Aula: Reconhece-se o cristão pelas suas obras
Bibliografia: Evangelho Segundo o Espiritismo,
cap.18, II, 16
I – Acolhida e
Harmonização. Duração – no máximo
cinco minutos.
1 – Exercício: Colocar um cd com música bem suave. Quando as crianças
entrarem na sala, pedir para se postarem em círculo e fazerem o seguinte
exercício: com todos em silêncio, murmurar o nome de duas crianças que, sem
ruído, trocam de lugar enquanto os outros permanecem imóveis. Continuar até
todos trocarem de lugar.
2 – Relaxamento:
3 – Respiração:
Obtido o relaxamento muscular, cada um passa a
concentrar sua atenção na respiração, inspirando naturalmente, com a boca
cerrada, retendo o ar um pouco e expirando, abrindo suavemente os lábios.
Este método de respiração,
utilizado diariamente possibilita uma renovação orgânica e, em conseqüência,
maior vitalidade.
II. Prece.
III. Atividades
1)
Dinâmica:
Material:
a) Duas árvores feitas de galhos secos e
folhas de papel ou EVA, fixadas em dois vasos (a primeira árvore deve ser
frondosa, com galhos grandes e muitas folhas, nela estando dependuradas as
frutas boas e suculentas, a segunda com folhas secas e esparsas, contendo
apenas poucas frutas estragas).
b) Frutas (laranjas, bananas, uvas, mixiricas)
tanto boas quanto algumas estragadas.
c) Um caminho desenhado no chão tendo ao
final uma bifurcação dando para cada árvore.
d) Debaixo da árvore frondosa colocar vários
bichos (de plástico ou de pelúcia) e bonecos.
Procedimento:
Pedir
às crianças para imaginarem que estão numa jornada há muito tempo. Estão
caminhando sob o sol forte, cansadas, com fome e sede. Leve-as pelo caminho, ao
final da estrada dividir a turma ao meio, encaminhando cada equipe para uma
árvore. Observar atentamente a reação das crianças. Podem ocorrer várias
situações, dentre elas: aquelas que forem encaminhadas para a árvore boa
chamarem pelas outras ou, ao contrário, zombarem da outra equipe. Intervenha
com a atitude adequada. Peça a todas para se sentarem em almofadas que você irá
distribuir e colocar em torno da árvore boa, fecharem os olhos e elevarem a
Deus a uma prece de gratidão por, após tão longa caminhada, encontrarem a
sombra e o frescor da árvore amiga, a companhia dos animaizinhos que os alegram
e o alimento que sacia sua fome e aplaca sua sede.
2)
Apresentar o tema da
aula
Perguntar aos Evangelizandos qual das duas árvores é a boa árvore.
Pedir para eles explicarem o porquê de escolherem aquela.
Dizer que reconhece-se uma boa árvore pelos seus bons frutos, pela
sombra que proporciona: por ser útil.
Nosso Mestre Jesus nos ensinou que assim também somos conhecidos:
por nossos “frutos”. E quais são os “frutos bons” que devemos dar? (deixar que
respondam).
3)Contar uma dessas estórias:
Para os
Evangelizandos menores:
As duas árvores:
Ao longo de uma longa
estrada por onde passavam muitos viajantes e animais cansados e famintos havia
uma bifurcação no caminho. Um desvio levava o viajante mais rápido para o final
da jornada, mas tinha à sua entrada uma árvore ressecada, triste e que dava
poucos frutos, e apesar de poucos, estragados. O outro caminho tinha em sua entrada uma antiga, grande e frondosa árvore, que
oferecia sombra fresca para os viajantes descansarem, além de deliciosos frutos
que saciavam sua fome e aplacavam sua sede.
Todos já conheciam a
maravilhosa bondade daquela árvore, que proporcionava sombra e abrigo para as
pessoas e animais, e ainda dava-lhes frutos deliciosos que os sustentava na
jornada. Assim, aquela árvore foi ganhando a gratidão, a amizade e o respeito
de todos que por ali passavam.
