domingo. Na madrugada de domingo caiu um temporal muito forte. Pela manhã a chuva continuava e... não puderam fazer o tão sonhado passeio.

Apresentar a figura:



 e dizer:
Joaquim reclamou, chorou, gritou de tristeza e raiva.
João também ficou triste, mas não reclamou, nem chorou, nem berrou. Ficou pensando como poderia divertir-se naquele dia de chuva, mesmo dentro de casa.

Pedir que as crianças, observando a figura, respondam:
– Quem foi o mais inteligente? Por quê?
Explicar que João aceitou o que não podia mudar. O nome dessa qualidade que João tem é resignação. Resignação quer dizer aceitar com calma o que não pode ser mudado (no caso, a chuva). Mas o menino não deixou de pensar como poderia melhorar a situação. Assim devemos sempre fazer.
Atividade retirada do

IV – Contar a seguinte estória:




   Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre

Gisa é uma bela tartaruga. Ela mora com seus pais e irmãos em uma linda praia, mais precisamente no mar. O local fica perto de umas rochas grandes, e a água bate nas pedras e volta. Gisa adora ficar tomando sol nas pedras e olhando o mar.

Ela tem uma vida legal, tomando sol e brincando com seus irmãos e amigos. Gisa é amiga de Arco, um peixe muito simpático. Eles costumam nadar juntos, descobrindo sempre plantas e bichos diferentes que vivem no fundo do mar.


A mãe de Gisa, Dona Titã, pede sempre que ela não vá nadar muito longe, porque pode ser perigoso. Mas Gisa não dava importância aos conselhos da mãe... Achava que a mãe não sabia das coisas, que era preocupada demais e que não havia mal algum em explorar novos mares.

E assim o tempo ia passando, com muitos banhos de sol nas pedras e aventuras de Gisa e Arco no fundo do mar.






 Um dia, porém, eles foram nadando, nadando, e quando perceberam estavam muito longe de casa. O local tinha lindos corais e algumas plantas diferentes que eles pararam para apreciar.

Naquele momento, passou um enorme barco, que jogou uma rede de pesca. Logo Gisa se debatia na rede, sem conseguir sair.


Ela e alguns peixes começaram a gritar por socorro! Arco não sabia o que fazer para salvar a amiga e os outros peixes. Foi então que apareceram dois enormes peixes, que pareciam ter uma serra na boca:

- Morde a rede! Nós vamos ajudar!

E assim os três passaram a morder e serrar a rede, e pouco antes de os pescadores puxarem a rede para cima, eles conseguiram fazer um buraco, por onde Gisa e vários peixes, conseguiram sair. Mas infelizmente muitos outros peixes ficaram na rede, que logo estava dentro do barco.



Que susto! Gisa e Arco agradeceram muito a ajuda dos novos amigos. Os peixe-serra contaram que aquele era um lugar muito perigoso no mar, pois sempre havia muitos pescadores.

        - Não avisaram vocês que é perigoso nadar aqui? Ainda bem que estávamos de passagem por esses lados do mar.

        Gisa ficou vermelha, lembrando dos conselhos da mãe, enquanto Arco baixou a cabeça, envergonhado. Eles, então, perguntaram qual era o caminho mais seguro para voltar para casa.





Os novos amigos ensinaram o caminho, e Gisa e Arco nadaram rápido de volta para casa.
Enquanto voltavam, lembraram do susto e prometeram nunca mais nadar tão longe e sempre obedecer aos pais.



História: Claudia Schmidt
                                                                                              Desenhos: Cristina Chaves

CONVERSANDO SOBRE A ESTÓRIA

A tartaruga e o peixe foram obedientes?

O que aconteceu com eles?

        Devemos obedecer nossos pais, porque eles sabem o que é melhor para nós. Obedecendo estaremos evitando situações de perigo.

          É importante valorizar a nossa família, respeitando nossos pais, avós, irmãos, as pessoas que cuidam de nós e as demais pessoas que fazem parte dela.

                   Podemos morar apenas com o pai ou com a mãe ou com nossos avós, ou com outra pessoa como uma tia, mas mesmo assim estamos em família. Não podemos esquecer que família são aquelas pessoas que convivem conosco.

         Devemos agradecer ao Mestre Jesus pela família que temos e pedir forças para que saibamos agir com amor e respeito com nossos familiares,
para contribuirmos com a felicidade do nosso lar.

Cada um está na família que tem as condições necessárias para evoluir.


