Lindo"

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Aula: “O óbulo da viúva.” - Maternal



Aula: “O óbulo da viúva.”
Turma: Maternal  – Sala Meimei

I – Acolhida e Prece.
  II – Harmonização.
 III – Dinâmica
      Material:
- Caixinhas de presente – em número igual ao número de Evangelizandos. No exterior todas as caixinhas devem ser iguais – pequenas, bonitas, enfeitadas com papel de presente e laços de fita. Metade das caixinhas deve ter em seu interior dois bombons, a outra metade duas bolinhas de jornal amassado em forma de bombom.
Desenvolvimento:
Dividir a turma em duplas. Colocar os Evangelizandos sentados em duas fileiras, uma de frente para a outra, a uma distância de aproximadamente 40 cm.
Dizer que ganharão um presente mas só poderão abri-lo quando forem autorizados. Enquanto estiver distribindo as caixinhas dizer que todos os pesentes são iguais, e que você teve o auxílio de uma vizinha para embrulhá-los.
Quando todas as caixinhas tiverem sido distribuídas dar o comando para que eles abram o presente. Observar a reação dos Evangelizandos. Simular espanto. Dizer: - mas o que será que aconteceu? Minha vizinha se enganou, os bombons de jornal eram para serem usados na aula. Meu Deus, e agora? Como vamos fazer?
Estimule a reação dos Evangelizandos. Espere para ver se aqueles que ganharam os bombons irão dividi-los com os que ganharam o jornal. Se não dividirem, leve-os a fazerem isso com carinho e já entrando no tema da aula. Se algum disser: - mas  eu só tenho dois bombons! Diga que conheceão nessa aula uma história do tempo do Mestre Jesus  que irá mostrar uma senhora que tinha muito pouco, mas mesmo assim ofertou com alegria.
IV – Atividades
1)    Passar o vídeo Midinho: A Oferta da Viúva Pobre:



2)    Conversar sobre o conteúdo da explicação do tema e  do vídeo.

3)    Labirinto:


4)    Arte.
Vamos colorir essa gravura da história que aprendemos hoje?
Obs.: Colocar uma lixa de parede por baixo do papel, as crianças deverão pintar com giz de cera assim a pintura ficará texturizada.







5)    Cantar a música “Prece”:

Letra:
Prece
Agradecemos Senhor, 

Esses momentos de paz.

Que te sentimos aqui, 
Em vibrações fraternais.

Na estrada da vida conduz-nos ao bem

Na alegria e na dor, na dor.


Seja o amor nossa bandeira de luz amado Mestre Jesus



Subsídios para o Evangelizador:

Wilson Longobucco 


Caridade não se confunde com filantropia 

Diz o texto evangélico, narrado por Marcos, 12:41; passagem significativa, em que estando Jesus sentado defronte do gasofilácio, a observar de que modo o povo lançava ali o dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o deitavam em abundância. Nisso, veio também uma pobre mulher que apenas deitou duas pequenas moedas do valor de dez centavos cada uma.

Chamando então seus discípulos, disse-lhes: "Em verdade vos digo que esta pobre mulher deu muito mais do que todos os que antes puseram suas dádivas no gasofilácio; por isso que todos deram do que lhes abunda, ao passo que ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o que tinha para seu sustento”. 

Jesus se refere àqueles que doam do que lhes sobra, e que fazem questão de serem reconhecidos pelo que fazem. Ao passo que aquela mulher, pelo contrário, doou o que fazia falta; tudo que tinha para seu sustento. Praticou a verdadeira caridade. 

Existe uma grande diferença entre caridade e esmola. Na esmola damos o que de fato está sobrando; e muitas vezes o fazemos para nos livrar do pedinte. Doamos uma pequena moeda e pronto, afastamos imediatamente a pessoa que nos importuna. Isso, pelo contrário, é verdadeiramente uma autêntica descaridade; pois humilhamos à pessoa. 

A caridade é diferente. Virtude por excelência; constituiu a mais alta expressão do sentimento humano. Fazer caridade é doar eternamente; saber ouvir, ser atencioso, dar carinho, respeitar os idosos, abraçar os deficientes físicos etc. 

No entanto, a caridade não pode confundir-se com filantropia; que não deixa de ser ajuda ao semelhante. E quem são os filantropos? São indivíduos que destinam altas somas para obras de incontestáveis valores. São os que financiam os setores da Ciência, das Artes, da Música etc. Podemos até citar como um dos maiores filantropos do mundo o Sr. Bill Gates, dono da Microsoft, o maior programa de processamento da Internet. Ele faz doações altíssimas, de 1, 2 bilhões de dólares; inclusive para o Brasil. 

Outro grande filantropo foi o Sr. Roberto Marinho, recentemente desencarnado, com a Fundação que leva o seu nome. Outro grande filantropo brasileiro, e também já desencarnado, foi o nosso Airton Sena, campeão da Fórmula 1. Alias; continua sendo, através da sua fundação que hoje é dirigida por sua irmã Viviane Sena, onde são financiados grandes empreendimentos de caráter assistencial. 

Como o querido leitor pôde perceber, a caridade toma aspectos diferentes; não custa nada. É espontânea; não espera recompensa. Tem como finalidade ajudar sem olhar a quem. 

A caridade para ser praticada nada exige, e, no entanto, tudo oferece. Pode ser caridoso o homem que nada detém e é capaz de amar até ao sacrifício da própria vida. Enquanto que o filantropo se exalça, mediante o excedente de que salutarmente se utiliza, na preservação do bem, na edificação da beleza, na manutenção da saúde. 

Para a legítima caridade é imprescindível a fé, sem o que não lobriga a transcendente finalidade. Sem embargo, para a aplicação filantrópica, basta um arroubo momentâneo, uma motivação estimulante, uma explosão idealista. A caridade é sobretudo cristã e esteve sempre presente em toda a vida de Jesus, seu insuperável divulgador e expoente, porque repassa todas as suas doações com o inefável amor,mesmo quando visitado pelo impositivo da energia. 


A filantropia, não obstante o valioso tributo de que se reveste, independe da fé, não se caracteriza pelo sentimento cristão, é irreligiosa, brotando em qualquer indivíduo, mesmo entre déspotas ou estróinas, vaidosos ou usurpadores, o que significa já avançado passo de elevação moral. 

Ideal, porém, seria o filantropo atingir a mais alta expressão do seu investimento, culminando na caridade que transforma o próprio doador como alguns hão logrado. 

A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nosso iguais, ou nossos superiores. 

O apóstolo Paulo, o incomparável pregoeiro das verdades eternas, melhor do que ninguém, escrevendo aos Coríntios a sua Primeira Carta, nos versículos 1 a 7 e 13 no Capítulo XIII, definiu a caridade na sua máxima significação: "Mesmo quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade serei como o bronze que soa ou um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom da profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria." • 

Dados Bibliográficos 

O Evangelho Segundo o Espiritismo edição FEB. 

O Livro dos Espíritos - edição FEB. Estudos Espíritas - Joanna de Angelis. 
Revista Internacional de Espiritismo Dezembro de 2003
Nota: O autor integra o movimento espírita como divulgador e pesquisador da Doutrina Espírita. 
Texto retirado do site:


IV. Prece Final.
Paz e Luz!
Laura

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Paz e Luz!
Laura

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