A outra árvore,
entretanto, não atraia ninguém para perto de si, gaba-se por só dar frutos
imprestáveis para serem comidos, pois achava que se as pessoas comessem de seus
frutos lhe tirariam o que ela tinha de melhor. Gostava que ninguém se
agasalhasse sob sua copa, pois achava que suas folhas deviam servir tão somente
para ela e mais ninguém, e ainda provocava a boa árvore:
- Você é uma boba,
todas essas pessoas e animais se agasalhando embaixo de você, comendo de seus
frutos, sem lhe dar nada em troca. Assim você vai acabar sem nada, porque
distribui sombra e alimento de graça para todo o mundo.
A boa árvore, porém,
respondia:
- Você está enganada,
minha amiga. Quanto mais meu coração deseja sinceramente cobrir aqueles que se
abrigam sob minha copa do sol, da chuva e do sereno da noite mais o Senhor de
todos os mundos me concede vigor e folhagens espessas e belas. Minhas flores
perfumam a vida daqueles que por aqui passam, e eles levam em suas memórias meu
perfume para todo o sempre. Quanto mais os alimento com meus frutos, que para
isso foram criados por Deus, mais frutos eu consigo produzir, pois o amor e a
gratidão que sentem em seus corações me fortalece e alegra.
Ouvindo aquelas
palavras cheias de sabedoria a árvore má enchia-se de inveja e retrucava:
_Ah, mas você pode se dar ao luxo de sair por aí distribuindo
sombra, perfume e frutos, porque Deus te fez bonita, frondosa e produtiva. Já eu, coitadinha, eu quase nada
tenho, se for dar o que tenho fico sem
nada.
- Oh, mas isso não é
verdade, minha menina – respondeu a boa árvore – para ser bom é necessário
apenas desejar firmemente, pedir ajuda a Jesus e aos bons espíritos,
esforçar-se para melhorar e você vai conseguir, isso eu tenho a certeza!
Assim, a partir
daquele dia a árvore foi se esforçando para estender suas folhinhas sobre
aqueles que ali passavam, orava fervorosamente para conseguir ser útil, e, dia a dia, lutando contra suas
imperfeições, foi se transformando numa árvore tão linda, frondosa, perfumada e
útil como sua amiga. E todos ganharam: os viajantes, os animais e as duas
árvores amigas!
Laura Souza Machado
Para os
Evangelizandos maiores:
Chegando
em casa após as aulas, Denis procurou não fazer ruído. Entrou pé-ante-pé, com
receio de enfrentar a mãe. Todavia, não escapou da pergunta costumeira:
— Onde esteve, meu filho?
— Ora, mamãe! No colégio, é lógico!
— Denis, suas aulas terminaram às 5 e já passam das 7 horas da noite. O que fez nesse tempo todo?
A senhora se preparou para ouvir as explicações do filho, que nos últimos dias aconteciam com frequência. Denis fez cara de inocente e retrucou:
— Poxa, mamãe! Tenho que dar conta de todos os meus passos? Estava com amigos, ora!
— Que amigos?
— Uma turma legal que conheci há algum tempo.
Como o pai não tardaria a chegar e ela estivesse atrasada com a refeição, a senhora deu por terminada a conversa, dizendo:
— Falaremos sobre isso depois, meu filho. Agora, tome o seu banho e não demore. Hoje é dia de nosso Evangelho no Lar, lembra-se?
O garoto concordou, feliz por ter se livrado da bronca.
Após o jantar, sentaram-se para fazer o Evangelho. O pai Eugênio, a mãe Clara, Luciana de 6 anos e Denis.
A lição da noite, aberto o livro ao acaso, foi:
“A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; portanto cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem frutos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. O homem de bem tira as coisas boas do bom tesouro do seu coração e o homem mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto a boca fala do que está cheio o coração”. (Lucas, 6:43 a 45.)
