Lindo"

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Aula: “Amai os vossos inimigos.” 1º Ciclo



Aula: “Amai os vossos inimigos.”
Turma: 1º Ciclo – Sala Dr. Bezerra de Menezes
I – Acolhida e Prece.
  II – Harmonização.
III. Dinâmica.
IV. Atividades
  1)     Explicar aos Evangelizandos que o tema da aula é “Amai os vossos inimigos”. Jesus nos ensinou que devemos amar os nossos inimigos e fazer bem aos que nos odeiam. Também explicou que se alguém nos bater em uma face devermos oferecer a ougtra.
No AntigoTestamento Moisés ensinara que devemos amar os amigos e odiar os inimigos. Também estabelecera a chamada “Lei de Talião”, olho por olho, dente por dente, o que significava que as pessoas poderiam “dar o troco” quando fossem atacadas, ou seja, que quem  fosse ofendido poderia parar com a mesma moeda.
Nosso Mestre Jesus, entretanto, veio dar cumprimento à vontade de Deus, nosso Pai,  nos trazendo a Lei do Amor. Ensinou-nos que violência gera violência, que a cada ação que praticamos recebemos de volta uma reação, assim devemos amar os nossos inimigos, pois quem nos faz mal está, na realidade, fazendo mal a si mesmo.
É verdade que ainda não conseguimos sentir por uma pessoa que só nos trata mal o mesmo carinho que temos pelos nossos pais, amigos e todos que nos tratam bem. Mas ao perdoar as ofensas recebidas e desejarmos o bem a quem nos faz ou deseja o mal estaremos exercendo a Lei do Amor e da Caridade, nos tornando seres melhores e contribuindo para a evolução do nosso planeta.
Ao ensinar que devemos dar a outra face Jesus não disse que devemos dar o nosso rosto para os outros baterem. Ele usou de uma comparação para nos ensinar que diante de qualquer mal que nos chegue devemos mostrar a face oposta, ou seja, o bem que existe naquela situação.Vamos prestar muita atenção ao teatro que apresentaremos para entender um pouquinho isso:
     
   2)    Teatro de Fantoches:
Personagens:
Orlando
Pedro
Professora
Amigos de Pedro
Sr. Onofre
         Caminhando apressado rumo à escola, Orlando encontrou um grupo de colegas com quem estava tendo problemas. Sem motivo, desde algum tempo, Pedro tomara-se de antipatia por ele e passara a tratá-lo mal em qualquer lugar onde estivesse.

         Por isso, vendo que o grupo se aproximava, Orlando ficou preocupado.

         E não deu outra. Passando por ele, Pedro jogou a mochila de Orlando no chão, numa atitude provocadora, e depois se afastou dando uma gargalhada.

         Orlando, porém, não reagiu. Com tranqüilidade, abaixou-se, apanhou a mochila, e continuou seu trajeto como se nada tivesse acontecido.

         Na escola, enquanto a professora escrevia no quadro-negro, Pedro levantou-se de sua carteira e jogou todo o material de Orlando no chão.

         Ouvindo o barulho, a professora virou-se. Pedro, já no seu lugar, ria disfarçadamente, acompanhado pelos demais alunos.

         — O que houve, Orlando? — perguntou ela ao ver os cadernos e livros espalhados no chão.

         Recolhendo o material, o menino desculpou-se:

         — Não foi nada, professora. Derrubei sem querer.

         E isso se repetia todos os dias. Pedro encontrava sempre novas maneiras de agredir o colega: no jogo de futebol, na escola ou na rua.

         Orlando nunca reagia, o que deixava Pedro cada vez mais irritado.

         Certo dia, Orlando estava passeando no parque quando viu Pedro e sua turma que vinham em sentido contrário. Tentou se esquivar, mas não teve jeito. Eles o encurralaram de encontro a um muro.

         Orlando desceu da bicicleta, enquanto os garotos o cercavam. Pedro aproximou-se com ar ameaçador.

         — É agora que eu lhe arrebento a cara, seu pirralho!

         E assim dizendo, levantou os punhos cerrados, prontos para espancar o outro. Orlando continuou olhando-o sem dizer nada.

         — Vamos, seu covarde! Lute!

