Aula: A boca fala do que está cheio o
coração.
Adaptável para várias idades
Bibliografia: Evangelho Segundo
o Espiritismo, cap. 21
I. Prece.
II. Acolhida e Harmonização. Duração – no máximo cinco
minutos.
1 – Exercício: Colocar um cd com música bem
suave. Quando as crianças entrarem na sala, pedir para se postarem em círculo,
fecharem os olhos e prestar atenção na música
2 – Relaxamento e respiração:
Obtido o relaxamento muscular, cada um passa a
concentrar sua atenção na respiração, inspirando naturalmente, com a boca
cerrada, retendo o ar um pouco e expirando, abrindo suavemente os lábios.
Este método de respiração, utilizado diariamente
possibilita uma renovação orgânica e, em conseqüência, maior vitalidade.
III. Atividades
1) Apresentar o tema da
aula
Hoje nós vamos aprender mais um ensinamento de
Jesus: um ida Jesus nos ensinou que nossa boca fala do que está cheio o nosso
coração.
2)Contar a seguinte estória, com
fantoches:
Você imprime as imagens, adequa o tamanho e faz os fantoches com papel, EVA ou feltro.
Joãozinho gostava muito de ficar sentado em sua
varanda observando os belos pássaros que visitavam o jardim e sua casa. D.
Maria, mãe de Joãozinho, espalhava frutas e alpiste pelo jardim, para
alimentá-los. Assim, vários passarinhos, dos mais variados tamanhos, cores e
cantos passeavam o tempo todo por lá.
Um dia o vovô de Joãozinho acercou-se dele e
perguntou:
_ Você gosta muito dos pássaros, não é, meu filho?
_ Ah, vovô, eu adoro a companhia deles.
Vovô, que não perdia nenhuma oportunidade para
ensinar o bem, falou:
_ Sabe, meu filho, que algumas pessoas ao falar
soltam flechas venenosas pela boca?
- Flechas, vovô?
- Sim, meu filho. E flechas que machucam muito.
Ainda as molham em veneno.
_ Como assim
vovô?
_ Bem, meu filho, as pessoas quando falam sobre o
mal espalham o mal. E se juntam ao que falam sentimentos ruins como a raiva, a
mágoa, a vontade de ferir o outro essas flechas ficam ainda mais fortes. A
maledicência, a mentira, os palavrões, as palavras ditas para ferir os outros
são flechas venenosas, que ferem, maltratam e entristecem.
Joãozinho ficou pensando naquilo. O vovô continuou:
_ Mas, por outro lado, existem pessoas das quais
brotam infinitos pássaros da boca.
Joãozinho se espantou.
_ Pássaros, vovô?
_ Sim, meu querido, pássaros de luz! Coloridos,
harmoniosos e que cantam e encantam a todos!
_ Como assim, vovô?
_ Essas são as pessoas que cultivam o bem. Fazem de
seu coração um jardim de amor, paz e luz. Quando falam, espalham o carinho, o
incentivo, a verdade, a paz por todos os lugares. Vivem compartilhando lindos
pássaros de luz! E você, meu filho, quer
espalhar flechas venenosas ou pássaros de luz?
Joãozinho não precisou pensar muito:
_ Ah, vovô, eu quero espalhar somente pássaros de
luz!
_ Então, meu filho, cuide dos sentimentos que você
planta no jardim de seu coração, ilumine-o com o sol que vem das palavras santas
do Evangelho de nosso Mestre Jesus, regue-o com as virtudes, e você também
espalhará pássaros de luz a todas as pessoas!
Laura Souza Machado.
3) Indagar
e explicar para os Evangelizandos:
a) O que vocês acharam da estória?
b) Vocês
conhecem alguém que espalha flechas venenosas?
c) E que
espalha pássaros de luz?
d) Você
já espalhou flechas venenosas?
f) Quantas
vezes você já espalhou pássaros de luz?
g) O que
devemos fazer para cultivar um lindo jardim em nossos corações?
4) Dinâmica:
Material:
- 2 bolas de coração
- balas
- pedaços bem pequenos de carvão
- uma mistura feita com pó de carvão e água
- papel
e lápis
Desenvolvimento:
PDistribuir papel e lápis para as
crianças.
Obs.: A
Evangelizadora do maternal deve chegar perto de cada criança e pedir que ela
fale as palavras em seu ouvido, para que a própria Evangelizadora a escreva e
dê para criança os papéis.
PPedir a elas que escrevam nos papéis
palavras que disseram para elas e que as magoaram ou entristeceram.
PEntregar um pedacinho de carvão e um
pequeno recipiente contendo a mistura de pó de carvão e água para cada criança,
pedir que elas enrolem o carvão no papel, passem na mistura de água e pó de
carvão e introduzam na bexiga de coração.
PFazê-las observar toda a sujeira que
fizeram.
PLimpar a sujeira junto com as
crianças.
PDistribuir outros pedaços de papel.
PAgora as crianças devem escrever
palavras ou frases que lhes fizeram bem.
PDistribuir várias balas para as
crianças enrolarem os papéis e introduzirem na outra bola de coração.
PEncher as bolas e pendurá-las no alto
da sala.
PPedir às crianças que fiquem embaixo
das bolas (devem estar identificadas) e perguntar a elas:
_ Qual
vocês querem que eu estoure?