Após a leitura, fizeram comentários sobre a lição. Clara explicou:
— Jesus quis dizer com essas palavras que nosso comportamento dirá aos outros como nós somos. Daí a importância do nosso exemplo em qualquer lugar: na escola, no trabalho, na rua, no lar. Se agirmos mal, seja através de palavras ou de atos, estaremos demonstrando a todos que viemos de uma árvore má. E isso denota o que trazemos por dentro, como são baixos os nossos pensamentos, que se traduzem em atitudes negativas da nossa parte.
Luciana, que ouvira a conversa da mãe com o irmão, lembrou-se de comentar:
— Mamãe, ontem vi Denis com uma turma tão esquisita! Os meninos eram grandes, usavam cabelos pintados de cores fortes e tinham brincos nas orelhas.
Denis, que ouvia calado, respondeu irritado:
— Você não tem nada com isso, sua fofoqueira! Eles são legais e meus verdadeiros amigos.
O pai interferiu, prontamente:
— Calma, meus filhos! Não é hora para discutirmos esse problema. Nossa reunião semanal não é um tribunal em que analisamos as atitudes das pessoas. Além disso, Luciana, não podemos julgar ninguém pela aparência externa. O importante é o que a pessoa é por dentro. Os amigos de Denis podem ser excelentes garotos. A verdade é que não os conhecemos.
Denis olhou para o pai, agradecido pela força que lhe dera, enquanto Luciana fazia uma careta para o irmão. A mãe, para concluir, disse-lhe com carinho:
— Os pais sempre querem o melhor para seus filhos. Se muitas vezes parecemos severos, é que desejamos dar a vocês a melhor educação possível, para que ninguém venha a dizer que vocês são frutos de uma árvore má. Especialmente você, Denis, que já está com doze anos, deve ter muito cuidado com as amizades que escolhe, porque existem por aí muito desequilíbrio, vícios e toda espécie de mal. Mas, confiamos em vocês, que receberam a boa semente do Evangelho de Jesus e temos certeza de que sempre agirão o melhor possível de acordo com suas consciências.
Clara fez uma prece e deu por terminada a reunião.
No dia seguinte, a turma de Denis combinou de sair à noite. O rapazinho prometeu que ia falar com os pais.
Assim, acabando as aulas, foi direto para casa. A mãe ficou satisfeita, achando que era resultado da conversa do dia anterior.
Encontrando um momento propício, Denis pediu:
— Papai, mamãe, gostaria de sair hoje à noite com a turma. Afinal, já tenho doze anos.
O casal trocou um olhar preocupado. Eugênio perguntou:
— Aonde pretendem ir?
— Apenas comer um sanduíche, papai. Abriu uma lanchonete nova e queremos conhecer. Prometo que volto logo. Deixa, pai!
— Está bem, meu filho. Mas não demore! — concordou o pai, dando-lhe algum dinheiro.
Todo satisfeito, Denis arrumou-se e saiu para encontrar com os amigos.
— Aonde vamos? — perguntou a Vitão, o líder da turma.
— Dar um “rolé” por aí. Aguarde e verá. Não vai se arrepender.
Denis não entendeu, mas ficou calado. A turma era de quatro rapazes mais velhos, experientes, e ele sentia-se orgulhoso de ter sido aceito por eles.
Logo passaram por um carro estacionado e o líder deu uma risadinha:
— Esse carro é do professor de Ciências, aquela careta. Caprichem nele.
Os rapazes rodearam o carro e esvaziaram completamente os pneus, para espanto de Denis.
Mais adiante, local de menos movimento, Vitão tirou do bolso interno da jaqueta um spray de tinta preta e puseram-se a pichar um muro pintado de novo. Horrorizado, Denis via tudo isso sem poder fazer nada. Não estava reconhecendo os amigos.
Depois, passando por um orelhão, quebraram todo o aparelho telefônico.