         Mas Orlando continuou calado, embora lágrimas surgissem em seus olhos.

         A turma ria, incentivando Pedro que, cansado de esperar, partiu para cima do menino.

         Nisso, o Sr. Onofre, que lá passava, viu o que estava acontecendo e correu para socorrer Orlando. O bando, assustado, saiu correndo, mas ainda a tempo de ouvir o Sr. Onofre perguntar:

         — Sabe quem são aqueles meninos? Quer que os siga?

         Enxugando as lágrimas, o pequeno Orlando respondeu:

         — Não. Não foi nada. Eles não fizeram por mal. Deixe-os ir embora, senhor.

         Apesar de admirado, o Sr. Onofre respeitou a vontade de Orlando. E, depois de se certificar de que ele estava bem, afastou-se, aconselhando-o a tomar cuidado porque a turma poderia voltar.

         Na tarde do dia seguinte, Orlando saíra para fazer uma tarefa e viu Pedro que vinha de descendo a rua. Certamente estivera fazendo compras para sua mãe, porque trazia uma sacola na mão.

         De súbito, tentando ajeitar melhor a sacola, Pedro não viu um buraco no asfalto. Desequilibrou-se e caiu sobre o meio-fio, batendo a cabeça na quina da calçada. Um filete de sangue escorreu pela sua testa. Sentindo muita dor, Pedro gemia.

         Orlando aproximou-se, atencioso:

         — Você está bem? Quer ir para um hospital? Está ferido e precisa de cuidados.

         Surpreso ao ver quem o estava socorrendo, Pedro respondeu meio sem jeito:

         — Não foi nada. Foi só um susto.

         — Graças a Deus! Quer que o ajude a chegar em casa? — perguntou Orlando, recolhendo os tomates e cenouras que estavam espalhados pelo chão.

         Pedro estava perplexo. Não entendia porque Orlando mostrava-se tão bondoso com ele. Pensativo, ficou olhando para o garoto à sua frente. Afinal, não se conteve:

         — Orlando, você tem muitos motivos para me detestar. Trato-o muito mal e não perco oportunidade de desafiar, humilhar e diminuir você perante os colegas. Por que está me ajudando?!...

         — Porque aprendi que não se deve retribuir o mal com o mal — respondeu o garoto com simplicidade.

         Espantado com a resposta do colega, Pedro falou:

         — Agora entendo porque nunca aceitou uma provocação. Mas com quem foi que aprendeu essas coisas?

         — Com Jesus. A professora da aula de Evangelização Infantil, do Centro Espírita que frequento, falou sobre esse assunto outro dia. Jesus ensinou que devemos retribuir o mal com o bem. Que se alguém nos bater numa face, devemos apresentar a outra. E, mais do que isso, que devemos amar, não apenas os nossos amigos, mas também os inimigos. É isso.

         Calado, Pedro ouviu as explicações de Orlando. Na verdade, naquele momento se deu conta de que nunca havia conversado com ele, e não sabia como era, nem o que pensava. Agora, ouvindo-o, percebeu que Orlando era diferente dos outros colegas, mais consciente e responsável, apesar da pouca idade.

         Pedro sentiu, naquele instante, que o rancor e a animosidade tinham desaparecido do seu coração.

         — Obrigado! — disse simplesmente, afastando-se.

         No domingo, ao chegar ao Centro, Orlando teve uma grata surpresa.

         Lá estava Pedro, todo sorridente, embora um pouco encabulado, para também participar da aula de evangelização.
Tia Célia
   3)    Conversar sobre o conteúdo da explicação do tema e do Teatro.
  4)    Jogo de Memória do Amor – Ampliar os quadradinhos abaixo, recortá-los, colá-los em uma cartolina, embaralhá-los e colocá-los em cima da mesa, virados para baixo. Cada Evangelizando deverá virar duas cartas, formando os pares,  como em um jogo de memória comum.

Onde todos atirarem pedras


Ofereça uma flor


Quando alguém estiver indo pelo caminho errado


Mostre o caminho certo





 Quando tudo estiver na escuridão



Acenda você uma luz, iluminando a escuridão


Quando a terra dos corações
estiver seca


Que seja você a regá-la

 Quando alguém estiver chorando


Seja você fonte de consolo




Um dia um homem especial nasceu na Itália, em uma região da Úmbria, chamada Assis.

