Aula:
“O argueiro e a trave no olho. Não julgueis para não serdes julgados.”
Turma:
Maternal – Sala Meimei
I –
Acolhida e Prece.
II – Harmonização.
IV –
Contar a seguinte estória:
A Formiga e a Joaninha
Dona
Joaninha não era uma má pessoa, mas tinha um enorme problema: para todos que
olhava procurava e assim somente percebia os defeitos, reais ou imaginários. Se
via alguém caminhando devegar dizia que era preguiçoso. Se via alguém
caminhando rápido já pensava: aprontou alguma! E assim seguia D. Joaninha,
julgando a todos pelo pior que imaginava.
Um
dia D. Joaninha estava na janela e viu passar pela calçada D. Formiga. D.
Formiga andava apressada, nem olhou para a casa de D. Joaninha. D. Joaninha pensou:
-
Que coisa, como é metida essa D. Formiga, não me olhou, não me desejou bom dia!
Sempre a achei esquisita. Acho que não gosta de fazer amizades!
Nisso,
algo fez com que D. Formiga olhasse em sua direção. Então D. Formiga disse:
_
Oh, bom dia, D. Joaninha. Estou tão apressada que nem a vi, é que a professora
me ligou para falar que João Formiguinha, meu filhinho, está passando mal na
escola, estou indo correndo lá para levá-lo ao médico! Me desculpe.
D.
Joaninha, muito envergonhada, respondeu:
-
Desculpo sim, sou sua amiga!
E
aprendeu a lição. Nunca mais pensou mal de ninguém!
Sugestão: Utilizar
fantoches feitos de rolinhos de papel higiênico para contar a estória:
D.
Formiga:
D. Joaninha:
V –
Atividades.
1)
Conversar
sobre a estória, enfatizando o perigo dos julgamentos das atitudes do próximo.
2)
Ensinar
e cantar a música “A Formiga e a Joaninha” de Sônia Palma – CD Histórias
Cantadas:
(Você encontra a música aqui:)
https://dl-web.dropbox.com/get/A%20Formiga%20e%20a%20Joaninha.mp4?w=baade461
(Você encontra a música aqui:)
https://dl-web.dropbox.com/get/A%20Formiga%20e%20a%20Joaninha.mp4?w=baade461
Letra:
“A
formiga toda apressada
Esqueceu
de cumprimentar
Joaninha
que na janela
Esperava
o filho chegar.
O
que será que ela tem?
Por
que será que comigo não falou?
Não
era nada, só era pressa
Mas
não foi isso que Joaninha pensou.
Sempre
achei que ela era esnobe
E
não gosta de amizade
Joaninha
tão magoada
Não
consegue pensar com bondade
Mas
eis que assim, tão de repente
A
formiguinha deu meia-volta e assim falou:
Oh,
Joaninha, como é que vai?
Não
repare minha pressa é demais!
Joaninha
caiu em si
Percebendo
o seu engano
Com
um sorriso disse à formiga:
Não
reparo sou sua amiga!
Desde
esse dia a Joaninha
Passou
a ver os outros com bondade
Porque
às vezes, o que parece
Pode
não ser verdade!
3)
Montar
a Joaninha da estória com uma caixinha:
Material
Necessário:
- Caixinha
reaproveitada (de suco, todynho...)
- Retalhos de
papel ou EVA (já cortados para os pequeninos só montarem)
- Fita.
VI - Prece final.
Subsídios
para o Evangelizador:
Nossas reações
Reagimos mais do que agimos às
diversas situações que nos acontecem diariamente. Nossa primeira atitude ainda
é de repreensão, julgamento e crítica.
Estamos sempre julgando pessoas,
coisas e situações, apontando erros e falhas, censurando, ao invés de termos um
olhar benevolente e de aprendizado ao que nos acontece. Mas quanto a essa
postura Jesus já havia nos alertado, vamos ver como Ele nos ensinou: (preparar
um cartaz e colar no quadro)
“Não julguem, a fim de não serem julgados; porque vocês
serão julgados segundo julgaram os outros; e será usada com vocês a mesma
medida da qual usaram para medir os outros” (Mateus, cap.7:1,2)
Antes de atribuir a alguém uma falta,
apontar algum erro vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita. Antes de
julgar alguém com severidade, procuremos ser tão indulgentes para com ele
quanto o seríamos para conosco.
Por que Jesus nos ensina a não julgarmos o próximo?
Por que Jesus nos ensina a não julgarmos o próximo?
Se refletirmos sobre as inúmeras
faltas que cometemos ao longo da vida, e reconhecermos que erramos muito,
seremos incapazes de condenar atos que talvez nós mesmos já houvéssemos
praticado.
De um modo geral, somos benevolentes
para com os nossos erros e muito severos para com os erros dos outros. Sempre
estamos certos e os outros sempre errados.
Precipitamo-nos e nos equivocamos no
julgamento do próximo, mas não julgar tem um verdadeiro sentido, que está na
palavra caridade. A caridade que Jesus ensinou é Benevolência para com todos,
Indulgência para com as imperfeições dos outros. Perdão das ofensas. Eis ai que
nos ensinou Jesus em suas sábias
lições de humildade e de indulgência, levando-nos, de um lado, ao reconhecimento das nossas próprias faltas, e de outro, à compreensão das faltas alheias.
lições de humildade e de indulgência, levando-nos, de um lado, ao reconhecimento das nossas próprias faltas, e de outro, à compreensão das faltas alheias.
Jesus nos advertiu, não podemos
pretender tirar o argueiro (cisco, coisa insignificante) nos olhos dos outros,
se temos em nossos olhos a trave (trava, viga de madeira) que nos cega
dificultando-nos a caminhada. Então, para entendermos, para sermos benevolente,
indulgentes para com os erros de nossos irmãos, é preciso que, antes de tudo,
nos conscientizemos dos nossos erros, das nossas imperfeições e das nossas
limitações. A partir daí sim, teremos condições de compreender os erros dos
outros.
A pessoa indulgente não vê os defeitos
dos outros, ou se os observa, evita falar deles ou divulgá-los, a fim de que
não se tornem conhecidos por outrem.
O nosso dever básico deve ser o de
vigiarmos a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento
nos ouvidos alheios. Sejamos indulgentes, rogando perdão para os nossos erros e
perdoando os que erram.
O perdão é indispensável ao
equilíbrio, assim como o ar é indispensável à vida.
Antes de revidarmos a palavra
ofensiva, dita impensadamente, antes de aceitarmos a provocação, pensemos duas
vezes.
Meimei nos fala que toda criatura
precisa de perdão, como precisa de ar, porque o amor é o sustento da vida, e o
bálsamo do perdão anula o veneno do ódio.
Mas, tudo isso, a indulgência, a
benevolência, o perdão, requer exercício. Pelo fato de ouvirmos sobre a
importância do perdão, não significa que vamos assimilar da noite para o dia.
Comecemos a relevar as pequenas
indelicadezas, as pequenas ofensas para, depois, aprender a perdoar as grandes
ofensas.
Pensemos muito em que Jesus nos
ensinou quando disse: “Fazer
aos outros aquilo que nós gostaríamos o que os outros nos fizessem”, pensemos também quando disse: “não julgueis para não serdes julgados”, pois ainda Ele nos diz que segundo julgamos
seremos também julgados.
Paz e luz!
Laura
Laura
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Laura