_ Por
que?
Fazer
com que elas vejam que as palavras e sentimentos ruins são nocivos, “sujam”
aqueles que falam, enfeiam a vida. Já as palavras boas são doces, alegram,
consolam e fazem feliz a todos – quem as fala e quem as ouve, assim, são
pássaros de luz. Terminar dizendo:
- Vocês
querem cultivar seus corações para espalharem pássaros de luz ou flechas sujas
e venenosas?
5) Artes:
Vamos fazer juntos os pássaros de luz que
ajudaremos a espalhar pelo mundo?
Material:
Papéis Diversos, EVA, canetinhas, cola com gliter, miçangas...
Entregar os moldes para as crianças recortarem os pássaros do material que quiserem, e enfeitá-los conforme sua criatividade. Os Evangelizandos do Maternal devem receber o corpo do pássaro e a asa já recortados, para somente montar.
Molde:
MENSAGEM DE
AMOR
(Wagner Andreo
Alledo Filho)
A+ B-7 E+
A brisa que
flutua em cada quintal
A+
Traz consigo a
mensagem de que não há fronteiras
B-7 E+
A luz que
brilha no céu azul
A+
Tem a força
que faz essa canção surgir
B-7 E+
Agradeço ao
Criador
A+
Por poder
expressar essa mensagem de amor
B-7 E+
Será que o
mundo um dia vai ser assim
A+
Um pedaço de
amor dentro de cada jardim
B-7 E+
A vida que
transborda em cada ramo de flor
A+
É a mais pura
e sincera mensagem de amor
B-7 E+
Viva a vida a
cada dia sem fim
A+
Um pequeno
sorriso já basta pra mim
IV. Prece Final.
Subsídios para o Evangelizador:
Exteriorização
da alma
A boca fala do que está cheio o
coração.
Esta afirmativa de Jesus
encerra grande sabedoria.
Significa que não somente as
palavras, mas tudo o que vem do interior do homem é, de certa forma, a
exteriorização de sua alma.
As cidades são a expressão de
quem as constrói, de quem as habita, de quem as conserva.
Uma canção é a exteriorização
da alma do compositor, assim como a escultura, a arquitetura, as artes
plásticas, retratam a intimidade do seu criador.
Uma peça literária é a alma do
escritor que se mostra em forma de palavras, frases, ideias...
É assim que, pelo conteúdo das
mais variadas formas de expressão, conhecemos a natureza daquele que as produz.
Almas sábias exteriorizam
bondade, beleza, sabedoria...
Almas ignóbeis se revelam pelas
produções corrompidas na base, ideias desconexas, infelizes, viciosas...
Suas expressões artísticas
denotam baixeza e futilidade. São contraditórias e desprovidas de beleza.
Nas canções, a letra é
carregada de palavras torpes. As notas, geralmente de melodia pobre, expressam
o desarranjo da alma que, através da música, se exterioriza.
Os escultores dessa categoria
apresentam sua intimidade nas formas retorcidas, grotescas, sem graciosidade.
Comumente não causam bem-estar em quem as contempla.
Todavia, muito diversa é a
expressão artística das almas nobres...
As composições musicais
expressam sua grandeza d´alma. Produzem, em quem as ouve, profunda harmonia
íntima, pois tocam as cordas mais sutis do ser, promovendo estesia e bem-estar.
As notas musicais têm
sonoridade agradável e penetrante. A alma do artista se exterioriza e sua
sabedoria sensibiliza quem as sente, provocando emoções nobres e salutares.
É assim que a alma se mostra
através das palavras, das artes, das ciências e de todas as formas de
expressão.
Às vezes, pessoas iletradas se
apresentam com extremada beleza, através de palavras que brotam da alma como de
uma fonte cristalina, plenas de sabedoria, de afeto, de ternura.
Trabalhadores simples,
devotados, que realizam suas tarefas com dedicação e seriedade, demonstram
trazer no íntimo uma fonte de riquezas.
Poetas, escritores,
compositores, escultores, engenheiros, médicos, jardineiros, pedreiros,
arquitetos, donas de casa, paisagistas e outros tantos cidadãos mostram a alma,
através de suas realizações.
E a sua alma, como tem se exteriorizado?
Nas tarefas singelas que você
realiza...
Nas muitas palavras que você
pronuncia...
Nos conselhos que dá ao filho
ou a um amigo...
Numa carta comercial que você
escreve, ou numa declaração de amor, sua alma se exterioriza e se deixa ver...
Com suas ações, o mundo ao seu
redor fica mais belo ou mais feio? Mais alegre ou mais triste, mais nobre ou
mais pobre?
Para se conquistar a excelência
nas ações cotidianas, é preciso considerar as quatro dimensões da experiência
humana:
a dimensão intelectual, que
almeja a verdade; a dimensão estética, que almeja a beleza, a dimensão moral,
que almeja a bondade, a dimensão espiritual, que almeja a unidade.
E gravitar para a unidade
Divina, é o objetivo final da Humanidade.
Busque plantar em sua alma a
verdade, a bondade e a beleza.
Mas considere que a verdade é o
solo mais propício para que germinem a bondade e a beleza.
Pense nisso! Vale a pena!
Invista na sua alma!
Redação do Momento Espírita.
Em 07.06.2010.
Em 07.06.2010.
Paz e luz!
Laura
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