Aula: “Bem Aventurados os
que são mansos e pacíficos” – Obediência e Resignação
Turma: Maternal
I – Acolhida e Prece.
II – Harmonização.
III – Atividade Introdutória.
- Apresentar a seguinte situação:
Joaquim e João são dois irmãos. A mamãe prometeu que, no domingo, toda a família ia fazer um passeio muito agradável. Eles poderiam tomar banho de mar, ir ao parque de diversões, andar no carrossel e fazer muitas brincadeiras. Os meninos esperavam felizes o dia de domingo. Na madrugada de domingo caiu um temporal muito forte. Pela manhã a chuva continuava e... não puderam fazer o tão sonhado passeio. Apresentar a figura:
e dizer:
Joaquim reclamou, chorou, gritou de tristeza e raiva. João também ficou triste, mas não reclamou, nem chorou, nem berrou. Ficou pensando como poderia divertir-se naquele dia de chuva, mesmo dentro de casa. Pedir que as crianças, observando a figura, respondam: – Quem foi o mais inteligente? Por quê? Explicar que João aceitou o que não podia mudar. O nome dessa qualidade que João tem é resignação. Resignação quer dizer aceitar com calma o que não pode ser mudado (no caso, a chuva). Mas o menino não deixou de pensar como poderia melhorar a situação. Assim devemos sempre fazer.
Atividade retirada do site:
Era uma vez uma linda
família de sapinhos que morava no brejinho: Papai Sapo, Mamãe Sapo e três
graciosos filhinhos: Lulú, Lili e Lalá.
Papai e Mamãe Sapo tudo
faziam por seus amados filhinhos. Mas os três sapinhos eram muito, muito
desobedientes. Achavam que seus pais eram implicantes e chatos.
Um dia Mamãe Sapo disse a
seus filhinhos:
- Crianças, a Mamãe precisa
sair um pouquinho, ir até à casa da Sra. Libélula pois ela está doente. Vou até
lá levar uma canjinha para ela. Olhem, não saiam de casa, não mexam no fogo,
não briguem, não abram a porta para estranhos...
_ Ora, Mamãe, já sabemos de
tudo isso, disse Lulú.
_ Mas não custa lembrar, meu
filho...
- Lulú virou-se para suas
irmãzinhas e resmungou: lá vem ela de novo...
- Mamãe Sapo abençoou seus
filhinhos, beijou-os e recomendou: tranquem a porta.
Logo que ela saiu os três
sapinhos começaram a pular, satisfeitos. Brincaram, brincaram, e de repente
sentiram fome. Resolveram fazer um mingau. Lalá lembrou:
- A mamãe disse para não
mexermos no fogão.
Mas Lili e Lulú retrucaram:
- Ora, Lalá, um, mingau é
fácil e rápido de fazer.
Pegaram a panela, acenderam
o fogo e começaram a cozinhar o mingau. Mas se desentenderam quanto a
quantidade de açúcar necessária:
- Você está colocando muito
açúcar, Lili – disse Lulú.
- Ora, menino, deixe de ser
bobo, estou colocando a mesma quantidade que a mamãe.
- Não me chame de bobo!
- Chamo de bobo e intrometido!
Então Lulú e Lili começaram
a brigar, saíram correndo um atrás do outro. Lalá foi atrás, tentando
separá-los.
Então ouviram:
- Toc, toc, toc. Abram, abram!
- Quem é? Perguntou Lili.
- Abram, crianças, sou eu,
Dona Coruja.
- As crianças abriram a
porta e depararam-se com a Sra. Coruja, todo preocupada: o que está acontecendo
aqui? Onde estão seus pais?
- Papai está trabalhando e
Mamãe foi visitar Dona Libélula, que está doente – disseram as crianças. Mas,
por que?
- Meu Deus, deixem-me
passar. Dona coruja entrou correndo na cozinha que estava toda enfumaçada. As
crianças foram brigar e esquecera-se do mingau,
que queimou todinho! A panela estava preta!
- Dona Coruja apagou o fogo,
pegou um pano e jogou a panela dentro da pia.
- Ainda bem que a Senhora
chegou, dona Coruja, disse Lulú.
- Ora, crianças, não sabem
que não podem brincar com fogo? Poderiam ter causado um grande incêndio!
Os três sapinhos abaixaram a
cabeça envergonhados, lembrando-se de não terem obedecido aos conselhos da
Mamãe Sapo, e nunca, nunca mais resmungaram quando sua mamãe os ensinava pois
descobriram que ela os amava e tudo o que falava era para o seu bem!