V – Atividades.
1)    Distribuir a cruzadinha para os Evangelizandos responderem:
Obediência e Resignação


Horizontal

3. O que todos devem ter uns para com os outros.
5. Quem obedece os pais evita o ...
6. Atitude de aceitar com Amor tudo o que acontece alheio a nossa vontade
7. Sentimento que nutre nossa família.

Vertical
1. Motivo de nossos pais nos aconselharem.
2. O que quem nos ama quer para nós
4. Um bom filho deve ... os pais.
__________
Solução:
1 – Proteção.
2 – Bem.
3 – Respeito.
4 – Obedecer.
5 – Perigo.
6 – Resignação.
7 -  Amor.


2)     Brincando com Sucata:
Levar o material para os Evangelizandos montarem a Tartaruga Gisa e o Peixinho Arco de sucata:



 Tartaruga Gisa:
Material:
- EVA verde
- EVA branco
- Garrafa Pet verde
- Fita de cetim vermelha
- Canetinhas
- Olhinhos (podem ser feitos de EVA)


     Peixinho Arco:
Material:
- CD’s velhos
- Papel laminado ou EVA
- Canetinhas.

VI - Prece final.
 Subsídios para o Evangelizador:
RESIGNAÇÃO

Há virtudes difíceis de serem adquiridas e cujo exercício é pouco compreendido.
A resignação é uma delas.
As criaturas levianas nem a vêem como algo apreciável.
Presas em suas ilusões, consideram a resignação apenas falta de forças ou de coragem.
Entendem que o homem sempre deve reagir violentamente contra qualquer circunstância que contrarie seus interesses.
Pensam ser indigno aceitar com tranqüilidade um revés.
Contudo, urge reconhecer que nem sempre é possível obter-se o que se deseja.
Muitas vezes, nossos sonhos mais caros não se concretizam.
Ou então nossa tranqüilidade, tão duramente conquistada, é atingida por um infortúnio.
Há dificuldades ou contrariedades que podemos vencer, mas algumas vezes, a vida responde a nossos apelos com sombra e dor.
Nessas circunstâncias, alguns encontram em seu íntimo forças para resignar-se.
Em face de situações constrangedoras, dolorosas e inalteráveis, a resignação é uma atitude que apenas os bravos conseguem adotar.
Trata-se da aquiescência da razão e do coração com um regime severo imposto pela vida.
O resignado não é um covarde, mas alguém que compreende a finalidade da existência terrena.
O homem nasce na Terra para evoluir, para vencer a si mesmo e amealhar virtudes.
Justamente por isso, as dificuldades apresentam-se em seu caminho.
Algumas são contornáveis e outras não.
Às vezes, somente poderíamos sair de uma situação triste, prejudicando ou magoando o semelhante.
Como ninguém conquista a própria felicidade semeando desgraças, essa opção não é legítima.
Frente a um infortúnio inevitável, é necessário acomodar a própria vontade.
Impõe-se a consideração de que Deus rege o Universo e jamais se equivoca ou esquece de algo.
Já nascemos inúmeras vezes e renasceremos outras tantas.
A vida é uma escola, na qual passamos da ignorância e da barbárie à angelitude.
Conscientes de nosso papel de aprendizes, convém nos dedicarmos a fazer a lição do momento.
Talvez ela não seja a que desejaríamos, mas certamente é a mais adequada às nossas necessidades.
Se a vida nos reclama serenidade em face da dor, aquiesçamos. A rebeldia de nada nos adiantará.
A criatura rebelde perante as Leis Divinas apenas torna seu aprendizado lento e doloroso.
Rapidamente ela se torna cansativa para seus familiares e amigos.
Ao fazer sentir por toda parte o peso de seu amargor, infelicita os que a amam.
Resignar-se não significa desistir da luta. Implica apenas reconhecer que a luta interiorizou-se.
Quem se resigna enobrece lentamente seu íntimo, ao desenvolver novos propósitos de vida.
Tais propósitos não se resumem a um viver róseo.
Eles envolvem a percepção e a aceitação de que temos um papel a desempenhar na construção de um mundo melhor.
Esse papel pode não coincidir com nossas fantasias.
Mas é uma bênção ser um elemento do progresso, mesmo com algum sacrifício.
Outras pessoas, mirando-se em nosso exemplo, podem encontrar forças para seguir em frente.
A resignação é uma conquista do Espírito que vence suas paixões e atinge a maturidade.
Ele consegue manter a alegria e o otimismo, mesmo em condições adversas.
Ao enfrentar com tranqüila dignidade seus infortúnios, prepara-se para um amanhã venturoso.


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 24 do livro Leis Morais da Vida, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.  

 Paz e Luz,
Laura

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Laura

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