Aula: “Bem Aventurados os que são mansos e
pacíficos” – Obediência e Resignação
Turma: 1º Ciclo
I – Acolhida e Prece.
II – Harmonização.
III III – Atividade Introdutória.
-
Apresentar a seguinte situação:
Joaquim e João são dois irmãos. A mamãe prometeu que, no domingo, toda a família ia fazer um passeio muito agradável. Eles poderiam tomar banho de mar, ir ao parque de diversões, andar no carrossel e fazer muitas brincadeiras. Os meninos esperavam felizes o dia de domingo. Na madrugada de domingo caiu um temporal muito forte. Pela manhã a chuva continuava e... não puderam fazer o tão sonhado passeio. Apresentar a figura:
e dizer:
Joaquim reclamou, chorou, gritou de tristeza e raiva. João também ficou triste, mas não reclamou, nem chorou, nem berrou. Ficou pensando como poderia divertir-se naquele dia de chuva, mesmo dentro de casa. Pedir que as crianças, observando a figura, respondam: – Quem foi o mais inteligente? Por quê? Explicar que João aceitou o que não podia mudar. O nome dessa qualidade que João tem é resignação. Resignação quer dizer aceitar com calma o que não pode ser mudado (no caso, a chuva). Mas o menino não deixou de pensar como poderia melhorar a situação. Assim devemos sempre fazer.
Atividade
retirada do
IV – Contar a
seguinte estória:
Responsabilidade:
Grupo Espírita Seara do Mestre
Gisa é
uma bela tartaruga. Ela mora com seus pais e irmãos em uma linda praia, mais
precisamente no mar. O local fica perto de umas rochas grandes, e a água bate
nas pedras e volta. Gisa adora ficar tomando sol nas pedras e olhando o mar.
Ela tem
uma vida legal, tomando sol e brincando com seus irmãos e amigos. Gisa é amiga
de Arco, um peixe muito simpático. Eles costumam nadar juntos, descobrindo
sempre plantas e bichos diferentes que vivem no fundo do mar.
A mãe de
Gisa, Dona Titã, pede sempre que ela não vá nadar muito longe, porque pode ser
perigoso. Mas Gisa não dava importância aos conselhos da mãe... Achava que a
mãe não sabia das coisas, que era preocupada demais e que não havia mal algum
em explorar novos mares.
E assim o
tempo ia passando, com muitos banhos de sol nas pedras e aventuras de Gisa e
Arco no fundo do mar.
Naquele
momento, passou um enorme barco, que jogou uma rede de pesca. Logo Gisa se
debatia na rede, sem conseguir sair.
Ela e
alguns peixes começaram a gritar por socorro! Arco não sabia o que fazer para
salvar a amiga e os outros peixes. Foi então que apareceram dois enormes
peixes, que pareciam ter uma serra na boca:
- Morde a
rede! Nós vamos ajudar!
E assim
os três passaram a morder e serrar a rede, e pouco antes de os pescadores
puxarem a rede para cima, eles conseguiram fazer um buraco, por onde Gisa e
vários peixes, conseguiram sair. Mas infelizmente muitos outros peixes ficaram
na rede, que logo estava dentro do barco.
Que
susto! Gisa e Arco agradeceram muito a ajuda dos novos amigos. Os peixe-serra
contaram que aquele era um lugar muito perigoso no mar, pois sempre havia
muitos pescadores.
- Não avisaram vocês que é perigoso nadar aqui? Ainda bem que estávamos de passagem por esses lados do mar. Gisa ficou vermelha, lembrando dos conselhos da mãe, enquanto Arco baixou a cabeça, envergonhado. Eles, então, perguntaram qual era o caminho mais seguro para voltar para casa.
Os novos amigos ensinaram o
caminho, e Gisa e Arco nadaram rápido de volta para casa.
Enquanto voltavam, lembraram do
susto e prometeram nunca mais nadar tão longe e sempre obedecer aos pais.
História:
Claudia Schmidt
Desenhos:
Cristina Chaves
CONVERSANDO SOBRE A ESTÓRIA
A tartaruga e o peixe foram obedientes?
O que aconteceu com eles?
Devemos obedecer nossos pais, porque eles sabem o que é melhor para nós. Obedecendo estaremos evitando situações de perigo. É importante valorizar a nossa família, respeitando nossos pais, avós, irmãos, as pessoas que cuidam de nós e as demais pessoas que fazem parte dela. Podemos morar apenas com o pai ou com a mãe ou com nossos avós, ou com outra pessoa como uma tia, mas mesmo assim estamos Devemos agradecer ao Mestre Jesus pela família que temos e pedir forças para que saibamos agir com amor e respeito com nossos familiares,
para
contribuirmos com a felicidade do nosso lar.
Cada um
está na família que tem as condições necessárias para evoluir.