Texto: Laura Machado
V – Atividades.
Levar
os Evangelizandos a compreenderem o valor da obediência, e o papel fundamental
dos pais e professores para guiá-los na senda do bem, questionando-os sobre a
estória.
1 ª) Sapo Pula-Pula:
Recorte um retângulo de papel espelho de 20 cm x 15 cm. Siga atentamente as ilustrações:
Depois de pronto, faça o sapo pular, pressionando-o
com o dedo indicador (desenho 9).
Agora, que tal apostar uma corrida de sapos com
seus amigos?
Retirado
de:
2ª) Carimbando sapinhos com os dedinhos
Cada Evagentlizando ganhará uma folha de papel onde irá desenhar a estória, carimbando os personagens com os dedinhos, conforme esse modelo: VI - Prece final.
Subsídios para
o Evangelizador:
RESIGNAÇÃO
Há
virtudes difíceis de serem adquiridas e cujo exercício é pouco compreendido.
A
resignação é uma delas.
As
criaturas levianas nem a vêem como algo apreciável.
Presas
em suas ilusões, consideram a resignação apenas falta de forças ou de coragem.
Entendem
que o homem sempre deve reagir violentamente contra qualquer circunstância que
contrarie seus interesses.
Pensam
ser indigno aceitar com tranqüilidade um revés.
Contudo,
urge reconhecer que nem sempre é possível obter-se o que se deseja.
Muitas
vezes, nossos sonhos mais caros não se concretizam.
Ou
então nossa tranqüilidade, tão duramente conquistada, é atingida por um
infortúnio.
Há
dificuldades ou contrariedades que podemos vencer, mas algumas vezes, a vida
responde a nossos apelos com sombra e dor.
Nessas
circunstâncias, alguns encontram em seu íntimo forças para resignar-se.
Em
face de situações constrangedoras, dolorosas e inalteráveis, a resignação é uma
atitude que apenas os bravos conseguem adotar.
Trata-se
da aquiescência da razão e do coração com um regime severo imposto pela vida.
O
resignado não é um covarde, mas alguém que compreende a finalidade da
existência terrena.
O
homem nasce na Terra para evoluir, para vencer a si mesmo e amealhar virtudes.
Justamente
por isso, as dificuldades apresentam-se em seu caminho.
Algumas
são contornáveis e outras não.
Às
vezes, somente poderíamos sair de uma situação triste, prejudicando ou magoando
o semelhante.
Como
ninguém conquista a própria felicidade semeando desgraças, essa opção não é
legítima.
Frente
a um infortúnio inevitável, é necessário acomodar a própria vontade.
Impõe-se
a consideração de que Deus rege o Universo e jamais se equivoca ou esquece de
algo.
Já
nascemos inúmeras vezes e renasceremos outras tantas.
A
vida é uma escola, na qual passamos da ignorância e da barbárie à angelitude.
Conscientes
de nosso papel de aprendizes, convém nos dedicarmos a fazer a lição do momento.
Talvez
ela não seja a que desejaríamos, mas certamente é a mais adequada às nossas
necessidades.
Se
a vida nos reclama serenidade em face da dor, aquiesçamos. A rebeldia de nada
nos adiantará.
A
criatura rebelde perante as Leis Divinas apenas torna seu aprendizado lento e
doloroso.
Rapidamente
ela se torna cansativa para seus familiares e amigos.
Ao
fazer sentir por toda parte o peso de seu amargor, infelicita os que a amam.
Resignar-se
não significa desistir da luta. Implica apenas reconhecer que a luta
interiorizou-se.
Quem
se resigna enobrece lentamente seu íntimo, ao desenvolver novos propósitos de
vida.
Tais
propósitos não se resumem a um viver róseo.
Eles
envolvem a percepção e a aceitação de que temos um papel a desempenhar na
construção de um mundo melhor.
Esse
papel pode não coincidir com nossas fantasias.
Mas
é uma bênção ser um elemento do progresso, mesmo com algum sacrifício.
Outras
pessoas, mirando-se em nosso exemplo, podem encontrar forças para seguir em
frente.
A
resignação é uma conquista do Espírito que vence suas paixões e atinge a
maturidade.
Ele
consegue manter a alegria e o otimismo, mesmo em condições adversas.
Ao
enfrentar com tranqüila dignidade seus infortúnios, prepara-se para um amanhã
venturoso.
Equipe
de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 24 do livro Leis Morais da
Vida, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
Leal.
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Laura