Naquele instante, vendo o vandalismo dos amigos, Denis lembrou-se da lição do dia anterior. Certamente aqueles frutos não viriam de árvores boas. Apesar do medo que sentia do líder, garoto forte e agressivo, resolveu dar um basta:
— Estou fora — disse.
— Como assim? — perguntou Vitão, espantado.
— Você entendeu. Se é esse tipo de coisa que vocês costumam fazer, não são meus amigos, nem amigos de ninguém. Estou fora. Adeus.
Fez meia volta, sem se preocupar com a reação do bando, e retornou para casa. Estava triste e decepcionado, mas, ao mesmo tempo, orgulhoso por ter tido coragem de tomar uma atitude.
Ao entrar, sua mãe estranhou:
— Ué! De volta tão cedo?!...
— É, mamãe. Descobri que o melhor sanduíche ainda é o seu.
— E a turma? — indagou o pai, surpreso.
— Ficaram lá. Percebi que não me servem. Não são frutos bons.
Satisfeito, comeu com apetite o sanduíche que sua mãe preparou com imenso carinho.
— Onde esteve, meu filho?
— Ora, mamãe! No colégio, é lógico!
— Denis, suas aulas terminaram às 5 e já passam das 7 horas da noite. O que fez nesse tempo todo?
A senhora se preparou para ouvir as explicações do filho, que nos últimos dias aconteciam com frequência. Denis fez cara de inocente e retrucou:
— Poxa, mamãe! Tenho que dar conta de todos os meus passos? Estava com amigos, ora!
— Que amigos?
— Uma turma legal que conheci há algum tempo.
Como o pai não tardaria a chegar e ela estivesse atrasada com a refeição, a senhora deu por terminada a conversa, dizendo:
— Falaremos sobre isso depois, meu filho. Agora, tome o seu banho e não demore. Hoje é dia de nosso Evangelho no Lar, lembra-se?
O garoto concordou, feliz por ter se livrado da bronca.
Após o jantar, sentaram-se para fazer o Evangelho. O pai Eugênio, a mãe Clara, Luciana de 6 anos e Denis.
A lição da noite, aberto o livro ao acaso, foi:
“A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; portanto cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem frutos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. O homem de bem tira as coisas boas do bom tesouro do seu coração e o homem mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto a boca fala do que está cheio o coração”. (Lucas, 6:43 a 45.)
Após a leitura, fizeram comentários sobre a lição. Clara explicou:
— Jesus quis dizer com essas palavras que nosso comportamento dirá aos outros como nós somos. Daí a importância do nosso exemplo em qualquer lugar: na escola, no trabalho, na rua, no lar. Se agirmos mal, seja através de palavras ou de atos, estaremos demonstrando a todos que viemos de uma árvore má. E isso denota o que trazemos por dentro, como são baixos os nossos pensamentos, que se traduzem em atitudes negativas da nossa parte.
Luciana, que ouvira a conversa da mãe com o irmão, lembrou-se de comentar:
— Mamãe, ontem vi Denis com uma turma tão esquisita! Os meninos eram grandes, usavam cabelos pintados de cores fortes e tinham brincos nas orelhas.
Denis, que ouvia calado, respondeu irritado:
— Você não tem nada com isso, sua fofoqueira! Eles são legais e meus verdadeiros amigos.
O pai interferiu, prontamente:
— Calma, meus filhos! Não é hora para discutirmos esse problema. Nossa reunião semanal não é um tribunal em que analisamos as atitudes das pessoas. Além disso, Luciana, não podemos julgar ninguém pela aparência externa. O importante é o que a pessoa é por dentro. Os amigos de Denis podem ser excelentes garotos. A verdade é que não os conhecemos.