Ele ficou conhecido como Francisco de Assis, pois foi em Assis que ele nasceu.

Aquele homem era muito especial, porque entendeu em seu coração o que Jesus pretendeu dizer quando falou sobre oferecer a outra face.

Sua vida foi um hino de paz, e sua oração ficou imortalizada nas páginas da história, como a Oração de São Francisco de Assis.  Vamos cantá-la com muito amor:
 


   5)     Pedir aos Evangelizandos que dividam a oração de São Francisco entre si, e, baseando-se no jogo da memória, façam desenhos evidenciando o "dar a outra face" - mostrando que devemos levar amor onde houver ódio, perdão onde houver ofensa e assim por diante. Juntar os quadros feitos e montar um lindo painel que deverá ficar exposto.


Subsídios para o Evangelizador:
Quando falou que se alguém nos batesse numa face, deveríamos oferecer a outra, expressou um grandioso ensinamento que, se levado em conta, teríamos a solução para todas as situações desagradáveis que surgissem em nossa vida.

Oferecer a outra face não quer dizer dar o rosto para bater. É uma metáfora que sugere que se a situação nos chega de forma desagradável, devemos mostrar a face oposta.

Dar a outra face é mudar a paisagem, é uma ação positiva diante de uma negativa.

Assim, quando todos atiram pedras, ofereça uma flor.

Quando todos caminham para o lado errado, mostre o passo certo.

Se tudo estiver escuro, se nada puder ser visto, acenda você uma luz, ilumine as trevas com uma pequena lâmpada.

Quando todos estiverem chorando, dê o primeiro sorriso; não com lábios sorridentes, mas com um coração que compreenda, com braços que confortem.

Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, ensine, começando por aprender, corrigindo-se a si mesmo.

Quando alguém estiver angustiado, mostre-lhe a face do conforto.

Se encontrar alguém em desespero, acene com a esperança, mesmo que isso seja um desafio para você mesmo.

Quando a terra dos corações estiver seca, que sua mão possa regá-las.

Quando a flor do afeto estiver sufocada pelos espinhos da incompreensão, que sua mão saiba arrancar a praga, afagar a pétala, acariciar a flor.

Onde haja portas fechadas para o entendimento, leve a chave da concórdia e da compreensão.

Onde o vento sopra, frio, enregelando corações, que o calor de sua alma seja proteção e abrigo.

Se alguém caminha sem rumo, mostre-lhe as pegadas que conduzem a um porto seguro.

Onde a crítica azeda for o assunto principal, ofereça uma palavra de otimismo, um raio de esperança, uma luz que rompe as trevas e clareia o ambiente mental.

Quando todos parecerem perdidos, mostre o caminho de volta.

Quando a face da solidão se mostrar como única alternativa na vida de alguém, seja uma presença que conforta, ainda que uma presença silenciosa.

Onde o manto escuro da morte se apresenta como um beco sem saída, fale da vida exuberante que aguarda os seres que fazem a passagem pela porta estreita do túmulo.

Seja você a oferecer a face sorridente e otimista da vida, onde a tristeza e o pessimismo marcam presença.

Pense nisso!

Num dia, que não vai muito distante, um homem especial nasceu na região da úmbria, na Itália.

Ele ficou conhecido como Francisco de Assis, pois foi em Assis que ele nasceu.

Aquele homem singular sabia o que Jesus pretendeu dizer quando falou sobre oferecer a outra face.

Sua vida foi um hino de paz, e sua oração ficou imortalizada nas páginas da história, como a oração de Francisco de Assis.

Ele pede ao senhor: "faze de mim um instrumento da tua paz".

Onde houver ódio, faze que eu leve o amor.

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.

Onde houver discórdia, que eu leve a união.

Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

Onde houver erros, que eu leve a verdade.

Onde houver desespero, que eu leve a esperança.

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Eis um homem que foi um verdadeiro instrumento da paz.


IV. Prece Final.

Paz e luz,
Laura.




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Paz e Luz!
Laura

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