V – Atividades.
1)
Distribuir a
cruzadinha para os Evangelizandos responderem:
Obediência e Resignação
Horizontal
3. O que
todos devem ter uns para com os outros.
5. Quem
obedece os pais evita o ...
6.
Atitude de aceitar com Amor tudo o que acontece alheio a nossa vontade
7. Sentimento
que nutre nossa família.
Vertical
1. Motivo
de nossos pais nos aconselharem.
2. O que
quem nos ama quer para nós
4. Um bom
filho deve ... os pais.
__________
Solução:
1 – Proteção.
2 – Bem.
3 – Respeito.
4 – Obedecer.
5 – Perigo.
6 –
Resignação.
7 - Amor.
2)
Brincando
com Sucata:
Levar
o material para os Evangelizandos montarem a Tartaruga Gisa e o Peixinho Arco de
sucata:
Material:
-
EVA verde
-
EVA branco
-
Garrafa Pet verde
-
Fita de cetim vermelha
-
Canetinhas
-
Olhinhos (podem ser feitos de EVA)
Material:
-
CD’s velhos
-
Papel laminado ou EVA
-
Canetinhas.
VI - Prece final.
Subsídios
para o Evangelizador:
RESIGNAÇÃO
Há virtudes difíceis de serem adquiridas e cujo
exercício é pouco compreendido.
A resignação é uma delas.
As criaturas levianas nem a vêem como algo
apreciável.
Presas em suas ilusões, consideram a resignação
apenas falta de forças ou de coragem.
Entendem que o homem sempre deve reagir
violentamente contra qualquer circunstância que contrarie seus interesses.
Pensam ser indigno aceitar com tranqüilidade um
revés.
Contudo, urge reconhecer que nem sempre é
possível obter-se o que se deseja.
Muitas vezes, nossos sonhos mais caros não se
concretizam.
Ou então nossa tranqüilidade, tão duramente
conquistada, é atingida por um infortúnio.
Há dificuldades ou contrariedades que podemos
vencer, mas algumas vezes, a vida responde a nossos apelos com sombra e dor.
Nessas circunstâncias, alguns encontram em seu
íntimo forças para resignar-se.
Em face de situações constrangedoras, dolorosas
e inalteráveis, a resignação é uma atitude que apenas os bravos conseguem
adotar.
Trata-se da aquiescência da razão e do coração
com um regime severo imposto pela vida.
O resignado não é um covarde, mas alguém que
compreende a finalidade da existência terrena.
O homem nasce na Terra para evoluir, para
vencer a si mesmo e amealhar virtudes.
Justamente por isso, as dificuldades
apresentam-se em seu caminho.
Algumas são contornáveis e outras não.
Às vezes, somente poderíamos sair de uma
situação triste, prejudicando ou magoando o semelhante.
Como ninguém conquista a própria felicidade
semeando desgraças, essa opção não é legítima.
Frente a um infortúnio inevitável, é necessário
acomodar a própria vontade.
Impõe-se a consideração de que Deus rege o
Universo e jamais se equivoca ou esquece de algo.
Já nascemos inúmeras vezes e renasceremos
outras tantas.
A vida é uma escola, na qual passamos da
ignorância e da barbárie à angelitude.
Conscientes de nosso papel de aprendizes,
convém nos dedicarmos a fazer a lição do momento.
Talvez ela não seja a que desejaríamos, mas
certamente é a mais adequada às nossas necessidades.
Se a vida nos reclama serenidade em face da
dor, aquiesçamos. A rebeldia de nada nos adiantará.
A criatura rebelde perante as Leis Divinas
apenas torna seu aprendizado lento e doloroso.
Rapidamente ela se torna cansativa para seus
familiares e amigos.
Ao fazer sentir por toda parte o peso de seu
amargor, infelicita os que a amam.
Resignar-se não significa desistir da luta.
Implica apenas reconhecer que a luta interiorizou-se.
Quem se resigna enobrece lentamente seu íntimo,
ao desenvolver novos propósitos de vida.
Tais propósitos não se resumem a um viver
róseo.
Eles envolvem a percepção e a aceitação de que
temos um papel a desempenhar na construção de um mundo melhor.
Esse papel pode não coincidir com nossas
fantasias.
Mas é uma bênção ser um elemento do progresso,
mesmo com algum sacrifício.
Outras pessoas, mirando-se em nosso exemplo,
podem encontrar forças para seguir em frente.
A resignação é uma conquista do Espírito que
vence suas paixões e atinge a maturidade.
Ele consegue manter a alegria e o otimismo,
mesmo em condições adversas.
Ao enfrentar com tranqüila dignidade seus
infortúnios, prepara-se para um amanhã venturoso.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base
no capítulo 24 do livro Leis Morais da Vida, do Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Laura