Denis olhou para o pai, agradecido pela força que lhe dera, enquanto Luciana fazia uma careta para o irmão. A mãe, para concluir, disse-lhe com carinho:
— Os pais sempre querem o melhor para seus filhos. Se muitas vezes parecemos severos, é que desejamos dar a vocês a melhor educação possível, para que ninguém venha a dizer que vocês são frutos de uma árvore má. Especialmente você, Denis, que já está com doze anos, deve ter muito cuidado com as amizades que escolhe, porque existem por aí muito desequilíbrio, vícios e toda espécie de mal. Mas, confiamos em vocês, que receberam a boa semente do Evangelho de Jesus e temos certeza de que sempre agirão o melhor possível de acordo com suas consciências.
Clara fez uma prece e deu por terminada a reunião.
No dia seguinte, a turma de Denis combinou de sair à noite. O rapazinho prometeu que ia falar com os pais.
Assim, acabando as aulas, foi direto para casa. A mãe ficou satisfeita, achando que era resultado da conversa do dia anterior.
Encontrando um momento propício, Denis pediu:
— Papai, mamãe, gostaria de sair hoje à noite com a turma. Afinal, já tenho doze anos.
O casal trocou um olhar preocupado. Eugênio perguntou:
— Aonde pretendem ir?
— Apenas comer um sanduíche, papai. Abriu uma lanchonete nova e queremos conhecer. Prometo que volto logo. Deixa, pai!
— Está bem, meu filho. Mas não demore! — concordou o pai, dando-lhe algum dinheiro.
Todo satisfeito, Denis arrumou-se e saiu para encontrar com os amigos.
— Aonde vamos? — perguntou a Vitão, o líder da turma.
— Dar um “rolé” por aí. Aguarde e verá. Não vai se arrepender.
Denis não entendeu, mas ficou calado. A turma era de quatro rapazes mais velhos, experientes, e ele sentia-se orgulhoso de ter sido aceito por eles.
Logo passaram por um carro estacionado e o líder deu uma risadinha:
— Esse carro é do professor de Ciências, aquela careta. Caprichem nele.
Os rapazes rodearam o carro e esvaziaram completamente os pneus, para espanto de Denis.
Mais adiante, local de menos movimento, Vitão tirou do bolso interno da jaqueta um spray de tinta preta e puseram-se a pichar um muro pintado de novo. Horrorizado, Denis via tudo isso sem poder fazer nada. Não estava reconhecendo os amigos.
Depois, passando por um orelhão, quebraram todo o aparelho telefônico.
Naquele instante, vendo o vandalismo dos amigos, Denis lembrou-se da lição do dia anterior. Certamente aqueles frutos não viriam de árvores boas. Apesar do medo que sentia do líder, garoto forte e agressivo, resolveu dar um basta:
— Estou fora — disse.
— Como assim? — perguntou Vitão, espantado.
— Você entendeu. Se é esse tipo de coisa que vocês costumam fazer, não são meus amigos, nem amigos de ninguém. Estou fora. Adeus.
Fez meia volta, sem se preocupar com a reação do bando, e retornou para casa. Estava triste e decepcionado, mas, ao mesmo tempo, orgulhoso por ter tido coragem de tomar uma atitude.
Ao entrar, sua mãe estranhou:
— Ué! De volta tão cedo?!...
— É, mamãe. Descobri que o melhor sanduíche ainda é o seu.
— E a turma? — indagou o pai, surpreso.
— Ficaram lá. Percebi que não me servem. Não são frutos bons.
Satisfeito, comeu com apetite o sanduíche que sua mãe preparou com imenso carinho.
Tia Célia
Célia Xavier Camargo
Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita
4) Indagar
e explicar para os Evangelizandos:
Assim como as árvores, também
somos conhecidos pelos “frutos” que produzimos. Os frutos bons são as virtudes
que possuímos: caridade, fé, esperança, mansuetude, paciência, domínio próprio.Os
frutos maus são os vícios: orgulho, egoísmo, desamor, preconceito.E você: quer
d ar bons ou maus frutos?
5)Artes:
Distribuir o desenho abaixo para
os Evangelizandos pintarem, recortarem e montarem a “Árvore e seus bons frutos”.
Escrevendo com o Coração:
Distribuir o coração abaixo feito
de retalho de EVA para as crianças confeccionarem um enfeite para lápis, a fim
de se lembrarem da aula durante o restante do ano.
6)
Cantar a música “Mensaagem de Amor” do CD Cancioneiro
Espírita:
7) Prece Final.
Subsídios
para o Evangelizador:
II – Reconhece-se O Cristão Pelas Suas Obras
SIMEÃO
Bordeaux,1863
16 – “Nem todos os que me dizem Senhor,
Senhor, entrarão no Reino dos Céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai,
que está nos Céus”. Escutai estas palavras do mestre, todos vós que repelis a
doutrina espírita como obra do demônio! Abri os vossos ouvidos, pois chegou o momento
de ouvir! Será suficiente trazer a libré do Senhor, para ser um fiel servidor?
Será bastante dizer:“ Sou cristão ”, para seguir o Cristo? Procurai os
verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas suas obras. “Uma árvore boa não
pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos”. – “Toda árvore que
não der bons frutos será cortada e lançada no fogo”. – Eis as palavras do
Mestre. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem! Quais os frutos que a árvore
do Cristianismo deve dar, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com a
sua sombra uma parte do mundo, mas ainda não abrigaram a todos os que devem
reunir-se em seu redor? Os frutos da árvore da vida são frutos de vida, de
esperança e fé. O Cristianismo, como o vem fazendo desde muitos séculos, prega
sempre essas divinas virtudes, procurando distribuir os seus frutos. Mas quão
poucos os colhem! A árvore é sempre boa, mas os jardineiros são maus. Quiseram
moldá-la segundo as suas idéias, modelá-la de acordo com as suas conveniências.
Para isso a cortaram, diminuíram, mutilaram. Seus ramos estéreis já não
produzem maus frutos, pois nada mais produzem. O viajor sedento que se acolhe à
sua sombra, procurando o fruto de esperança, que lhe deve dar força e coragem,
encontra apenas os ramos adustos, pressagiando mau tempo. É em vão que busca o
fruto da vida na árvore da vida: as folhas tombam secas aos pés. A mãos do
homem tanto as trabalharam, que acabaram por crestá-las!
Abri, pois, vossos ouvidos e vossos
corações, meus bem amados! Cultivai esta árvore da vida, cujos frutos
proporcionam a vida eterna. Aquele que a plantou vos convida a cuidá-la com
amor, que ainda a vereis dar com abundância os seus frutos divinos. Deixai-a
assim como o Cristo vo-la deu: não a mutileis. Sua sombra imensa quer estender-se
por todo o universo; não lhe corte a ramagem. Seus frutos generosos caem em
abundância, para alentar o viajor cansado, que deseja chegar ao seu destino.
Não os amontoeis, para guardá-los e deixá-los apodrecer, sem servirem a
ninguém. “São muitos os chamados e poucos os escolhidos”. É que há os
açambarcadores do pão da vida, como os há do pão material. Não vos coloqueis
entre eles; a árvore que dá bons frutos deve distribuí-los para todos. Ide,
pois, procurar os necessitados; conduzi-os sob as ramagens da árvore e
partilhai com eles o abrigo que ela vos oferece. “Não se colhem uvas dos
espinheiros”. Meus irmãos, afastai-vos, pois, dos que vos chamam para apontar
os tropeços do caminho, e segui os que vos conduzem à sombra da árvore da vida.
O divino Salvador, o justo por
excelência, disse, e suas palavras não passarão: “Os que me dizem Senhor,
Senhor, nem todos entrarão no Reino dos Céus, mas somente aqueles que fazem a
vontade de meu Pai, que está nos Céus”. Que o Senhor das bênçãos vos abençoe,
que o Deus da luz vos ilumine; que a árvore da vida vos faça com abundância a
oferenda dos seus frutos! Credes e orai!
Paz e luz!
Laura
Amei, passando para desejar um ótimo dia!
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